minervapop

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

BOTINADA - A Origem Do Punk no Brasil

Acabei de assistir ao documentário "Botinada: a origem do punk no Brasil", produzido por Gastão Moreira e lançado pela ST2 em 2006, e como diz o próprio idealizador: “Foram quatro anos de pesquisa, 77 pessoas entrevistadas, milhares de horas nas ilhas de edição, 200 horas de vídeo e muitas imagens raras e inéditas compiladas pela primeira vez.”

O documentário conta com imagens raras de apresentações inusitadas do Cólera tocando em um programa da TV Tupi, os Inocentes anarquizando o Gallery em 1982, e entrevistas mostrando como estão os protagonistas nos dias de hoje, jornalistas, escritores, e pessoas em geral que apoiaram o movimento Punk.

Mostra as diferenças que haviam, e talvez permaneçam até hoje, entre o pessoal de São Paulo e do Grande ABC, além do pessoal de Brasília que reividica o pioneirismo do movimento. (Desculpe, mas ver o pessoal do Aborto Elétrico falar isso parece piada!)

As festas na Carolina, reunião no Largo São Bento, na Galeria do Rock, shows históricos em porões de padaria e as “Festas Punk das fitas K-7”,o famoso show “Começo do Fim do Mundo”, tá tudo lá, é só conferir.

Na minha opinião esse movimento nada mais era do que um grupo de garotos de periferia que no fundo queriam mostrar pra sociedade que existiam, que tinham necessidades, e dentre elas a diversão, mas descobriram que só isso não era o suficiente, precisavam ir além.

Eram meninos e meninas que não entendiam e nem se importavam que o Sex Pistols, os Ramones, o Clash, atrás de toda aquele discurso de “movimento” e “revolta” tinham um empresário, uma gravadora, e precisavam girar a máquina do show business, ganhar dinheiro e se firmarem na mídia, porém e isso poucos “sacaram”. Talvez só os mais espertos e talentosos, como o Clemente e o João Gordo.

O documentário é bom e recomendo.


Anselmo





BOTINADA - A Origem Do Punk no Brasil

Acabei de assistir ao documentário "Botinada: a origem do punk no Brasil", produzido por Gastão Moreira e lançado pela ST2 em 2006, e como diz o próprio idealizador: “Foram quatro anos de pesquisa, 77 pessoas entrevistadas, milhares de horas nas ilhas de edição, 200 horas de vídeo e muitas imagens raras e inéditas compiladas pela primeira vez.”

O documentário conta com imagens raras de apresentações inusitadas do Cólera tocando em um programa da TV Tupi, os Inocentes anarquizando o Gallery em 1982, e entrevistas mostrando como estão os protagonistas nos dias de hoje, jornalistas, escritores, e pessoas em geral que apoiaram o movimento Punk.

Mostra as diferenças que haviam, e talvez permaneçam até hoje, entre o pessoal de São Paulo e do Grande ABC, além do pessoal de Brasília que reividica o pioneirismo do movimento. (Desculpe, mas ver o pessoal do Aborto Elétrico falar isso parece piada!)

As festas na Carolina, reunião no Largo São Bento, na Galeria do Rock, shows históricos em porões de padaria e as “Festas Punk das fitas K-7”,o famoso show “Começo do Fim do Mundo”, tá tudo lá, é só conferir.

Na minha opinião esse movimento nada mais era do que um grupo de garotos de periferia que no fundo queriam mostrar pra sociedade que existiam, que tinham necessidades, e dentre elas a diversão, mas descobriram que só isso não era o suficiente, precisavam ir além.

Eram meninos e meninas que não entendiam e nem se importavam que o Sex Pistols, os Ramones, o Clash, atrás de toda aquele discurso de “movimento” e “revolta” tinham um empresário, uma gravadora, e precisavam girar a máquina do show business, ganhar dinheiro e se firmarem na mídia, porém e isso poucos “sacaram”. Talvez só os mais espertos e talentosos, como o Clemente e o João Gordo.

O documentário é bom e recomendo.


Anselmo





BILL GRAHAM APRESENTA - PARA ENTENDER O INÍCIO DO SHOW BUSINESS


Como vocês já devem ter percebido, o assunto shows (leia mais aqui) é recorrente em nosso blog. Afinal, para amantes da música, o show é o momento em que o artista se expõe ao seu público totalmente despido da proteção que um bom estúdio e um bom produtor musical podem trazer. É a chamada hora da verdade.

Claro que as performances ao vivo não tornam melhores ou piores os trabalhos criados e gravados em estúdio, pois mesmo quem opta por não fazer shows ou mesmo tem apenas apresentações medianas, pode criar obras musicais relevantes.

Este post também é sobre shows. Porém não escreverei sobre um artista. A figura citada no título, não cantava, não tocava e não compunha. Bill Graham foi simplesmente o maior produtor de shows de todos os tempos. É o que afirma o jornalista norte-americano Robert Greenfield (ex-editor da revista Rolling Stone), co-autor da biografia desta fera dos bastidores. E é sobre esta biografia que vou escrever hoje.

O livro "Bill Graham apresenta: Minha vida dentro e fora do rock", foi lançado originalmente em 1992 lá na gringa e no final do ano passado aqui no Brasil pela editora Barracuda.

Na época do lançamento, lembro que fiquei bastante interessado em ler sobre um cara com tantas histórias sobre os bastidores da música. Adiei um pouco, até que neste ano, comprei e li a obra. Acabei me surpreendendo, pois o livro é bem melhor do que eu esperava.

Para começar, esta biografia é bem completa (são 555 páginas) é não se resume somente na fase de Bill na indústria do entretenimento. Praticamente 30% do livro é dedicado em contar como o pobre garoto alemão de origem russa, que era judeu, conseguiu escapar da caçada nazista com apenas quatro anos de idade, pagando o preço de ter sido separado de sua mãe e irmãs, vagando por diversos países da Europa até chegar de navio aos EUA, sozinho e sem falar uma palavra em inglês. É uma história de vida que só por esta parte já merecia ser lida. Os relatos trazem de forma muito explícita os horrores pelo qual passaram suas irmãs, que separadamente também conseguiram sobreviver e fugir da morte (sua mãe não teve a mesma sorte). Uma delas, inclusive foi prisioneira num campo de concentração.

Depois o livro nos conta, nas próprias palavras de Bill, seu drama para conseguir ser adotado, sua infancia e adolescência nas ruas do Bronx em Nova Iorque, suas peripécias no período que trabalhou como garçom, até a descoberta da profissão de promotor de shows, que ele reinventou e transformou em algo tão importante quanto o artista (pelo menos em termos de indústria).

Bill mostrou a todos que era possível ganhar um dinheiro considerável fazendo shows de qualidade e respeitando o público. Ele mostrou o caminho para que a coisa se tornasse uma indústria. Foi o primero cara a realmente se preocupar com o local dos shows, com a iluminação, com o equipamento de som, com os horários.

Oficializou todo este cuidado montando a lendária casa de shows Fillmore West em São Francisco e depois a Fillmore East em Nova Iorque. As passagens onde ele conta os esforços para conseguir abrir estes espaços são deliciosas. Tocaram nestes locais praticamente todas as bandas de alguma relevância no meio musical durante os anos 60 e 70. As razões e a forma com que Bill teve que fechar as casas anos depois também são contadas em detalhes e ilustram bem como funcionam as coisas no mundo dos negócios.

