A algum tempo tenho ouvido falar de Mallu Magalhães e Vanguart como os maiores expoentes da volta do “Folk Music” na mídia, pelo menos a brasileira.
Como nunca me interessei por esse tipo de música, não tinha uma opinião formada sobre o assunto. Na verdade “Folk”, pelo menos pra mim, era como um bom livro que a gente deixa pra ler depois.
Mas eis que cai no meu colo, literalmente “de pára-quedas”, o filme “No Direction Home – Bob Dylan” de Martin Scorsese.
Como já declarei aqui no Blog, Scorsese é um de meus diretores preferidos, e por se tratar de um trabalho de sua autoria, finalmente iria tirar o velho livro da estante.
O filme não somente dá uma introdução ao início da carreira de Bob Dylan e de sua consagração como "Pop Star" mundial, mas também uma aula introdutória da música Folk americana e o que ela representou para aquele país nos anos 60.
A película mostra um resumo dos importantes nomes da música folk que viriam a moldar o estilo musical do jovem de origem Judeu-Russa, Robert Allen Zimmerman.
Artistas como Woody Guthrie, Peter Seeger. A influência da literatura “beatnik” de Jack Kerouac, especialmente o livro “On The Road” (1957). O turbilhão causado pela transição do folk pro rock´n´roll em 1965 na época dos discos "Bringing It All Back Home" e “Highway 61 Revisited”, onde a turma da “ala de esquerda” e do “protesto” contestavam e criticavam Bob Dylan por sua inevitável “evolução” musical para os instrumentos elétricos.
Pra mim que nunca me aprofundei muito no assunto, o filme foi um bom resumo de toda essa “coisa” da música folk e sua importância social e cultural na indústria do entretenimento.
A partir daí, a minha busca sobre um conceito pessoal dos dois garotinhos citados no início do “post” se tornou insignificante e irrelevante.
Abaixo deixo o "trailer" de "No Direction Home" , e um trecho do concerto no Royal Albert Hall em 1966, onde as vaias ,por parte da platéia, mostram o momento "controverso" em sua carreira.
Anselmo
Anselmo,
ResponderExcluirMe parece uma dica muito boa.
Acontece a mesma coisa comigo. Nunca parei para conhecer a fundo o estilo e nem mesmo o som do Dylan. Devo ter algum problema, mas suas músicas não me tocam.
Um dia eu faço igual a você (não, por enquanto).
Sandro
Ah, eu amo Dylan! E como tu disse no post, depois que se mergulha no folk e escuta coisas como Odetta, Woody Guthrie, Peter Seeger, Gillian Welch, Joni Mitchell, Simon & Garfunkel, Arlo Guthrie (filho do Woody), Joan Baez... fica mesmo difícil de ouvir Malu Magalhães e Vanguart e achar particularmente relevante, né? Para mim, falta "sangue" neles (não sei bem como explicar).
ResponderExcluirEste site é mto bom: www.folkalley.com Dá para escutar folk a hora que quiser! :D
parabéns pelo blog, mto interessante.
Aeh Lou...valeu o comentário!!!!!
ResponderExcluirAnselmo
Pertenço a uma geração de portugueses que cresceram sob a influência dessa folkmusic interventiva norte americana e, em português (de Portugal), por José Afonso e seus amigos (José Afonso que me iniciou nas canções), em português do Brasil, pelo Chico, Nara, Elis, Jair e a sua extraordinária "Disparada" e tantos outros... logo, gosto de muita coisa do Dylan, sim.
ResponderExcluirComo gostei do "Minerva Pop", não vos dou um "arraso" por terem deixado um link para aqui sem fingirem sequer terem lido o texto do meu blog que estavam visitando... como deve fazer-se. :-)))
Abraço.
Samuel, primeiramente obrigado pelo retorno.....e para justificar minha visita, deixei um comentário no seu Blog....
ResponderExcluirAnselmo