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Como forma pessoal de comemorar o aniversário do festival e me “interar” mais do assunto, comprei o livro “Aconteceu em Woodstock” de Elliot Tiber (e Tom Monte).
Elliot Tiber (Elliot Teichberg -1935) designer e escritor, um dos responsáveis pela realização do Festival de Woodstock na cidade de Bethel (EUA) em 1969. Foi professor de redação e atuação da New School University and Hunter College, em New York. Trabalhou em programas da CNN, NBC, CBS, e de diversas emissoras no mundo. Viveu com o diretor e professor belga Andre Ernotte, que adaptou o livro High Street (de autoria de Tiber) para o cinema, o qual ganhou diversos prêmios. Está engajado no projeto “Festival Gaystock”.
Quando comprei o livro, imaginava que encontraria informações inusitadas e casos curiosos dos artistas e produtores que realizaram o festival, no entanto, para minha grata surpresa, o texto vai muito além.
Para simplificar o assunto, o livro tem 300 páginas. Nas primeiras 100 temos um resumo da vida desafortunada do autor na desolada e abandonada cidade de Bethel e no falido hotel onde vivia com seus pais. A descoberta de sua homossexualidade e o sofrimento de ser “judeu” e “gay” numa sociedade conservadora americana nos anos 60, é "narrado" com humor brilhante.
Nas 100 páginas intermediárias, é descrito o desenvolvimento artístico de Elliot Tiber como Designer de Interiores no Village (Nova York), seus encontros sociais e inusitados com figuras interessantes como Marlon Brando, Rock Hudson, Truman Capote, e a participação ocular e direta na Rebelião Stonewall.
As 100 páginas finais (na verdade começa um pouco antes) contam a “sacada” de entrar em contato com os produtores que haviam perdido a licença para o Festival, oferecer hotel da família (El Monaco), e intermediar o aluguel da fazenda onde foi realizado o festival. Além do conflito com os moradores locais, a forma de lidar com um público de mais de 500 mil pessoas, e a amizade com o produtor hippie Michael Lang, são as melhores partes do livro.
“Aconteceu em Woodstock” serviu de base para o roteiro do filme de Ang Lee.
Segue abaixo o trailer do filme, e uma das minhas apresentações preferidas do festival: "Richie Havens".
Anselmo
Adorei o blog de voces a gente pode trocar figurinhas!
ResponderExcluirhttp://basicregisters.blogspot.com/2009/08/cafe-da-manha-pra-400-mil-woodstock.html :)
Eu tenho gravado o filme/documentário de mais ou menos 3 horas e só vi ainda hora e meia... muito bom o que vi até agora.
ResponderExcluirAcho inexplicavel tudo o que aconteceu em Woodstock e todas as sensações porque aquelas pessoas passaram lá... memorável foi concerteza.
Bjks
Valeu basicregisters....vamos conversar!
ResponderExcluirAeh Gema, Woodstock é desses momentos únicos da história da humanidade!
Anselmo
Anselmo, sensacional o texto e o trecho do filme do Ang Lee. Melhor ainda a apresentação desse Richie Havens - que swing esse som!...se ele tivesse que fazer um show , só podia tocar esa música e mais nada, porque gastou a energia toda nela...no final ele já tava possuído!... Parabéns pelas informações que só enriquecem ainda mais nossa cultura "roqueira"! Abraço aos Minervas!
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