Provavelmente você já deve ter ouvido algum disco ou assistido algum vídeo gravado num dos Fillmore. Só de albuns ao vivo gravados lá foram quase cem.

Depois de fechar as casas (Bill ainda teve outra chamada Winterland, muito famosa também), Graham dedicou-se a organizar grandes turnês pelos EUA, passando a ser um gerenciador de shows grandiosos. Só como exemplo, ele organizou junto com o Bob Geldof o festival Live Aid (como, eles conta no livro).

E dá-lhe histórias e mais histórias sobre o show business. São passagens de artistas como Santana, Grateful Dead, Bob Dylan, Rolling Stones, Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Doors, The Who, Led Zeppelin, Eric Clapton, Bob Geldof, Neil Young, Graham Nash e muitos outros, contadas as vezes por eles mesmos, as vezes por Bill, as vezes por pessoas que estavam próximas e viveram aquela fase.

Cito três. A antalógica treta de sua equipe com a trupe que acompanhava o Led Zeppelin numa turnê norte-americana (coincidentemente a última vez que tocaram nos EUA). As difíceis negociações para ser o responsável pela turnê dos Rolling Stones nos EUA que são contadas em detalhes, com alto tom de dramaticidade. E o fascínio de Bill com a ascenção de Otis Reding (escrevi isso no posto sobre o Otis, aqui). E tem muito mais.

Há espaço ainda para a opinião as vezes não tão boa dos concorrentes e adversários. Há espaço para tratar da ausência de Graham como marido e pai. Há espaço para as frustrações.

Nem tudo é alegria no livro, que termina contando a forma trágica como Bill morreu em 1991, saindo de um show num helicóptero que devido a uma forte chuva caiu no meio do caminho e a repercussão e comoção que esta notícia causou no meio dos artistas que aprenderam a respeitar Bill Graham no decorrer de sua vida vencedora.

Uma coisa interessante, é que o livro todo foi editado em forma de depoimentos na primeira pessoa (estilo "Mate-me, por Favor", post aqui), organizados de um jeito a permitr que a história seja contada de forma ágil e linear. Foram centenas de entrevistas feitas por Robert Greenfield , sendo grande parte relatos do próprio Bill. Este formato facilita a leitura, impedindo que fique maçante.

Só mais dois detalhes. O nome do livro é baseado nos letreiros dos shows que Graham organizava, onde sempre antes do nome do artista, em letras não menores do que o grande nome da noite, aparecia "Bill Graham Presents:".
Outra coisa legal é que esta biografia tem um prefácio muito bacana escrito pelo Peter Townshend.

Enfim, um livro delicioso que merece se lido. Para quem gosta muito de música então, é fundamental. Serve para entendermos como foi o início desta imensa indústria que gera tantos milhões de dólares a cada ano. Recomendo.


Sandro

BILL GRAHAM APRESENTA - PARA ENTENDER O INÍCIO DO SHOW BUSINESS


Como vocês já devem ter percebido, o assunto shows (leia mais aqui) é recorrente em nosso blog. Afinal, para amantes da música, o show é o momento em que o artista se expõe ao seu público totalmente despido da proteção que um bom estúdio e um bom produtor musical podem trazer. É a chamada hora da verdade.

Claro que as performances ao vivo não tornam melhores ou piores os trabalhos criados e gravados em estúdio, pois mesmo quem opta por não fazer shows ou mesmo tem apenas apresentações medianas, pode criar obras musicais relevantes.

Este post também é sobre shows. Porém não escreverei sobre um artista. A figura citada no título, não cantava, não tocava e não compunha. Bill Graham foi simplesmente o maior produtor de shows de todos os tempos. É o que afirma o jornalista norte-americano Robert Greenfield (ex-editor da revista Rolling Stone), co-autor da biografia desta fera dos bastidores. E é sobre esta biografia que vou escrever hoje.

O livro "Bill Graham apresenta: Minha vida dentro e fora do rock", foi lançado originalmente em 1992 lá na gringa e no final do ano passado aqui no Brasil pela editora Barracuda.

Na época do lançamento, lembro que fiquei bastante interessado em ler sobre um cara com tantas histórias sobre os bastidores da música. Adiei um pouco, até que neste ano, comprei e li a obra. Acabei me surpreendendo, pois o livro é bem melhor do que eu esperava.

Para começar, esta biografia é bem completa (são 555 páginas) é não se resume somente na fase de Bill na indústria do entretenimento. Praticamente 30% do livro é dedicado em contar como o pobre garoto alemão de origem russa, que era judeu, conseguiu escapar da caçada nazista com apenas quatro anos de idade, pagando o preço de ter sido separado de sua mãe e irmãs, vagando por diversos países da Europa até chegar de navio aos EUA, sozinho e sem falar uma palavra em inglês. É uma história de vida que só por esta parte já merecia ser lida. Os relatos trazem de forma muito explícita os horrores pelo qual passaram suas irmãs, que separadamente também conseguiram sobreviver e fugir da morte (sua mãe não teve a mesma sorte). Uma delas, inclusive foi prisioneira num campo de concentração.

Depois o livro nos conta, nas próprias palavras de Bill, seu drama para conseguir ser adotado, sua infancia e adolescência nas ruas do Bronx em Nova Iorque, suas peripécias no período que trabalhou como garçom, até a descoberta da profissão de promotor de shows, que ele reinventou e transformou em algo tão importante quanto o artista (pelo menos em termos de indústria).

Bill mostrou a todos que era possível ganhar um dinheiro considerável fazendo shows de qualidade e respeitando o público. Ele mostrou o caminho para que a coisa se tornasse uma indústria. Foi o primero cara a realmente se preocupar com o local dos shows, com a iluminação, com o equipamento de som, com os horários.

Oficializou todo este cuidado montando a lendária casa de shows Fillmore West em São Francisco e depois a Fillmore East em Nova Iorque. As passagens onde ele conta os esforços para conseguir abrir estes espaços são deliciosas. Tocaram nestes locais praticamente todas as bandas de alguma relevância no meio musical durante os anos 60 e 70. As razões e a forma com que Bill teve que fechar as casas anos depois também são contadas em detalhes e ilustram bem como funcionam as coisas no mundo dos negócios.

Provavelmente você já deve ter ouvido algum disco ou assistido algum vídeo gravado num dos Fillmore. Só de albuns ao vivo gravados lá foram quase cem.

Depois de fechar as casas (Bill ainda teve outra chamada Winterland, muito famosa também), Graham dedicou-se a organizar grandes turnês pelos EUA, passando a ser um gerenciador de shows grandiosos. Só como exemplo, ele organizou junto com o Bob Geldof o festival Live Aid (como, eles conta no livro).

E dá-lhe histórias e mais histórias sobre o show business. São passagens de artistas como Santana, Grateful Dead, Bob Dylan, Rolling Stones, Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Doors, The Who, Led Zeppelin, Eric Clapton, Bob Geldof, Neil Young, Graham Nash e muitos outros, contadas as vezes por eles mesmos, as vezes por Bill, as vezes por pessoas que estavam próximas e viveram aquela fase.

Cito três. A antalógica treta de sua equipe com a trupe que acompanhava o Led Zeppelin numa turnê norte-americana (coincidentemente a última vez que tocaram nos EUA). As difíceis negociações para ser o responsável pela turnê dos Rolling Stones nos EUA que são contadas em detalhes, com alto tom de dramaticidade. E o fascínio de Bill com a ascenção de Otis Reding (escrevi isso no posto sobre o Otis, aqui). E tem muito mais.

