minervapop

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

BLACK ICE TOUR - COMEÇA HOJE !


Em 01-outubro, a partir da 00:01am., iniciarão as vendas para o show do ACDC no Brasil, pela internet (http://www.ticketmaster.com.br/).

Os telefones da Ticketmaster, 2846-6000 (São Paulo) e 0300 789 6846 (outras cidades), abrirão vendas a partir das 9h.

Para os demais pontos de venda espalhados pelo país apartir das 10h (http://www.ticketmaster.com.br/shwPDV.cfm.

A bilheteria oficial do show, Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro), abrirá às 12h. Os clientes portadores dos cartões Citibank, Credicard e Diners pagam em três vezes sem juros no cartão.

Maiores informações acesse o site http://mediahouse.com.br/acdc/

Caso você conheça o AC/DC apenas “superficialmente”, e quer se divertir no show a dica é escutar três álbuns obrigatórios: “Highway to Hell”, “Back in Black”, For Those About to Rock”.

Claro que o álbum da turnê, “Black Ice” é fundamental para o show, mas os citados anteriormente são diversão garantida.

Veja abaixo o mapa dos setores á venda no Estádio do Morumbi (basta "clicar" na imagem para ampliar):


Como de costume, segue um vídeo . É isso!


Anselmo


BLACK ICE TOUR - COMEÇA HOJE !


Em 01-outubro, a partir da 00:01am., iniciarão as vendas para o show do ACDC no Brasil, pela internet (http://www.ticketmaster.com.br/).

Os telefones da Ticketmaster, 2846-6000 (São Paulo) e 0300 789 6846 (outras cidades), abrirão vendas a partir das 9h.

Para os demais pontos de venda espalhados pelo país apartir das 10h (http://www.ticketmaster.com.br/shwPDV.cfm.

A bilheteria oficial do show, Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro), abrirá às 12h. Os clientes portadores dos cartões Citibank, Credicard e Diners pagam em três vezes sem juros no cartão.

Maiores informações acesse o site http://mediahouse.com.br/acdc/

Caso você conheça o AC/DC apenas “superficialmente”, e quer se divertir no show a dica é escutar três álbuns obrigatórios: “Highway to Hell”, “Back in Black”, For Those About to Rock”.

Claro que o álbum da turnê, “Black Ice” é fundamental para o show, mas os citados anteriormente são diversão garantida.

Veja abaixo o mapa dos setores á venda no Estádio do Morumbi (basta "clicar" na imagem para ampliar):


Como de costume, segue um vídeo . É isso!


Anselmo


terça-feira, 29 de setembro de 2009

"Z" - OBRA PRIMA DE COSTA GAVRAS


Depois do “post” do meu parceiro Sandro sobre o filme “El Lobo”, não poderia deixar de comentar sobre um dos filmes políticos mais controverso, dramático, contundente, explícito, e esclarecedor de todos os tempos: “Z” do diretor Costa-Gavras.

O Filme é baseado no romance político de Vassilis Vassilikos intitulado “Z” (1966) , sobre a vida e morte de Gregoris Lambrakis (03 de abril de 1912 – 27 de maio de 1963) , um político socialista grego que foi assassinado por seus opositores com uma pancada na cabeça camuflada por um acidente automobilístico, devido ao seu envolvimento com o Movimento Pacifista Internacional.

O título representa a primeira letra da palavra grega “Zei” (Ele vive!), muito popular em pichações de muros das cidades na Grécia nos anos 60.

“Z” é uma produção franco-argelina de 1969, que recebeu vários prêmios, dentre eles o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1970. No filme, logo após o incidente, membros da direita, militares e policiais tentam abafar a tragédia. O promotor encarregado do caso precisa agir como detetive para descobrir os verdadeiros culpados, o desfecho é surpreendente e de extrema inteligencia.

O filme tem alguns momentos que foram marcantes pra mim, como a trajetória do assassino e psicopata Yago. Personagem forte, pedófilo, desprezível, que deixa de cara o espectador com um forte sentimento de revolta incontrolável, mesmo sabendo que se trata de um filme.

Outro momento interessante é nos créditos finais, que devido a retomada do poder por parte dos militares, mostra temas e autores banidos: movimentos pacíficos, greves, sindicatos, cabelos compridos em homens, Beatles, Tolstoi, Socrates, imprensa livre, etc.

