Prezados amigos e leitores, gostaria da opinião de vocês sobre a seguinte questão: Uma obra de arte pode ser “aprimorada” ou “reproduzida numa versão melhor”?Algum designer gráfico com toda a tecnologia disponível hoje, poderia reproduzir a “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci?
Vocês podem imaginar algum produtor musical com o mais moderno equipamento de gravação, reunindo os melhores músicos, conseguir reproduzir o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles?
Como seria Francis Ford Coppola fazendo um “remake” de Apocalipse Now e substituindo todo aquele cenário que lhe custou a saúde por efeitos especiais digitais?
William Shakespeare escrevendo seus poemas em um notebook e distribuindo-os em versões digitais na internet com figuras 3D animadas, fariam suas obras mais notáveis?
Para todas essas perguntas em aposto que a resposta é não.
Então por que diabos o escritor William Peter Blatty e o diretor William Fredkin vão fazer uma adaptação de um dos maiores clássicos do terror, “O Exorcista”, para a televisão? E o pior de tudo, será uma minissérie, que além de contar com passagens excluídas do filme pode ter ainda um final diferente do original.
Não, não, mil vezes não!
Todas as seqüências foram um “furo n’água”, nenhuma sequer chegou perto da versão original com Max Von Sydow (Padre Merrin).
Não sei quanto a vocês caros colegas, mas eu vou passar bem longe dessa “heresia”.
Talvez o trailer abaixo ajude a expressar meus sentimentos.
Anselmo
É Anselmo, de maneira geral concordo com você. Os remakes, regravações de maneira geral tiram um pouco o glamour da obra original,que na maioria das vezes é insubstituivel. Quando lembrarmos dé filmes de terror/ suspense como Exorcista, A Profecia, Drácula, nos remeterá sempre a Gregory Peck, Cristopher Lee, etc...ou seja, é a essência da interpretação e do ambiente, e não efeitos especiais e novas tecnologias que irão garantir uma versão melhor. Isso vale prá qualquer gênero de filme e música, salvo algumas raras excessões.
ResponderExcluirAbraço!
Você tem razão. Não deveriam mexer com um classico desses. Querem ganhar dinheiro? Desenvolvam outra história.
ResponderExcluirDanny
Primeiro quero dizer que adorei ler o teu texto.
ResponderExcluirAgora respondendo ao teu texto, tenho a dizer o seguinte... eu sou completamente contra fazerem remakes ou fazerem series de filmes famosos.
Podem surpreender pela positiva, mas se formos ver, por norma, não é isso que acontece. Acabam sempre por estragar o produto original.
Foi assim com, por exemplo, um filme que adoro Psycho. O remake, foi a maior (desculpa a expressão) porcaria que foi feita.
Psycho é o meu filme favorito de Hitchcock e fiquei mesmo muito desiludida por terem feito um remake deste filme maravilhoso.
Enfim... espero que ao fazerem isto a este magnifico filme, não estraguem a sua história original.
Bjs
Sou contra remakes no geral, pois os filems que acho que deviam ser regravados são alguns obscuros (agora me falha a memória) ou alguns mal dirigidos/escritos, destes citaria o recente Batman DK que desconsiderou tudo dos anteriores.
ResponderExcluirAlguns dos meus filmes prediletos são remakes:
The Thing e Night Of Linving Dead. Mas soam mais com excessões.
Mas tá uma onda de remake tão grande, que é melhor que produção caia para o time original que um destes ditos "visionários" diretores de hoje em dia.
Uma cosia que me desagrada em mini séries televisivas dos EUA é que só consigo gostar pra valer destes enlatados quando são cômicos como Monk ou os pop Friends.
Obrigado a todos pelos comentários...é claro que existem bons remakes....mas são excessões!
ResponderExcluirUm Abraço a todos!