Há espaço ainda para a opinião as vezes não tão boa dos concorrentes e adversários. Há espaço para tratar da ausência de Graham como marido e pai. Há espaço para as frustrações.

Nem tudo é alegria no livro, que termina contando a forma trágica como Bill morreu em 1991, saindo de um show num helicóptero que devido a uma forte chuva caiu no meio do caminho e a repercussão e comoção que esta notícia causou no meio dos artistas que aprenderam a respeitar Bill Graham no decorrer de sua vida vencedora.

Uma coisa interessante, é que o livro todo foi editado em forma de depoimentos na primeira pessoa (estilo "Mate-me, por Favor", post aqui), organizados de um jeito a permitr que a história seja contada de forma ágil e linear. Foram centenas de entrevistas feitas por Robert Greenfield , sendo grande parte relatos do próprio Bill. Este formato facilita a leitura, impedindo que fique maçante.

Só mais dois detalhes. O nome do livro é baseado nos letreiros dos shows que Graham organizava, onde sempre antes do nome do artista, em letras não menores do que o grande nome da noite, aparecia "Bill Graham Presents:".
Outra coisa legal é que esta biografia tem um prefácio muito bacana escrito pelo Peter Townshend.

Enfim, um livro delicioso que merece se lido. Para quem gosta muito de música então, é fundamental. Serve para entendermos como foi o início desta imensa indústria que gera tantos milhões de dólares a cada ano. Recomendo.


Sandro

sábado, 28 de novembro de 2009

AC/DC NO BRASIL - Black Ice Tour - Estádio do Morumbi - São Paulo, 27 de Novembro de 2009


Desde a confirmação de que o AC/DC viria ao Brasil com sua turnê mundial “Black Ice”, nós do Minerva Pop vínhamos acompanhando e mantendo o Blog atualizado com as informações referentes ao Show. Pois bem, ontem a apresentação aconteceu e estávamos lá para conferir.

Quem acompanha esse tipo de evento sabe que existe toda uma preparação e longa jornada até chegarmos ao local do show. Ainda mais no Brasil e especialmente na cidade de São Paulo, que o trânsito numa sexta-feira á tarde não é nada fácil (ainda mais em época de chuva).

Para evitarmos os potenciais problemas com o trânsito, segurança e excessos com bebidas alcoólicas, eu junto com um grupo de amigos decidimos alugar uma “van” e irmos juntos ao estádio. Infelizmente a cidade de São Paulo, salvo algumas exceções, não tem ainda uma boa estrutura de “acesso” para Mega-Concertos, quem saiu tarde de casa ou do trabalho “sofreu” para chegar ao local do show e encontrar um bom lugar para estacionar o carro. Por isso, tenho certeza que contratar um transporte coletivo para ir até o show, foi a melhor decisão.

O show pra nós começou mais cedo, pois como decidimos entrar no estádio somente quando o show estivesse próximo para começar, pudemos ser testemunhas da chegada da banda ao estádio com os batedores da policia militar.

Depois de toda essa “estratégia logística”, quando entramos no estádio do Morumbi, aí a coisa mudou de figura, coisa de primeiro mundo. Indicação de acesso, posto médico, posto de venda de “merchandise” da banda, banheiros, e bebida. Claro que quando se tem um aglomerado com Ca. 30.000 pessoas numa área equivalente a um “campo de futebol”, a educação e paciência das pessoas tem que prevalecer, caso contrário a coisa não funciona.

Outra fato que chamou a atenção foi à média de idade do público, em torno de 25 anos. Deve ser essa explicação dos ingressos terem acabado tão rápido na sexta-feira do dia 01 de outubro, o pessoal mais velho que estava trabalhando só podia comprar no final de semana, e no sábado dia 2, os ingressos já haviam esgotado (claro que também tem o fator das vendas terem ocorrido em todo o Brasil).

A produção e toda a estrutura de palco foram impecáveis, tudo exatamente igual ao que foi feito na turnê americana. Iluminação, telão digital, efeitos especiais, e a qualidade de som impecável (teve um pequeno deslize no começo, o qual foi logo corrigido).

Assitimos a parte do show de abertura do Nasi (ex-Ira!), onde pudemos ouvir as versões de Raul Seixas de “Mosca na Sopa” e “Sociedade Alternativa” e ao cover dos Stooges “I Wanna Be Your Dog”, esses dois últimos com Andreas Kisser nas guitarras.

O show do AC/DC tem início com uma introdução de quase 3 minutos (vide abaixo), onde uma “locomotiva desgovernada” faz seu trajeto em direção ao local do show. No clímax da animação a banda começa detonando com “Rock´n´Roll Train”, com Angus usando seu uniforme escolar na cor verde e gravata com tons de amarelo.

Na seqüência Brian Johnson anunciou: “Essa é da época de Bon Scott”. Mandaram “Hell ain´t a Bad Place to Be”. Música que faz uma alusão do inferno com uma mulher problemática.

Back in Black, Dirty Deeds Done Dirty Cheap, Shot Down In Flames, Big Jack, Thunderstruck, Black Ice, até o curto ritual de “streap-tease” de Angus Young em “The Jack”.

Não havia tempo nem pra respirar, a porradaria continuou com a hipnótica “Hells Bells”, ganharam ainda mais o público com “Shot to Thrill”, o telão mostrou mais uma animação com “War Machine”, e a partir daí só foi “Som Pra Gente Grande”, “Dog Eat Dog”, “You Shock Me All Night Long, o trem pegou fogo novamente em “T.N.T.”, a Rosie gigante subiu ao palco em “Whole Lotta Rosie”. Desse momento em diante o show chegou ao seu ápice.

Durante a canção “Let There Be Rock”, o telão foi passando um filme com a capa de todos os álbuns do AC/DC, com Bon Scott em várias delas, o que se tornou em uma homenagem “silenciosa” ao primeiro “frontman” da banda (Dave Evans não vale).

O “encore” contou com “Highway To Hell” e a avassaladora “For Those About To Rock (We Salute You), com os canhões saudando a platéia.

Assim que a banda deixou o palco, uma queima de fogos de artifício iluminou o céu e todo o estádio do Morumbi, fechando a noite.

Quando o show acabou, e as luzes do estádio acenderam, eu estava com um corte na testa, dor nas pernas e nos joelhos, e um torcicolo de tanto agitar a cabeça. A idade chega e vai pesando, fazer o que?!

O show foi demais, realizei mais um sonho como grande admirador da banda que sou, foram duas horas “cravadas” do mais puro e honesto Rock´n´Roll.

Não há mais nada a dizer. We Salute You!

Anselmo





AC/DC NO BRASIL - Black Ice Tour - Estádio do Morumbi - São Paulo, 27 de Novembro de 2009


Desde a confirmação de que o AC/DC viria ao Brasil com sua turnê mundial “Black Ice”, nós do Minerva Pop vínhamos acompanhando e mantendo o Blog atualizado com as informações referentes ao Show. Pois bem, ontem a apresentação aconteceu e estávamos lá para conferir.

Quem acompanha esse tipo de evento sabe que existe toda uma preparação e longa jornada até chegarmos ao local do show. Ainda mais no Brasil e especialmente na cidade de São Paulo, que o trânsito numa sexta-feira á tarde não é nada fácil (ainda mais em época de chuva).

