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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

STEREOPHONICS NO BRASIL - Salve seu ano

Bem, todos sabem o quanto este 2010 foi divertido para aqueles que curtem torrar uma grana em shows de seus artistas preferidos. Para quem gosta, vale a pena, testemunho deste blogueiro que vos escreve.

Depois de tanta coisa (leia aqui) o ano está acabando e restam poucas atrações. Então o post de hoje é uma grande dica.

Se você perdeu este monte de show que já rolou. Se você vacilou e não garantiu lugar para o último festival do ano (Planeta Terra) que acontece no próximo sábado e cujos ingressos estão esgotados faz quase dois meses. Se você não teve tempo, coragem, paciência ou dinheiro para correr atrás dos ingressos para o Paul McCartney. Se você mora em São Paulo. Trago a solução.

Ponha todas suas fichas no show desta quinta-feira no CitiBank Hall. Direto do País de Gales (mais aqui) receberemos pela primeira vez no Brasil: Stereophonics. Na minha opinião a satisfação é garantida.

Originalmente um trio, a banda foi formada em 1992 pelo baterista Stuart Cable, pelo baixista Richard Jones e pelo sensacional vocalista, guitarrista (ocasional piano) Kelly Jones. A voz de Kelly merece uma citação especial. Rouco na medida certa, é um de meus vocalistas preferidos em atividade.

Com esta formação eles lançaram quatro discos. "Word Gets Around" (1997), "Performance and Cocktails" (1999), "Just Enough Education to Perform" (2001) e "You Gotta Go There to Come Back" (2003). Sinceramente não sei dizer qual é o melhor. Depende da época meu gosto muda. Considero todos ótimos.

Ainda em 2003, Stuart Cable saiu da banda e o Stereophonics tornou-se um quarteto com a entrada do argentino Javier Wayler na bateria e Adam Zindani como guitarrista. Seguiram-se o sensacional "Language.Sex.Violence.Other?" (2005), disco que traz o maior sucesso do grupo, "Dakota", depois veio "Pull the Pill" (2007), talvez o trabalho mais fraco e por fim o recente "Keep Calm and Carry On" (2009).

Em tese o show que veremos faz parte do final da turnê de divulgação deste último album. Digo em tese porque pelo que pesquisei nos shows de outubro eles não priorizaram este disco e tocaram muita coisa dos dois primeiros trabalhos.

É esperar para ver. O certo é que eles não usam um setlist padrão e a variação das músicas é uma constante. No show que deve ter entre 20 e 25 músicas eu arricaria nove como certas, pois estiveram em todas as apresentações dos últimos meses.
São elas:
"A Thousand Trees", "More Life in a Tramps Vest" e "Local Boy in the Photograph", "Just Looking", "The Bartender and the Thief", "Pick a Part That's New", "Have a Nice Day", "Maybe Tommorrow" e "Dakota".

Enfim, ainda dá tempo. Apesar de pouco badalada (principalmente no Brasil) e vista por muitos como uma banda de segundo escalão, o Stereophonics com seu rock básico e honesto é muito melhor do que a imensa maioria das "novidades" britânicas que aparecem a cada mês e são pintadas como a salvação da música.

Se não for possível ir ao show, curta as amostras que deixei aí embaixo. São ""A Thousand Trees", "Have a Nice Day", "Maybe Tomorrow" e Dakota". Todas com clipes lindos, outra característica do Stereophonics. Quem sabe não bate uma vontade em cima da hora?


Sandro







3 comentários:

  1. Não esqueça que ainda teremos esse ano STONE TEMPLE PILOTS !!!

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  2. O foda é ver esses shows e saber que o Primus tocará na Argentina e Chile e por aqui nada...

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  3. Rafael, provavelmente eu vou passar o STP. Meu últomo show da maratona 2010 deve ser o Buzzcocks na próxima quinta. Respeito a banda, acho que o show vai ser legal, mas não é das minhas preferidas.

    Anônimo, com tanto show que rolou em 2010, reclamar da falta de um Primus? Gosto é gosto, mas para mim o virtuosismo deles me dá nos nervos. Enfim, tem gente que gosta até de Rush...

    Abraços,

    Sandro

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