Mês de agosto começando. Dia dos pais. Mês do cachorro louco. Também foi marcante para a recente história política brasileira. Mas, o que realmente me interessa que aconteceu em agosto? Muita coisa é claro, porém uma em particular a qual gostaria de ressaltar: aniversário do cineasta Roman Polanski.
Nascido Rajmund Roman Liebling, em Paris no dia 19 de agosto de 1933, este cineasta franco-polonês, tem uma grande influencia em minha modesta formação cultural, e porque não dizer no mundo POP.
O cara foi responsável pelo filme que marcou minha vida no cinema fantástico “Fearless Vampire Killers” (conhecido no Brasil como a Dança dos Vampiros).
Concebeu a obra de terror mais impresionante e ousada de todos os tempos “O bebê de Rosemary”. Afirmo isso com toda convicção, porque monstrar uma fornicação demoniaca numa sala de cinema em 1968, não era pra qualquer um (apesar que a decada de 60 foi inusitada).
Temos a tragédia de sua vida particular, envolvendo o assassinato de sua esposa Sharon Tate, grávida de 8 meses, por membros da “família Manson” , um grupo de fanáticos liderados por Charles Manson (também no mês de agosto). Fato este que tornou Manson um ícone bárbaro POP para muitos roqueiros, é doentio mas é verdade, o cara gravou até disco.
Roman Polanski não vai aos Estados Unidos desde 1978, devido a uma relação ilícita com uma jovem de 13 anos. Por isso hoje vive na França.
Polanski foi responsável por filmes como Chinatown (1974), Lua de Fel (1992), O Pianista (2002). E atualmente está trabalhando no thriller-político “The Ghost” , filmando em Berlim, na Alemanha.
O Filme é baseado no livro homônimo do ex-jornalista da BBC Robert Harris (nascido em 7 de março de 1957). O elenco conta com Tilda Swinton, Pierce Brosnan, Kim Cattrall, Ewan McGregor e Olivia Williams. Brosnan faz o papel de um primeiro-ministro britânico , que sofre acusações por ter autorizado o envio de cidadãos do Reino Unido para a prisão de Guantánamo. Esse ministro contrata um ghostwriter (ecritor que não leva os créditos pelo trabalho, daí o termo “escritor fantasma”), para escrever sobre suas memórias.
Da minha parte, vou aguardar, e torcer por mais uma grande obra de Polanski.
Anselmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário