minervapop

sábado, 10 de outubro de 2009

SAMPLER - MEU PRIMEIRO CONTATO

Em muitas das ocasiões, onde eu e meu “brother” Sandro conversamos sobre música, devo confessar que tem um “seguimento” o qual não me interesso muito quando vem a pauta, que é a chamada “Dance Music”, “ Hip Hop”, “Electro” ou “Drum and Bass”, e derivados.

Sandro sempre apresentou, “botou na banca” literalmente, artistas como Fat Boy Slim, Mob, Massive Attack, Gorillaz, Marcelo D2, The Fugees, Beastie Boys, etc. Mas confesso que nunca fui grande aficionado por esse estilo, vocês podem perceber facilmente até mesmo pela mistura desordenada que acabei de fazer. No entanto respeito muito e sempre procuro estar “antenado” nesse cenário.

Pensando sobre o assunto, comecei a “puxar pela memória” se nunca teve um artista desse segmento que tivesse realmente chamado minha atenção em um determinado período da minha vida. E não é que teve! Seu nome? Tim Simenon e o Bomb The Bass.

O ano era 1988, o meu “point” preferido naquela época era o antigo e saudoso “ANNY44”, casa de música alternativa de São Paulo. A moçada que freqüentava o local gostava de Echo & the Bunnymen, the Cure, Cult, Bauhaus, Alen Sex Fiend, Punk e Pós-Punk, etc. Numa determinada noite, toca na pista “Beat Dis”, não preciso nem comentar a reação. No dia seguinte fui até uma loja de discos e comprei o Into the Dragon (1988).

Somente como curiosidade, a capa do single de “Beat Dis” tem o desenho do “Smiley Ensanguentado” tirado da Graphic Novel “Watchemen” do Alan Moore.

Tim Simenon, nascido em 21 de junho de 1967 no Brixton, é compositor, músico e produtor musical. Começou a carreira nos anos 80, como DJ no Wag Club em Londres.

Ao longo de sua carreira produziu artistas como Neneh Cherry, Björk, Seal. Trabalhou nos álbuns ULTRA do Depeche Mode e Shag Tobacco do Gavin Friday.

Busca material em trabalhos consagrados do grande público. Em Unknown Territory temos samples de “the Good, the Bad and the Ugly”, “Death Race 2000”, "Videodrome" e "Blade Runner". No álbum Clear as fortes referências a William Burroughs e seu “Naked Lunch” são notórias, e a arte de reconstruir o texto/sonoridade e usar poesia nas músicas são peculiares no disco.

Bom , é isso. Não vou me alongar pois o intuito desse “Post” é somente uma homenagem a minha primeira referencia e contato com a “Dance Music”.

Abaixo deixo tres videos de momentos diferentes da carreira do Bomb the Bass. Curte aí!

Anselmo






2 comentários:

  1. Nooooooossssssaaaaa!!! Flash house na véia!! Velhos tempos em que valia a pena sair no Sábado à noite para curtir uma pista de dança, ao som de Bomb the Bass, Front242 (aquela classicassa, headhunter),Black Box, Inner City, Lee Marrow, C+C Music Factory ,New Order, Cindy Lauper (Ahhhhhhh, She Bop!!), aqueles remixes maravilhosos dos Djs da época (putz, não lembro o nome de nenhum!), a gente ia lá na Overnight, na Toco, só para aprender aqueles "passinhos" que todo mundo fazia junto - velhos tempos esse, era até bonito ver a galera dançando.
    Beat dis é um hino, realmente, e marcou a geração que viveu intensamente os anos 80 - e é uma música maravilhosa, diga-se de passagem.
    Obrigado por me fazer reviver os bons momentos que tive durante minha adolecência, fico até emocionado!! Valeu Anselmo!

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  2. Anselmo, não sei se eles são exatamente do mesmo segmento dos exemplos que você citou, mas certamente ajudaram a divulgar um som diferente que evoluiu demais até os nossos dias. Particularmente eu não gosto muito, mas respeito bastante a importância que o Bomb The Bass teve para a época.
    Quanto ao terceiro vídeo, é proibido para menores, hein! (rsrsrs)

    Sandro

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