Para evitarmos os potenciais problemas com o trânsito, segurança e excessos com bebidas alcoólicas, eu junto com um grupo de amigos decidimos alugar uma “van” e irmos juntos ao estádio. Infelizmente a cidade de São Paulo, salvo algumas exceções, não tem ainda uma boa estrutura de “acesso” para Mega-Concertos, quem saiu tarde de casa ou do trabalho “sofreu” para chegar ao local do show e encontrar um bom lugar para estacionar o carro. Por isso, tenho certeza que contratar um transporte coletivo para ir até o show, foi a melhor decisão.

O show pra nós começou mais cedo, pois como decidimos entrar no estádio somente quando o show estivesse próximo para começar, pudemos ser testemunhas da chegada da banda ao estádio com os batedores da policia militar.

Depois de toda essa “estratégia logística”, quando entramos no estádio do Morumbi, aí a coisa mudou de figura, coisa de primeiro mundo. Indicação de acesso, posto médico, posto de venda de “merchandise” da banda, banheiros, e bebida. Claro que quando se tem um aglomerado com Ca. 30.000 pessoas numa área equivalente a um “campo de futebol”, a educação e paciência das pessoas tem que prevalecer, caso contrário a coisa não funciona.

Outra fato que chamou a atenção foi à média de idade do público, em torno de 25 anos. Deve ser essa explicação dos ingressos terem acabado tão rápido na sexta-feira do dia 01 de outubro, o pessoal mais velho que estava trabalhando só podia comprar no final de semana, e no sábado dia 2, os ingressos já haviam esgotado (claro que também tem o fator das vendas terem ocorrido em todo o Brasil).

A produção e toda a estrutura de palco foram impecáveis, tudo exatamente igual ao que foi feito na turnê americana. Iluminação, telão digital, efeitos especiais, e a qualidade de som impecável (teve um pequeno deslize no começo, o qual foi logo corrigido).

Assitimos a parte do show de abertura do Nasi (ex-Ira!), onde pudemos ouvir as versões de Raul Seixas de “Mosca na Sopa” e “Sociedade Alternativa” e ao cover dos Stooges “I Wanna Be Your Dog”, esses dois últimos com Andreas Kisser nas guitarras.

O show do AC/DC tem início com uma introdução de quase 3 minutos (vide abaixo), onde uma “locomotiva desgovernada” faz seu trajeto em direção ao local do show. No clímax da animação a banda começa detonando com “Rock´n´Roll Train”, com Angus usando seu uniforme escolar na cor verde e gravata com tons de amarelo.

Na seqüência Brian Johnson anunciou: “Essa é da época de Bon Scott”. Mandaram “Hell ain´t a Bad Place to Be”. Música que faz uma alusão do inferno com uma mulher problemática.

Back in Black, Dirty Deeds Done Dirty Cheap, Shot Down In Flames, Big Jack, Thunderstruck, Black Ice, até o curto ritual de “streap-tease” de Angus Young em “The Jack”.

Não havia tempo nem pra respirar, a porradaria continuou com a hipnótica “Hells Bells”, ganharam ainda mais o público com “Shot to Thrill”, o telão mostrou mais uma animação com “War Machine”, e a partir daí só foi “Som Pra Gente Grande”, “Dog Eat Dog”, “You Shock Me All Night Long, o trem pegou fogo novamente em “T.N.T.”, a Rosie gigante subiu ao palco em “Whole Lotta Rosie”. Desse momento em diante o show chegou ao seu ápice.

Durante a canção “Let There Be Rock”, o telão foi passando um filme com a capa de todos os álbuns do AC/DC, com Bon Scott em várias delas, o que se tornou em uma homenagem “silenciosa” ao primeiro “frontman” da banda (Dave Evans não vale).

O “encore” contou com “Highway To Hell” e a avassaladora “For Those About To Rock (We Salute You), com os canhões saudando a platéia.

Assim que a banda deixou o palco, uma queima de fogos de artifício iluminou o céu e todo o estádio do Morumbi, fechando a noite.

Quando o show acabou, e as luzes do estádio acenderam, eu estava com um corte na testa, dor nas pernas e nos joelhos, e um torcicolo de tanto agitar a cabeça. A idade chega e vai pesando, fazer o que?!

O show foi demais, realizei mais um sonho como grande admirador da banda que sou, foram duas horas “cravadas” do mais puro e honesto Rock´n´Roll.

Não há mais nada a dizer. We Salute You!

Anselmo





sexta-feira, 27 de novembro de 2009

LET THERE BE ROCK - O Mais Importante do AC/DC

Por estar prestes a assistir ao show da minha banda de Rock preferida, no estádio do Morumbi em São Paulo, o "post" de hoje é sobre o mais importante álbum da discografia dos irmãos Young, “Let There Be Rock” (1977).

Pra quem gosta de AC/DC a primeira reação a essa afirmação é de achar que estou “maluco” ou “equivocado”, porque todo mundo sabe que o “Back in Black” (1980) é que teve maior vendagem e firmou a banda no mercado americano e mundial. Até o “Highway to Hell” (1979) é mais lembrado nesse aspecto. Por isso gostaria de explicar porque tenho essa opinião.

Os discos do início da carreira do AC/DC são muito bons, sem dúvida. Canções como “It´s a Long Way To The Top”, “T.N.T.”, “The Jack”, “Problem Child”, “Dirty Deeds Done Dirty Cheap”, “Live Wire”, “Rocker”, estão todas nos primeiros álbuns. Porém acho que os integrantes da banda e os produtores, ainda tinham uma postura musical muito regional, não havia a “pegada” que consagrou o AC/DC como os mestres do “High Voltage”. E isso veio a se concretizar na sonoridade do “Let There Be Rock”, lançado em 1977.

Na verdade existem duas versões do álbum, a “Australiana” lançada pela Albert Productions, e versão “Internacional” modificada e lançada pela Atlantic Records em Junho 1977. Na primeira temos a musica “Crabsody In Blue”, e na segunda essa faixa foi substituída por “Problem Child” (originalmente lançada no álbum “Dirty Deeds...” em 1976).

Outra questão interessante é que esse é o último álbum com o melhor “original line-up” da banda, o qual tinha Mark Evans no baixo. Evans saiu do AC/DC devido a diferenças com Angus, porém devemos ressaltar que ele teve participação na gravação dos grandes clássicos do AC/DC. Continuou sua carreira em bandas de menor expressão e sempre é convidado a participar do “Bom Scott Day” na Australia.

O "upgrade" em energia, agressividade, garra e sonoridade que esse álbum tem em relação aos anteriores é muito forte, basta ouvir para perceber. Acredito que esse foi o fator principal do disco ter conseguido atrair a atenção de “Rockers” e “Punks” sem distinção, em pleno ano de 1977.

A versão internacional traz o “logotipo” oficial da banda pela primeira vez na capa.

Abaixo seguem alguns vídeos com músicas do disco. (Por favor, não deixem de assistir a versão de “Go Down” com Brian Johnson nos vocais, sensacional!)

Anselmo








LET THERE BE ROCK - O Mais Importante do AC/DC

Por estar prestes a assistir ao show da minha banda de Rock preferida, no estádio do Morumbi em São Paulo, o "post" de hoje é sobre o mais importante álbum da discografia dos irmãos Young, “Let There Be Rock” (1977).