Como não gosto de fazer muito “resumo” ou “sinopses” desses assuntos, somente recomendo aos leitores do Blog que procurem, assistam, e tirem sua próprias conclusões. Porém afirmo, é um título obrigatório a ser conferido a todos que gostam e adimiram a arte do cinema.

O diretor é Costa-Gavras (Konstantinos Gavras) nascido em 12 de fevereiro de 1933 na Grécia e naturalizado francês, é reconhecido mundialmente por seus filmes de dramatização política e ficção social - A Confissão (1970), Estado de Sítio (1973) e Amém (2002) são um exemplo de suas obras.

Anselmo


"Z" - OBRA PRIMA DE COSTA GAVRAS


Depois do “post” do meu parceiro Sandro sobre o filme “El Lobo”, não poderia deixar de comentar sobre um dos filmes políticos mais controverso, dramático, contundente, explícito, e esclarecedor de todos os tempos: “Z” do diretor Costa-Gavras.

O Filme é baseado no romance político de Vassilis Vassilikos intitulado “Z” (1966) , sobre a vida e morte de Gregoris Lambrakis (03 de abril de 1912 – 27 de maio de 1963) , um político socialista grego que foi assassinado por seus opositores com uma pancada na cabeça camuflada por um acidente automobilístico, devido ao seu envolvimento com o Movimento Pacifista Internacional.

O título representa a primeira letra da palavra grega “Zei” (Ele vive!), muito popular em pichações de muros das cidades na Grécia nos anos 60.

“Z” é uma produção franco-argelina de 1969, que recebeu vários prêmios, dentre eles o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1970. No filme, logo após o incidente, membros da direita, militares e policiais tentam abafar a tragédia. O promotor encarregado do caso precisa agir como detetive para descobrir os verdadeiros culpados, o desfecho é surpreendente e de extrema inteligencia.

O filme tem alguns momentos que foram marcantes pra mim, como a trajetória do assassino e psicopata Yago. Personagem forte, pedófilo, desprezível, que deixa de cara o espectador com um forte sentimento de revolta incontrolável, mesmo sabendo que se trata de um filme.

Outro momento interessante é nos créditos finais, que devido a retomada do poder por parte dos militares, mostra temas e autores banidos: movimentos pacíficos, greves, sindicatos, cabelos compridos em homens, Beatles, Tolstoi, Socrates, imprensa livre, etc.

Como não gosto de fazer muito “resumo” ou “sinopses” desses assuntos, somente recomendo aos leitores do Blog que procurem, assistam, e tirem sua próprias conclusões. Porém afirmo, é um título obrigatório a ser conferido a todos que gostam e adimiram a arte do cinema.

O diretor é Costa-Gavras (Konstantinos Gavras) nascido em 12 de fevereiro de 1933 na Grécia e naturalizado francês, é reconhecido mundialmente por seus filmes de dramatização política e ficção social - A Confissão (1970), Estado de Sítio (1973) e Amém (2002) são um exemplo de suas obras.

Anselmo


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

HERÓI OU TRAIDOR? - O LOBO, A HISTÓRIA DE UM INFILTRADO NO E.T.A.


Quando decidimos criar este blog, a proposta original era: "Não falar de religião, politica e futebol".

Tarefa difícil, visto que todos aqui são fanáticos por este esporte, além de cultivarem um especial interesse por política. Mas não dava para misturar as coisas, queríamos falar de assuntos mais leves que não envolvessem o tipo de paixão irracional que os temas citados suscitam.

Justamente por eu gostar e me interessar tanto por política, sempre tive uma atenção especial com filmes que a tem como pano de fundo ou mesmo na trama principal. E o post de hoje é sobre este tipo de filme.

Eu vou indicar a todos vocês o filme espanhol chamado "O Lobo". Lançado em 2004 (passou nos cinemas daqui em 2005), o filme dirigido por Miguel Courtois é inspirado na história real de Mikel Lejarza (Eduardo Noriega), um cidadão comum do País Basco que sem querer acaba se envolvendo com o movimento revolucionário ETA e é preso acusado de participação num atentado sem ter culpa alguma. Ele então é cooptado pela polícia espanhola e torna-se um agente secreto infiltrado. Batizado de El Lobo, passa a frequentar importantes esferas do grupo, conhecendo e desenvolvendo relações com a liderança do movimento.

