Nesse último dia 25 de Dezembro, ganhei de presente do meu irmão o livro "Uma temporada no inferno com os Rolling Stones", de autoria de Robert Greenfield, o cara além de escritor e jornalista, foi editor da revista Rolling Stone de 1970 a 1972 em Londres. O livro foi lançado nos Estados Unidos em 2006, e no Brasil no final de 2008 pela editora ZAHAR.
Não é novidade pra ninguém que a história é sobre o período em que os Stones se mudam para a Riviera Francesa, pra fugir de uma dívida milionária em impostos com a receita Federal da Inglaterra, gravar um disco e iniciar uma turnê americana pra “levantar” uma boa “grana”.
Esse foi um período marcado pelos resultados dos excessos dos maiores nomes do Rock´n´Roll como Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix e do fundador e parceiro dos Stones, Brian Jones.
A primeira parte do livro é bem cansativa, parece um desfile de “celebridades da revista Caras” viciados em Heroína . O autor busca descrever alguns dos personagens (sendo Keith Richards o ator principal), e explicar o momento em que a banda está na carreira.
A partir do “capítulo 8” a história tem algum “dinamismo” ou informações que os fãs têm realmente interesse, como o porão onde foram gravadas as músicas, o caos que inspirou as composições, a forma que os outros Stones eram tratados por Keith e Jagger (principalmente o coitado do Mick Taylor), à participação de Anita Pallenberg (que trocou Brian por Keith), as mixagens, etc.
Não é novidade pra ninguém que a história é sobre o período em que os Stones se mudam para a Riviera Francesa, pra fugir de uma dívida milionária em impostos com a receita Federal da Inglaterra, gravar um disco e iniciar uma turnê americana pra “levantar” uma boa “grana”.
Esse foi um período marcado pelos resultados dos excessos dos maiores nomes do Rock´n´Roll como Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix e do fundador e parceiro dos Stones, Brian Jones.
A primeira parte do livro é bem cansativa, parece um desfile de “celebridades da revista Caras” viciados em Heroína . O autor busca descrever alguns dos personagens (sendo Keith Richards o ator principal), e explicar o momento em que a banda está na carreira.
A partir do “capítulo 8” a história tem algum “dinamismo” ou informações que os fãs têm realmente interesse, como o porão onde foram gravadas as músicas, o caos que inspirou as composições, a forma que os outros Stones eram tratados por Keith e Jagger (principalmente o coitado do Mick Taylor), à participação de Anita Pallenberg (que trocou Brian por Keith), as mixagens, etc.
Existem muitas “matérias” e “sinopses” na internet sobre o livro, por isso, ao invés de falar sobre o que já foi dito, seguem abaixo assuntos referentes a personalidades que constam no texto, as quais acho interessante a pesquisa sobre seus trabalhos:
Gram Parsons - (Byrds e Burrito Brothers) – Considerado um dos “grandes artistas populares” pela revista Rolling Stone, músico country, morreu de overdose de heroína em 19 de setembro de 1973, aos 26 anos de idade. Conforme o livro, Keith Richards tinha mais afinidade com Parsons do que com Mick Taylor. A influência da música country em canções como "Sweet Virginia" e "Sweet Black Angel" do Exile on Main St. é reconhecida por muitos como resultado dessa amizade, o que já havia ocorrido anteriormente com “Wild Horses”.
Jimmy Miller - (23 de março de 1942 – 22 de outubro de 1994), nasceu mo Brooklyn, New York, produtor musical responsável pelos “últimos grandes trabalhos” dos Rolling Stones sendo Beggars Banquet (1968), Let it Bleed (1969), Stick Fingers (1971) e Exile on Main Street (1972).
Miller foi responsável pela produção de álbuns fundamentais para os fãs de Rock Pesado, “Overkill” e “Bomber””(ambos de 1979) do Motorhead , New Hope for the Wretched (1980) do Plasmatics (o qual Miller não terminou devido ao vício em heroína).
O último trabalho importante foi “Screamadelica” com o Primal Scream, um dos marcos do “indie rock”.
Canções - das 18 faixas do álbum, cerca de um terço é anterior ao tempo que a banda passou no sul da França. “Sweet Virginia”, “Sweet Black Angel”, “Loving Cup”, “Stop Breaking Down” e “Shine a Light”, foram gravadas na época de Let it Bleed e Stick Fingers.
Exile on Main St. - o álbum não é um trabalho “fácil” de assimilar, é basicamente composto de canções cruas e tocadas "no tempo/rítmo" de músicos viciados em heroína, e por mais que a mixagem posterior tente “acertar”, a essência é essa mesma.
Muitos críticos (principalmente os americanos) “endeusam” o álbum, o qual parece que foi feito “sob medida” para aquela nação. (será que para resolver os problemas financeiros da banda?) Não é por acaso um dos discos preferido de Bruce Springsteen.
Eu fico com a opinião de quem participou diretamente daquilo (conforme consta no livro de Robert Greenfield), Mick Jagger: “É um pouco supervalorizado, para ser sincero. Não contêm tantas músicas excepcionais como os discos anteriores. O instrumental é bastante bom. Tem uma qualidade crua, mas não creio que no geral, seja tão bom assim... Não acho que seja nosso melhor trabalho. Também não tem letras boas. A gente extrapolou completamente”.
Quanto às críticas negativas, Keith Richards tem a melhor resposta aos críticos: “Ah, você sabe tudo, não é?”
Seguem abaixo alguns vídeos desse álbum dos Stones.
Anselmo
Boa...
ResponderExcluirLivros sobre os bastidores sempre são interessantes. Em se tratatando de uma banda deste porte, deve ter muita coisa interessante.
Detalhe, este Robert Greenfield, é o mesmo autor da biografia do Bill Graham, já comentada por mim aqui no blog.
Sandro