Pra quem gosta de AC/DC a primeira reação a essa afirmação é de achar que estou “maluco” ou “equivocado”, porque todo mundo sabe que o “Back in Black” (1980) é que teve maior vendagem e firmou a banda no mercado americano e mundial. Até o “Highway to Hell” (1979) é mais lembrado nesse aspecto. Por isso gostaria de explicar porque tenho essa opinião.

Os discos do início da carreira do AC/DC são muito bons, sem dúvida. Canções como “It´s a Long Way To The Top”, “T.N.T.”, “The Jack”, “Problem Child”, “Dirty Deeds Done Dirty Cheap”, “Live Wire”, “Rocker”, estão todas nos primeiros álbuns. Porém acho que os integrantes da banda e os produtores, ainda tinham uma postura musical muito regional, não havia a “pegada” que consagrou o AC/DC como os mestres do “High Voltage”. E isso veio a se concretizar na sonoridade do “Let There Be Rock”, lançado em 1977.

Na verdade existem duas versões do álbum, a “Australiana” lançada pela Albert Productions, e versão “Internacional” modificada e lançada pela Atlantic Records em Junho 1977. Na primeira temos a musica “Crabsody In Blue”, e na segunda essa faixa foi substituída por “Problem Child” (originalmente lançada no álbum “Dirty Deeds...” em 1976).

Outra questão interessante é que esse é o último álbum com o melhor “original line-up” da banda, o qual tinha Mark Evans no baixo. Evans saiu do AC/DC devido a diferenças com Angus, porém devemos ressaltar que ele teve participação na gravação dos grandes clássicos do AC/DC. Continuou sua carreira em bandas de menor expressão e sempre é convidado a participar do “Bom Scott Day” na Australia.

O "upgrade" em energia, agressividade, garra e sonoridade que esse álbum tem em relação aos anteriores é muito forte, basta ouvir para perceber. Acredito que esse foi o fator principal do disco ter conseguido atrair a atenção de “Rockers” e “Punks” sem distinção, em pleno ano de 1977.

A versão internacional traz o “logotipo” oficial da banda pela primeira vez na capa.

Abaixo seguem alguns vídeos com músicas do disco. (Por favor, não deixem de assistir a versão de “Go Down” com Brian Johnson nos vocais, sensacional!)

Anselmo








quinta-feira, 26 de novembro de 2009

GENESIS - ROBERT CRUMB

Acabei de ler "Genesis", o último trabalho de Robert Crumb que levou quatro anos para ser finalizado, o qual é uma adaptação para os quadrinhos do primeiro livro da Bíblia.

Devido a suas obras consagradas como o início na “Zap Comix”, “Mr. Natural”, “Fritz the Cat”, muitos críticos tiveram certa “decepção”, pois esperavam algo mais ácido e provocativo em “Genesis”, mas não é isso que a obra transmite

Porém, no meu ponto de vista, considerando a proposta do trabalho que era “ilustrar um dos livros mais antigos e importantes do mundo”, eu achei o resultado final sensacional.

O cara reproduziu na versão HQ um capítulo da Bíblia, e me desculpem os religiosos mais rigorosos, o texto não é o mais indicado para ser lido em um momento de "descontração e lazer".

Digo que o trabalho é fascinante pelo seguinte, quantas pessoas você conhece que diz: “Cara, hoje vou ler um capítulo da Bíblia inteiro para refrescar a cabeça”? Difícil, não é mesmo!? Pois então, Crumb conseguiu pegar um texto que apesar de muito acessível em grande parte do mundo civilizado, não é muito fácil de ser digerido, e criar algo que desperta profundo interesse para um público extremante exigente com a arte e qualidade de entretenimento, os leitores de quadrinhos. Tenho certeza que até despertará a curiosidade em pessoas que nunca leram a Bíblia (acho que os críticos nem analisaram por essa perspectiva).

Devido ao texto que é muito “amarrado”, não é recomendável, nem muito interessante, ler o livro em pouco tempo, ou de uma só vez. O ideal é ler um capítulo ou dois, apreciar as ilustrações, e tentar entender a idéia como um todo.

Apesar de o “livro do Genesis” do antigo testamento abordar temas como assassinato, insesto, traição, guerras, Crumb não explora esse assunto de forma mais provocativa (apesar dele ter confessado que foi difícil), procura sempre manter suas ilustrações fieis ao texto original, tendo como principal guia a tradução do Pentateuco feita por Robert Alter.

Segue abaixo parte da introdução escrita por Robert Crumb em Genesis:
"Se minha interpretação literal e visual do Gênesis ofende alguns leitores, em minha defesa só posso dizer que me aproximei dele como um trabalho meramente ilustrativo, sem intenção de ridicularizar nada nem fazer brincadeiras visuais. Dito isso, sei que não dá para agradar a todo mundo".

Podem comprar pessoal que é muito bom, é Crumb!

Anselmo




GENESIS - ROBERT CRUMB

Acabei de ler "Genesis", o último trabalho de Robert Crumb que levou quatro anos para ser finalizado, o qual é uma adaptação para os quadrinhos do primeiro livro da Bíblia.

Devido a suas obras consagradas como o início na “Zap Comix”, “Mr. Natural”, “Fritz the Cat”, muitos críticos tiveram certa “decepção”, pois esperavam algo mais ácido e provocativo em “Genesis”, mas não é isso que a obra transmite

Porém, no meu ponto de vista, considerando a proposta do trabalho que era “ilustrar um dos livros mais antigos e importantes do mundo”, eu achei o resultado final sensacional.

O cara reproduziu na versão HQ um capítulo da Bíblia, e me desculpem os religiosos mais rigorosos, o texto não é o mais indicado para ser lido em um momento de "descontração e lazer".

Digo que o trabalho é fascinante pelo seguinte, quantas pessoas você conhece que diz: “Cara, hoje vou ler um capítulo da Bíblia inteiro para refrescar a cabeça”? Difícil, não é mesmo!? Pois então, Crumb conseguiu pegar um texto que apesar de muito acessível em grande parte do mundo civilizado, não é muito fácil de ser digerido, e criar algo que desperta profundo interesse para um público extremante exigente com a arte e qualidade de entretenimento, os leitores de quadrinhos. Tenho certeza que até despertará a curiosidade em pessoas que nunca leram a Bíblia (acho que os críticos nem analisaram por essa perspectiva).

Devido ao texto que é muito “amarrado”, não é recomendável, nem muito interessante, ler o livro em pouco tempo, ou de uma só vez. O ideal é ler um capítulo ou dois, apreciar as ilustrações, e tentar entender a idéia como um todo.

Apesar de o “livro do Genesis” do antigo testamento abordar temas como assassinato, insesto, traição, guerras, Crumb não explora esse assunto de forma mais provocativa (apesar dele ter confessado que foi difícil), procura sempre manter suas ilustrações fieis ao texto original, tendo como principal guia a tradução do Pentateuco feita por Robert Alter.

Segue abaixo parte da introdução escrita por Robert Crumb em Genesis:
"Se minha interpretação literal e visual do Gênesis ofende alguns leitores, em minha defesa só posso dizer que me aproximei dele como um trabalho meramente ilustrativo, sem intenção de ridicularizar nada nem fazer brincadeiras visuais. Dito isso, sei que não dá para agradar a todo mundo".