Ao mesmo tempo em que ele ascende dentro da organização e suas informações ficam cada vez mais valiosas, cresce a desconfiança entre seus companheiros de que existe um traidor infiltrado. Já como líder, Lobo passa por dúvidas morais e testemunha o racha dentro do grupo entre a parte que quer transformar o ETA em um partido politico preparado para o fim da ditadura de Franco que parecia próxima e a parte que pretende utilizar a luta armada para a todo custo, conquistar a independência do País Basco.

Quando esta segunda parte leva vantagem nesta disputa interna, Lobo decide cumprir seu papel de espião e detona a organização. Esta atitude traz um abalo significativo na estrutura do ETA, interrompendo o crescimento do grupo e quase o dizimando por completo, com a queda de 25% dos integrantes, dentre eles importantes lideranças. Neste meio tempo, Lobo é abandonado pela autoridades e com a sentença de morte decretada pela organização, passa a ser procurado por todos os simpatizantes da causa, que não o encontraram até hoje, mas ainda o procuram.

O bacana é que o filme mostra um pouco dos dois lados e apesar de tratar o grupo ETA como vilão, não glorifica a polícia espanhola, atrelada ao regime ditatorial e fascista de Franco. É uma ótima fotografia do que se passou por lá nos meados da década de 70.

Eu particularmente reconheço a luta do povo basco pela sua indenpendência e acho louvável a atitude de não submissão a Madrid. Estive alguns anos atrás visitando a região a trabalho e fiquei muito impressionado com a consciência política das pessoas. Todos os jornais que li eram extremamente críticos em relação a capital espanhola. Também observei em muitas cidades, bandeiras do ETA exibidas como um sinal de resistência. Não vou entrar no mérito dos meios utilizados pelo grupo (hoje muito mais um partido do que uma organização terrorista), mas é claro que entre os bascos existe um respeito pelo movimento separatista.

Fora toda esta questão, é um baita filme. O assisti no cinema e posteriormentes comprei o DVD. Para quem já ouviu falar do ETA mas não conhece nada sobre o que se passa na região ou para quem simplesmente quer assistir um ótimo filme, eu recomendo. No final, você decide, Lobo foi um traidor ou um herói?


Sandro


HERÓI OU TRAIDOR? - O LOBO, A HISTÓRIA DE UM INFILTRADO NO E.T.A.


Quando decidimos criar este blog, a proposta original era: "Não falar de religião, politica e futebol".

Tarefa difícil, visto que todos aqui são fanáticos por este esporte, além de cultivarem um especial interesse por política. Mas não dava para misturar as coisas, queríamos falar de assuntos mais leves que não envolvessem o tipo de paixão irracional que os temas citados suscitam.

Justamente por eu gostar e me interessar tanto por política, sempre tive uma atenção especial com filmes que a tem como pano de fundo ou mesmo na trama principal. E o post de hoje é sobre este tipo de filme.

Eu vou indicar a todos vocês o filme espanhol chamado "O Lobo". Lançado em 2004 (passou nos cinemas daqui em 2005), o filme dirigido por Miguel Courtois é inspirado na história real de Mikel Lejarza (Eduardo Noriega), um cidadão comum do País Basco que sem querer acaba se envolvendo com o movimento revolucionário ETA e é preso acusado de participação num atentado sem ter culpa alguma. Ele então é cooptado pela polícia espanhola e torna-se um agente secreto infiltrado. Batizado de El Lobo, passa a frequentar importantes esferas do grupo, conhecendo e desenvolvendo relações com a liderança do movimento.

Ao mesmo tempo em que ele ascende dentro da organização e suas informações ficam cada vez mais valiosas, cresce a desconfiança entre seus companheiros de que existe um traidor infiltrado. Já como líder, Lobo passa por dúvidas morais e testemunha o racha dentro do grupo entre a parte que quer transformar o ETA em um partido politico preparado para o fim da ditadura de Franco que parecia próxima e a parte que pretende utilizar a luta armada para a todo custo, conquistar a independência do País Basco.

