Existe aquela máxima que diz: “Para ser imortal basta fazer uma única coisa notável”. Nesses casos temos celebridades que fizeram mais de uma obra incrível, e por isso são chamados de gênios.
Esses gênios, apesar de eternos e de suas obras estarem sempre disponíveis (algumas até intrínsecas em nossas vidas), vem e vão na mídia de forma cíclica, podem ser redescobertos a cada 10 ou 50 anos.
Seguindo essa linha de raciocínio bem particular, gostaria de citar um artista que a exemplo de Mozart e Beethoven, parece que está voltando à mídia: Antonio Vivaldi.
Vivaldi nasceu em Veneza, Itália, em 1678. Foi um importante compositor e músico da “Era Barroca”, por ser um sacerdote ruivo ficou conhecido como o “Padre Vermelho”.
Tornou-se padre em 1703, mas devido a problemas de saúde foi liberado das obrigações religiosas, voltou-se para o ensino de violino num orfanato de moças chamado Ospedale della Pietà em Veneza.
Temos contrapontos interessantes em sua obra. J.S.Bach era admirador confesso de Vivaldi , transcrevendo suas obras para piano. Já o maestro e compositor Igor Stravinsky dizia que Vivaldi não teria escrito centenas de concertos mas um único, repetido centenas de vezes.
Mesmo como sacerdote, existem teorias de Vivaldi ter tido vários casos amorosos, um deles com a cantora Anna Giraud.
Voltando ao início de nosso “post”, tenho o palpite que vamos ouvir falar mais de Vivaldi no futuro. Temos o filme estrelado por Joseph Fiennes, o livro “As Virgens de Vivaldi” de Barbara Quick (Bertrand Brasil), “O Enigma Vivaldi” de Peter Harris (Relume Dumara).
A idéia central desse “post” não é o de explicar Vivaldi, para isso sugiro uma pesquisa maior. Mas para quem quiser ouvir suas principais obras, podemos citar “As Quatro Estações”, “Gloria”, "Nulla In Mundo Pax Sincera”, “Concerto para Flauta ( O Pintassilgo)”.
Abaixo segue um vídeo o violinista britânico Nigel Kennedy tocando “Primavera” (Quatro Estações).
Anselmo
Parabens...muito legal o blog...vou colocar um link no meu....abraços...
ResponderExcluirOi Sandro e amigos! Passei aqui depois do comment no meu blog. Adorei conhecer o de vcs, tem uma cultura vasta e o texto prende a atenção. Estão convidados par voltar sempre no Primeira Gota. Eu volto por aqui tb. beijos!!!
ResponderExcluirSó o fato de ser uma inspiração para J.S.Bach já coloca Vivaldi no pináculo dos Deuses da música.
ResponderExcluir(Há quem diga que as transcrições de Bach para algumas obras de Vivaldi, se fossem feitas nos dias de hoje, seriam consideradas plágios, mas na época não existia uma noção para isso - mas, em se tratando de Bach, convenhamos, seria uma blasfemia se posicionar contra, ñ?).
Dizem as más línguas que foi Stravinsky que disse tal asneira sobre Vivaldi, sugerindo que o Padre Rosso tinha composto o mesmo concerto 600 vezes - se foi ou não isso é um interessante tópico para se pesquisar. Mas a verdade é que, só as 4 estações de Vivaldi superam em anos-luz de distância qualquer obra de Stravinsky, tanto em qualidade e em número de execuções.
Belo post! Abrassssssssssssssss
Obrigado a todos pela paticipação. Podem contar com nossa audiência no blog de vocês.
ResponderExcluirAbraços,
Sandro