Podem comprar pessoal que é muito bom, é Crumb!

Anselmo




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

MORRISSEY - nervoso?

Eu pensei que todo mundo tinha ficado sabendo, mas hoje conversando com o Anselmo sobre o lance do respeito ao público abordado no post sobre o show do Killers (aqui), vi que ele não sabia.
Falo do siricutico que o distinto cantor teve no último dia 07 de novembro, num show em Liverpool. Casa cheia, todos esperavam por um grande show, mas no meio da segunda música, nosso amado Morrissey recebeu uma garrafinha de água na cabeça. O que ele fez? Disse boa noite e foi embora. Não voltou e o show foi cancelado .

Depois disso, já rolou outra encrenca. No dia 17 de novembro, num show em Hamburgo, ele expulsou um fã ("We don't need you, Fuck yourself"). É que ele ficou nervoso porque enquanto ele falava sobre hamburgueres (Morrissey detesta e é radicalmente contra carne), um carinha disse "Fuck You". Pronto, já afetou o cantor. No vídeo, parece que o público já sabendo do histórico recente, começa a gritar seu nome de imediato para evitar do cara ir embora dali também. Desta vez ele continuou.

Adoro o Morrissey, sei que ele é meio rabugento, mas acho que ele está exagerando.
Talvez seja reflexo do susto que ele passou em 25 de outubro, quando teve um colapso (dizem que foi início de infarto) no palco e teve que ser hospitalizado.

Abaixo o vídeo das duas tretas. Quem quiser ouvir uma música inteira recomendo um post dos primórdios do Minerva Pop, ainda em fase de testes e sem divulgação (aqui).




MORRISSEY - nervoso?

Eu pensei que todo mundo tinha ficado sabendo, mas hoje conversando com o Anselmo sobre o lance do respeito ao público abordado no post sobre o show do Killers (aqui), vi que ele não sabia.
Falo do siricutico que o distinto cantor teve no último dia 07 de novembro, num show em Liverpool. Casa cheia, todos esperavam por um grande show, mas no meio da segunda música, nosso amado Morrissey recebeu uma garrafinha de água na cabeça. O que ele fez? Disse boa noite e foi embora. Não voltou e o show foi cancelado .

Depois disso, já rolou outra encrenca. No dia 17 de novembro, num show em Hamburgo, ele expulsou um fã ("We don't need you, Fuck yourself"). É que ele ficou nervoso porque enquanto ele falava sobre hamburgueres (Morrissey detesta e é radicalmente contra carne), um carinha disse "Fuck You". Pronto, já afetou o cantor. No vídeo, parece que o público já sabendo do histórico recente, começa a gritar seu nome de imediato para evitar do cara ir embora dali também. Desta vez ele continuou.

Adoro o Morrissey, sei que ele é meio rabugento, mas acho que ele está exagerando.
Talvez seja reflexo do susto que ele passou em 25 de outubro, quando teve um colapso (dizem que foi início de infarto) no palco e teve que ser hospitalizado.

Abaixo o vídeo das duas tretas. Quem quiser ouvir uma música inteira recomendo um post dos primórdios do Minerva Pop, ainda em fase de testes e sem divulgação (aqui).




terça-feira, 24 de novembro de 2009

SUPERSUCKERS - FICA PARA A PRÓXIMA (DE NOVO)


Hoje eu ia escrever sobre a banda Supersuckers, que faria shows no Brasil neste próximo final de semana. Seria um no dia 17 em Goiania e outro no dia 28 em São Paulo (Clash Club).

Pois é, seria. Porque recebi hoje a notíca de que a banda não vem mais. O motivo alegado foi o manjado problema com o visto, que segundo o próprio comunicado distribuido para a imprensa poderia ter sido contornado com um pouco mais de boa vontade da banda. O engraçado é que eles já furaram em 2004 com a mesma justificativa.

Sei lá. fica para 2010 (duvido!). Por ora, a decepção.

Para quem não conhece, um vídeo de amostra.


Sandro


SUPERSUCKERS - FICA PARA A PRÓXIMA (DE NOVO)


Hoje eu ia escrever sobre a banda Supersuckers, que faria shows no Brasil neste próximo final de semana. Seria um no dia 17 em Goiania e outro no dia 28 em São Paulo (Clash Club).

Pois é, seria. Porque recebi hoje a notíca de que a banda não vem mais. O motivo alegado foi o manjado problema com o visto, que segundo o próprio comunicado distribuido para a imprensa poderia ter sido contornado com um pouco mais de boa vontade da banda. O engraçado é que eles já furaram em 2004 com a mesma justificativa.

Sei lá. fica para 2010 (duvido!). Por ora, a decepção.

Para quem não conhece, um vídeo de amostra.


Sandro


MIGUEL E OS DEMÔNIOS - MUTARELLI


Pessoal, acabei de ler o último romance do Lourenço Mutarelli, “Miguel e os Demônios”, lançado em 2009 pela Ed. Companhia Das Letras.

O romance é sobre um policial civil que, além de ter uma vida bastante conturbada, de quebra, se apaixona por um travesti.

O mais “legal” do livro está nas explicações e pistas criadas pelo autor no desenrolar da trama. São como convites para refletirmos sobre outros temas que estão indiretamente contidos no texto.

Mutarelli consegue extrair os mais variados assuntos de toda desgraça que envolve as personagens durante a história, como: explicações filosóficas de Sartre, mitologia grega e romana, tarô, religião, seitas misteriosas, história. Também tem conflitos éticos e comportamento humano.

O livro é excelente, porém como em todos os livros de Mutarelli, não espere nada muito convencional igual aos filmes de Hollywood. Mas isso não importa, de uma forma ou de outra você não ficara decepcionado.

Em resumo, o livro é bom e eu recomendo. Caso alguém estiver sem grana, entre em contato que eu empresto (com a condição de vocês comprarem o original depois).

Segue abaixo um vídeo onde o próprio autor explica seu trabalho.

Anselmo.



MIGUEL E OS DEMÔNIOS - MUTARELLI


Pessoal, acabei de ler o último romance do Lourenço Mutarelli, “Miguel e os Demônios”, lançado em 2009 pela Ed. Companhia Das Letras.

O romance é sobre um policial civil que, além de ter uma vida bastante conturbada, de quebra, se apaixona por um travesti.

O mais “legal” do livro está nas explicações e pistas criadas pelo autor no desenrolar da trama. São como convites para refletirmos sobre outros temas que estão indiretamente contidos no texto.

Mutarelli consegue extrair os mais variados assuntos de toda desgraça que envolve as personagens durante a história, como: explicações filosóficas de Sartre, mitologia grega e romana, tarô, religião, seitas misteriosas, história. Também tem conflitos éticos e comportamento humano.

O livro é excelente, porém como em todos os livros de Mutarelli, não espere nada muito convencional igual aos filmes de Hollywood. Mas isso não importa, de uma forma ou de outra você não ficara decepcionado.

Em resumo, o livro é bom e eu recomendo. Caso alguém estiver sem grana, entre em contato que eu empresto (com a condição de vocês comprarem o original depois).

Segue abaixo um vídeo onde o próprio autor explica seu trabalho.

Anselmo.



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

THE KILLERS NO BRASIL - RESPEITO AO PÚBLICO


Quem foi ontem a Chácara do Jockey em São Paulo assistir ao show da banda norte-americana The Killers presenciou os dois extremos do conceito do que seja respeito ao público.

Explico. Primeiro analisando o lado da organização. Como eu já havia adiantado num post anterior (aqui), o local foi uma péssima escolha. Trata-se de um pasto, parte com uma grama rala e parte de terra mesmo. Por ser muito amplo imagino que seja difícil (mas não impossível) providenciar algo que possa servir como piso para quem paga tão caro pelo ingresso. Como sabemos, num show no Pacaembu ou Morumbi, ninguém pisa no gramado. Existe sempre um piso cobrindo.
Lá não. E com a chuva torrencial que caiu ontem a tarde e a noite (inclusive na hora do show) o pico virou um grande brejo, com lama desde a entrada até a chegada na área da pista, que além da lama em quase toda extensão, estava com partes onde as poças chegavam aos tornozelos das pessoas. Estas poças, acabaram criando espaços vazios no meio do público, por pura falta de condição de permanecer nestas áreas. Não tem nem muito adjetivo, estava um lixo mesmo. Para deixar qualquer um puto.

Agora vem a outra parte. A banda que não tinha nada a ver com a história, fez todos esquecerem a adversidade do local. O Killers ofereceu um espetáculo de respeito ao público, em todos os sentidos.

Os caras nos deram tudo o que se pode esperar de um bom show. Primeiro com um palco lindão decorado com plantas e flores, uma iluminação belíssima e um telão de alta definição no fundo que mostrava imagens sincronizadas com as músicas, faziam com que o aspecto visual fosse impressionante (até momento de chuva de papel picado e cascata de fogos de artifício teve). Depois com um set list muito bem feito, recheado de hits e canções importantes dos três albuns da banda, não limitando o show a uma simples divulgação do último disco "Day & Age". Tudo isso com o ingrediente mais importante, o tesão.

O comprometimento da banda em apresentar um show que possa realmente trazer diversão e prazer para o público é nítido. Há vontade de estar no palco e tocar. Há entrega. Fiquei impressionado com a performance e o carisma do vocalista Brandon Flowers. Destaco ainda o batera Ronnie Vannucci que toca muito.

Definitivamente foi um show de banda grande. Participações de músicos de apoio e uma camada de sintetizadores deram consistência ao som, mantendo-o encorpado em todas as músicas. Confesso, que não esperava nem metade disso. Achei o show espetacular e melhor que todos o que vi no Planeta Terra (post aqui), só para ficar com uma comparação recente. Fui realmente surpreendido de forma positiva por este grandioso show.

O set list foi esse aqui:
"Human" (abertura no pique com o hit do disco Day & Age)
"This Is Your Life" (também do Day & Age)
"Somebody Told Me" (maior hit do disco Hot Fuss)
"For Reasons Unknown" (do disco Sam's Town)
"Bones" (também do Sam's Town)
"The World We Live In" (mais uma do Day & Age)
"Joy Ride" (outra do disco Day & Age)
"Human" (tocada numa versão no piano e só pela metade)
"Bling (Confession of a King)" (está do disco Sam's Town)
"Shadowplay" (cover do Joy Division encontrada na compilação de b-sides Sawdust)
"Smile Like You Mean It" (do disco Hot Fuss, tocada numa versão mais leve, com violão)
"Spaceman" (hit do Day & Age foi um dos pontos altos do show)
"A Dustland Fairytale" (do Day & Age)
"Can't Help Falling in Love" (um pedaço desta cover de Elvis Presley)
"Read My Mind" (também um ponto alto, foi cantada por todos)
"Mr. Brightside" (petardo do Hot Fuss)
"All These Things That I've Done" (também do Hot Fuss, teve o verso I got soul but I'm not a soldier ecoado por todo mundo e um final arrasador com direito a papel picado)
(bis)
"Jenny Was A Friend Of Mine" (do disco Hot Fuss, sem palavras)
"When You Were Young" (disco Sam's Town, fechou com chave de ouro e cascata de fogos num final apoteótico)
Abaixo alguns vídeos retirados do You Tube. Demorei ao máximo para soltar este post esperando mais vídeos que foram sendo disponibilizados a cada hora. Dá para ter um pequena noção.

Sandro





THE KILLERS NO BRASIL - RESPEITO AO PÚBLICO


Quem foi ontem a Chácara do Jockey em São Paulo assistir ao show da banda norte-americana The Killers presenciou os dois extremos do conceito do que seja respeito ao público.

Explico. Primeiro analisando o lado da organização. Como eu já havia adiantado num post anterior (aqui), o local foi uma péssima escolha. Trata-se de um pasto, parte com uma grama rala e parte de terra mesmo. Por ser muito amplo imagino que seja difícil (mas não impossível) providenciar algo que possa servir como piso para quem paga tão caro pelo ingresso. Como sabemos, num show no Pacaembu ou Morumbi, ninguém pisa no gramado. Existe sempre um piso cobrindo.
Lá não. E com a chuva torrencial que caiu ontem a tarde e a noite (inclusive na hora do show) o pico virou um grande brejo, com lama desde a entrada até a chegada na área da pista, que além da lama em quase toda extensão, estava com partes onde as poças chegavam aos tornozelos das pessoas. Estas poças, acabaram criando espaços vazios no meio do público, por pura falta de condição de permanecer nestas áreas. Não tem nem muito adjetivo, estava um lixo mesmo. Para deixar qualquer um puto.

Agora vem a outra parte. A banda que não tinha nada a ver com a história, fez todos esquecerem a adversidade do local. O Killers ofereceu um espetáculo de respeito ao público, em todos os sentidos.

Os caras nos deram tudo o que se pode esperar de um bom show. Primeiro com um palco lindão decorado com plantas e flores, uma iluminação belíssima e um telão de alta definição no fundo que mostrava imagens sincronizadas com as músicas, faziam com que o aspecto visual fosse impressionante (até momento de chuva de papel picado e cascata de fogos de artifício teve). Depois com um set list muito bem feito, recheado de hits e canções importantes dos três albuns da banda, não limitando o show a uma simples divulgação do último disco "Day & Age". Tudo isso com o ingrediente mais importante, o tesão.

O comprometimento da banda em apresentar um show que possa realmente trazer diversão e prazer para o público é nítido. Há vontade de estar no palco e tocar. Há entrega. Fiquei impressionado com a performance e o carisma do vocalista Brandon Flowers. Destaco ainda o batera Ronnie Vannucci que toca muito.

Definitivamente foi um show de banda grande. Participações de músicos de apoio e uma camada de sintetizadores deram consistência ao som, mantendo-o encorpado em todas as músicas. Confesso, que não esperava nem metade disso. Achei o show espetacular e melhor que todos o que vi no Planeta Terra (post aqui), só para ficar com uma comparação recente. Fui realmente surpreendido de forma positiva por este grandioso show.

O set list foi esse aqui:
"Human" (abertura no pique com o hit do disco Day & Age)
"This Is Your Life" (também do Day & Age)
"Somebody Told Me" (maior hit do disco Hot Fuss)
"For Reasons Unknown" (do disco Sam's Town)
"Bones" (também do Sam's Town)
"The World We Live In" (mais uma do Day & Age)
"Joy Ride" (outra do disco Day & Age)
"Human" (tocada numa versão no piano e só pela metade)
"Bling (Confession of a King)" (está do disco Sam's Town)
"Shadowplay" (cover do Joy Division encontrada na compilação de b-sides Sawdust)
"Smile Like You Mean It" (do disco Hot Fuss, tocada numa versão mais leve, com violão)
"Spaceman" (hit do Day & Age foi um dos pontos altos do show)
"A Dustland Fairytale" (do Day & Age)
"Can't Help Falling in Love" (um pedaço desta cover de Elvis Presley)
"Read My Mind" (também um ponto alto, foi cantada por todos)
"Mr. Brightside" (petardo do Hot Fuss)
"All These Things That I've Done" (também do Hot Fuss, teve o verso I got soul but I'm not a soldier ecoado por todo mundo e um final arrasador com direito a papel picado)
(bis)
"Jenny Was A Friend Of Mine" (do disco Hot Fuss, sem palavras)
"When You Were Young" (disco Sam's Town, fechou com chave de ouro e cascata de fogos num final apoteótico)
Abaixo alguns vídeos retirados do You Tube. Demorei ao máximo para soltar este post esperando mais vídeos que foram sendo disponibilizados a cada hora. Dá para ter um pequena noção.

Sandro





domingo, 22 de novembro de 2009

ÉRIKA MARTINS - DISCO SOLO



Depois de muito tempo a frente do grupo “Penélope”, a cantora Érika Martins lança seu primeiro trabalho solo pela Toca Discos/Warner Music. Gravado no lendário estúdio "Toca Do Bandido", a produção ficou por conta de Carlos Eduardo Miranda, de sua ex-companheira de Penélope, Constança Scofield e Tomás Magno.

O disco tem canções interessantes com “pegada Rock´n´Roll”, mas conduzidas pela voz suave e precisa de Érika. Músicas como “Sacarina”, “Ainda Queima a Esperança”, “Quando Sim Quer Dizer Não”, “Você Tem Muito Que Aprender Sobre As Mulheres”, e a versão da balada “Lento” da cantora mexicana Julieta Venegas, que faz uma participação especial dividindo os vocais com a Érika no CD.

Destaque da parceria com Gabriel Thomaz na composição de várias canções do álbum.

Seguem abaixo alguns vídeos desse novo trabalho.


Anselmo





ÉRIKA MARTINS - DISCO SOLO



Depois de muito tempo a frente do grupo “Penélope”, a cantora Érika Martins lança seu primeiro trabalho solo pela Toca Discos/Warner Music. Gravado no lendário estúdio "Toca Do Bandido", a produção ficou por conta de Carlos Eduardo Miranda, de sua ex-companheira de Penélope, Constança Scofield e Tomás Magno.

O disco tem canções interessantes com “pegada Rock´n´Roll”, mas conduzidas pela voz suave e precisa de Érika. Músicas como “Sacarina”, “Ainda Queima a Esperança”, “Quando Sim Quer Dizer Não”, “Você Tem Muito Que Aprender Sobre As Mulheres”, e a versão da balada “Lento” da cantora mexicana Julieta Venegas, que faz uma participação especial dividindo os vocais com a Érika no CD.

Destaque da parceria com Gabriel Thomaz na composição de várias canções do álbum.

Seguem abaixo alguns vídeos desse novo trabalho.


Anselmo





sábado, 21 de novembro de 2009

THEM CROOKED VULTURES - EU JÁ SABIA


Lá em 20 de agosto, o Anselmo escreveu (aqui) sobre a expectativa em torno do projeto Them Crooked Vultures, composto pelos talentosos Dave Grohl do Foo Fighters na bateria (como nos velhos tempos de Nirvana), Josh Homme do Queens of the Stone Age na guitarra / vocal e John Paul Jones do Led Zeppelin no baixo. Ao vivo eles contam ainda com Alain Johannes (também do QOSA) pegando na guitara.

A série de shows deste super grupo começou em agosto, mas o disco mesmo só saiu agora em novembro.

Antes disso, pude conferir algumas músicas em versões ao vivo gravadas por fãs e deixadas no You Tube, porém somente nesta semana parei para ouvir o disco inteiro.

E dá para usar aquela frase vista em alguns cartazes nos campos de futebol: "Eu já sabia".
É bom, claro. Pelo menos na minha opinião, eles soltaram um dos melhores discos de 2009. Sem decepção, um senhor disco.

É até provável que muitos dos visitantes deste blog mais ligados em rock já tenham escutado o disco, mas em todo caso, resolvi compartilhar com vocês pelo menos cinco das trezes músicas que estão no album.

Vale a pena correr atrás.


Sandro


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THEM CROOKED VULTURES - EU JÁ SABIA


Lá em 20 de agosto, o Anselmo escreveu (aqui) sobre a expectativa em torno do projeto Them Crooked Vultures, composto pelos talentosos Dave Grohl do Foo Fighters na bateria (como nos velhos tempos de Nirvana), Josh Homme do Queens of the Stone Age na guitarra / vocal e John Paul Jones do Led Zeppelin no baixo. Ao vivo eles contam ainda com Alain Johannes (também do QOSA) pegando na guitara.

A série de shows deste super grupo começou em agosto, mas o disco mesmo só saiu agora em novembro.

Antes disso, pude conferir algumas músicas em versões ao vivo gravadas por fãs e deixadas no You Tube, porém somente nesta semana parei para ouvir o disco inteiro.

E dá para usar aquela frase vista em alguns cartazes nos campos de futebol: "Eu já sabia".
É bom, claro. Pelo menos na minha opinião, eles soltaram um dos melhores discos de 2009. Sem decepção, um senhor disco.

É até provável que muitos dos visitantes deste blog mais ligados em rock já tenham escutado o disco, mas em todo caso, resolvi compartilhar com vocês pelo menos cinco das trezes músicas que estão no album.

Vale a pena correr atrás.


Sandro


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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CLARICE - Biografia Made USA

Não é segredo pra ninguém que para um estrangeiro fazer sucesso em Hollywood ou na mídia dos Estados Unidos da América é extremamente difícil.

O público estadunidense não assimila com facilidade artistas de outros países atuando em seus filmes. Por exemplo, os de ascendência latina como a atriz Eva Mendes, a canadense Evangeline Lilly que teve dificuldades para conseguir o “visto de trabalho” para atuar na série LOST, o frustrado de Bruce Lee que foi substituído por David Carradine na série Kung Fu. Teve até ator americano interpretando personagem de outra nacionalidade , como o “Marlon Brando japonês” em “Casa de Chá do Luar de Agosto” e o “Steve Martin Francês” do “Remake” da “Pantera Cor-de-Rosa”.

Está certo que utilizei exemplos de cinema, mas podemos extender para o ramo da música, literatura, de fato o povo americano é muito nacionalista.

Por isso devemos receber com satisfação a notícia do lançamento no Brasil, de “Clarice” (Ed. Cosac Naify), biografia da escritora Clarice Lispector (1920-1977) escrita pelo jornalista americano Benjamin Moser. O mais impressionante é que está na segunda edição nos EUA.

Ucraniana de origem judia (Haia Lispector), e carioca por opção, é um dos nomes mais respeitados da literatura brasileira. Seus textos seguiam uma linha introspectiva , seu romance “A Paixão segundo G.H.”(1964) é considerado uma de suas mais importantes obras.

Clarisse faleceu de cancer no ovário em 09 de dezembro de 1977, logo após de finalizar “A Hora da Estrela”, obra que virou filme em 1985 dirigido por Suzana Amaral (vide trailer abaixo).

Anselmo



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