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domingo, 7 de outubro de 2012

DEUS ESTÁ MORTO? PROMETHEUS



Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje!

O texto acima é do filosofo alemão Friedrich Nietzsche, onde lança a famosa frase “Deus está morto”. O impacto nas lideranças religiosas na época, e até hoje, foram impactantes, mas no contexto da mensagem, nunca esteve tão certo.

 

Não sou ateu, pelo contrário, tenho até um conceito de fé pessoal, mas a partir do momento que o homem criou o antibiótico, essa frase de Nietzche está escancarada em nosso “dia-a-dia”. I-Pads, Internet, Remédios, ciência, alimentos tratados artificialmente, falta de humanidade, racismo regional.

 

Cada vez mais lideranças religiosas aparecem na TV vendendo a salvação divina com pagamentos mediante carnês de financiamento. Voce pode até ter uma conta em cartão de crédito santo.

 

Não, não tem essa de “cada um com sua mania”, tudo está relacionado ao grau de educação do indivíduo. Ás portas do século XXI, tecnologia, ciência e informação ao alcance de um click, e o cara cai nessa, nesse caso o sofrimento é inevitável, ou melhor, é necessário, pois fica sendo a matéria-prima desse assistencialismo sobrenatural.

 

Felizmente pessoas ilustres contestam essa ideia de “ser-supremo” bondoso de forma contundente. Como exemplo o escritor H.P. Lovecraft que em suas obras chamadas de “Mitologia Chutulhu”, principalmente o livro “Nas Montanhas da Loucura” (1936).

 

História é escrita em primeira pessoa, na voz de um sobrevivente de uma expedição científica à Antártida, sendo testemunha de episódios terríveis. Somos levados à uma cidade perdida, atrás de cordilheiras intransponíveis no gelo antártico, maiores que o Himalaia e o Monte Everest, cidade esta de dezenas de milhões de anos, criada por seres alienígenas tanto em origem quanto em composição, assim como a saber de sua História e seu terrível destino. Pode ser que esses alienígenas estariam aqui antes da raça humana.
Mas porque citei Lovecraft? Para os mais antenados, é óbvio, o filme Prometheus dirigido por Ridley Scott tem como base as obras de Lovecraft, principalmente essa última citada. Nesse último trabalho cinematográfico a grande questão é “e se o criador da raça humana não estivesse interessado em sua criação, e até a ignorasse, desprezasse o homem”?


É nesse contexto que  o filme tem sua linha de evolução. Sinopse: 2089. Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) são exploradores que encontram a mesma pintura em várias cavernas na Terra. Com base nisto, eles desenvolvem uma teoria em que a pintura aponta para um lugar específico do universo, que teria alguma relação com o início da vida no planeta. A dupla convence um milionário, Peter Weyland (Guy Pearce), a bancar uma cara expedição interestelar para investigar o assunto. Desta forma, Elizabeth e Charlie entram para a tripulação da nave Prometheus, composta pelo robô David (Michael Fassbender), a diretora Meredith Vickers (Charlize Theron), o capitão Janek (Idris Elba), entre outros. Todos, com exceção de David, hibernam em sono criogênico até que a nave chegue ao objetivo, o que acontece em 2093. Encantados com a descoberta de um novo mundo e a possibilidade de revelarem o segredo da origem da vida na Terra, Elizabeth e Charlie não percebem que o local é também bastante perigoso.
O que é fantástico no filme é a possibilidade de discussão sobre outras possibilidades de criação de vida na terra, no universo, e da existência de Deus. A cena inicial é foda!
Mas o que temos no final de todas essa discussão é um filme muito bom. E agora em Outubro 2012 sai o Blue-Ray com cenas extras e respostas a questões iniciais.

Anselmo

DEUS ESTÁ MORTO? PROMETHEUS



Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje!

O texto acima é do filosofo alemão Friedrich Nietzsche, onde lança a famosa frase “Deus está morto”. O impacto nas lideranças religiosas na época, e até hoje, foram impactantes, mas no contexto da mensagem, nunca esteve tão certo.

 

Não sou ateu, pelo contrário, tenho até um conceito de fé pessoal, mas a partir do momento que o homem criou o antibiótico, essa frase de Nietzche está escancarada em nosso “dia-a-dia”. I-Pads, Internet, Remédios, ciência, alimentos tratados artificialmente, falta de humanidade, racismo regional.

 

Cada vez mais lideranças religiosas aparecem na TV vendendo a salvação divina com pagamentos mediante carnês de financiamento. Voce pode até ter uma conta em cartão de crédito santo.

 

Não, não tem essa de “cada um com sua mania”, tudo está relacionado ao grau de educação do indivíduo. Ás portas do século XXI, tecnologia, ciência e informação ao alcance de um click, e o cara cai nessa, nesse caso o sofrimento é inevitável, ou melhor, é necessário, pois fica sendo a matéria-prima desse assistencialismo sobrenatural.

 

Felizmente pessoas ilustres contestam essa ideia de “ser-supremo” bondoso de forma contundente. Como exemplo o escritor H.P. Lovecraft que em suas obras chamadas de “Mitologia Chutulhu”, principalmente o livro “Nas Montanhas da Loucura” (1936).

 

História é escrita em primeira pessoa, na voz de um sobrevivente de uma expedição científica à Antártida, sendo testemunha de episódios terríveis. Somos levados à uma cidade perdida, atrás de cordilheiras intransponíveis no gelo antártico, maiores que o Himalaia e o Monte Everest, cidade esta de dezenas de milhões de anos, criada por seres alienígenas tanto em origem quanto em composição, assim como a saber de sua História e seu terrível destino. Pode ser que esses alienígenas estariam aqui antes da raça humana.
Mas porque citei Lovecraft? Para os mais antenados, é óbvio, o filme Prometheus dirigido por Ridley Scott tem como base as obras de Lovecraft, principalmente essa última citada. Nesse último trabalho cinematográfico a grande questão é “e se o criador da raça humana não estivesse interessado em sua criação, e até a ignorasse, desprezasse o homem”?


É nesse contexto que  o filme tem sua linha de evolução. Sinopse: 2089. Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) são exploradores que encontram a mesma pintura em várias cavernas na Terra. Com base nisto, eles desenvolvem uma teoria em que a pintura aponta para um lugar específico do universo, que teria alguma relação com o início da vida no planeta. A dupla convence um milionário, Peter Weyland (Guy Pearce), a bancar uma cara expedição interestelar para investigar o assunto. Desta forma, Elizabeth e Charlie entram para a tripulação da nave Prometheus, composta pelo robô David (Michael Fassbender), a diretora Meredith Vickers (Charlize Theron), o capitão Janek (Idris Elba), entre outros. Todos, com exceção de David, hibernam em sono criogênico até que a nave chegue ao objetivo, o que acontece em 2093. Encantados com a descoberta de um novo mundo e a possibilidade de revelarem o segredo da origem da vida na Terra, Elizabeth e Charlie não percebem que o local é também bastante perigoso.
O que é fantástico no filme é a possibilidade de discussão sobre outras possibilidades de criação de vida na terra, no universo, e da existência de Deus. A cena inicial é foda!
Mas o que temos no final de todas essa discussão é um filme muito bom. E agora em Outubro 2012 sai o Blue-Ray com cenas extras e respostas a questões iniciais.

Anselmo

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