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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CORINGA - A PIADA MORTAL

A História em Quadrinhos é um dos inúmeros tipos de arte que nós gostamos de "postar" aqui no Blog Minerva Pop, pois é possível combinar roteiro, desenho, cores, argumento, autores ilustres e inusitados, e claro, os personagens.

Dentre todos os personagens existentes neste vasto universo, considerando o "convencional" e o "alternativo", tem um em especial que gostaria de comentar hoje, trata-se do Coringa (Joker).

O Coringa foi criado por Bill Finger e Bob Kane com a ajuda de Jerry Robinson, e teve sua estréia na revista Batman #1 em 1940. E deste então foi se tornando um dos personagens mais importantes do Quadrinho Mundial.

Apesar de pertencer a DC Comics e, portanto a uma mídia mais popular que muitas vezes limita o potencial do personagem por uma “lucratividade” maior em seus produtos, esse é o vilão que aleijou a Batgirl (Barbara Gordon), matou o segundo Robin (Jason Todd) e a esposa do Comissário Gordon, e rendeu duas das melhores HQ´s já escritas, sendo, “A Piada Mortal” e “Coringa”.

A Piada Mortal”, publicada em 1988, foi escrita por Alan Moore e desenhada por Brian Bolland. Nessa história a origem do personagem passa em “flashbacks” enquanto seu plano principal vai se desenrolando.

A idéia do Coringa é provar para o Batman que um indivíduo pode escolher a loucura para evitar uma realidade de sofrimento causada por um forte choque psicológico. O vilão se utiliza do comissário Gordon e sua filha para provar isso. O final é surpreendente mostrando que não existe tanta diferença entre a loucura do “Palhaço do Crime” e do “Cavaleiro das Trevas”.

Coringa”, publicada em 2008, escrita pelo autor de “100 balas” Brian Azzarelo, e desenhada por Lee Bermejo, começa sob o ponto de vista de um bandido “pé-de-chinelo” chamado Jack Frost que tem a incumbência de buscar o Coringa que acabara de ser liberado do Asilo Arkhan. Após sair para as ruas, o vilão parte numa empreitada sangrenta para reconquistar seu território e mostrar quem é o dono do crime na cidade.

Além da loucura da personagem, que permite ao autor expandir as possibilidades de criação, o Coringa não tem superpoderes, e isso faz com que ele esteja em um patamar bem próximo as pessoas comuns. E no meu ponto de vista, esse é o motivo que faz com que os leitores se identifiquem tanto com sua “humanidade”.

Apesar de não ser esse o "foco" do post, não poderia comentar sobre o Coringa sem mencionar a interpretação de Heath Ledger no papel de "Coringa" no filme "Cavaleiro das Trevas" de 2008.

Como não queria terminar o Post sem um som, e não me recordo de nada do Coringa, vai um "Batman Theme" do The Jam só pra "sacanear" o criminoso.


Anselmo


3 comentários:

  1. "A Piada Mortal" é uma das minhas HQs preferidas. Clássico!
    "Coringa" eu não li. Me interessou.

    Abraços

    Sandro

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  2. Até hoje espero que um amigo me empreste a "Piada Mortal"...

    Evangelista

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  3. Assim como fizeram um montagem até legal com "Urforgiven" para o Batman (vide youtube), na qual o texto até bate pro personagem, sempre achei que as duas primeiras estrofes de "I Started A Joke" casava muito com esta hq em particular.

    O texto sobre a semelhança entre o Batman e o Coringa foi soberbamente explorado no curta "Batman: Dead End", contendo até um quase metafora sobre mascaras.
    Ainda assim Ledger fez algo pro personagem que vai ser dificil igualar ou superar na telona.
    A predileção por facas o tornou mais sádico e assutador ainda.

    A Piada Mortal saiu tb em pocket book, preto e branco com capa dura etc (diria que esta versão é mais para colecionador).

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