Quando esta segunda parte leva vantagem nesta disputa interna, Lobo decide cumprir seu papel de espião e detona a organização. Esta atitude traz um abalo significativo na estrutura do ETA, interrompendo o crescimento do grupo e quase o dizimando por completo, com a queda de 25% dos integrantes, dentre eles importantes lideranças. Neste meio tempo, Lobo é abandonado pela autoridades e com a sentença de morte decretada pela organização, passa a ser procurado por todos os simpatizantes da causa, que não o encontraram até hoje, mas ainda o procuram.

O bacana é que o filme mostra um pouco dos dois lados e apesar de tratar o grupo ETA como vilão, não glorifica a polícia espanhola, atrelada ao regime ditatorial e fascista de Franco. É uma ótima fotografia do que se passou por lá nos meados da década de 70.

Eu particularmente reconheço a luta do povo basco pela sua indenpendência e acho louvável a atitude de não submissão a Madrid. Estive alguns anos atrás visitando a região a trabalho e fiquei muito impressionado com a consciência política das pessoas. Todos os jornais que li eram extremamente críticos em relação a capital espanhola. Também observei em muitas cidades, bandeiras do ETA exibidas como um sinal de resistência. Não vou entrar no mérito dos meios utilizados pelo grupo (hoje muito mais um partido do que uma organização terrorista), mas é claro que entre os bascos existe um respeito pelo movimento separatista.

Fora toda esta questão, é um baita filme. O assisti no cinema e posteriormentes comprei o DVD. Para quem já ouviu falar do ETA mas não conhece nada sobre o que se passa na região ou para quem simplesmente quer assistir um ótimo filme, eu recomendo. No final, você decide, Lobo foi um traidor ou um herói?


Sandro


domingo, 27 de setembro de 2009

BOB DYLAN - INTRODUÇÃO AO FOLK

A algum tempo tenho ouvido falar de Mallu Magalhães e Vanguart como os maiores expoentes da volta do “Folk Music” na mídia, pelo menos a brasileira.

Como nunca me interessei por esse tipo de música, não tinha uma opinião formada sobre o assunto. Na verdade “Folk”, pelo menos pra mim, era como um bom livro que a gente deixa pra ler depois.

Mas eis que cai no meu colo, literalmente “de pára-quedas”, o filme “No Direction Home – Bob Dylan” de Martin Scorsese.

Como já declarei aqui no Blog, Scorsese é um de meus diretores preferidos, e por se tratar de um trabalho de sua autoria, finalmente iria tirar o velho livro da estante.

O filme não somente dá uma introdução ao início da carreira de Bob Dylan e de sua consagração como "Pop Star" mundial, mas também uma aula introdutória da música Folk americana e o que ela representou para aquele país nos anos 60.

A película mostra um resumo dos importantes nomes da música folk que viriam a moldar o estilo musical do jovem de origem Judeu-Russa, Robert Allen Zimmerman.

Artistas como Woody Guthrie, Peter Seeger. A influência da literatura “beatnik” de Jack Kerouac, especialmente o livro “On The Road” (1957). O turbilhão causado pela transição do folk pro rock´n´roll em 1965 na época dos discos "Bringing It All Back Home" e “Highway 61 Revisited”, onde a turma da “ala de esquerda” e do “protesto” contestavam e criticavam Bob Dylan por sua inevitável “evolução” musical para os instrumentos elétricos.

Pra mim que nunca me aprofundei muito no assunto, o filme foi um bom resumo de toda essa “coisa” da música folk e sua importância social e cultural na indústria do entretenimento.

A partir daí, a minha busca sobre um conceito pessoal dos dois garotinhos citados no início do “post” se tornou insignificante e irrelevante.

Abaixo deixo o "trailer" de "No Direction Home" , e um trecho do concerto no Royal Albert Hall em 1966, onde as vaias ,por parte da platéia, mostram o momento "controverso" em sua carreira.

Anselmo



BOB DYLAN - INTRODUÇÃO AO FOLK

A algum tempo tenho ouvido falar de Mallu Magalhães e Vanguart como os maiores expoentes da volta do “Folk Music” na mídia, pelo menos a brasileira.

Como nunca me interessei por esse tipo de música, não tinha uma opinião formada sobre o assunto. Na verdade “Folk”, pelo menos pra mim, era como um bom livro que a gente deixa pra ler depois.

Mas eis que cai no meu colo, literalmente “de pára-quedas”, o filme “No Direction Home – Bob Dylan” de Martin Scorsese.

Como já declarei aqui no Blog, Scorsese é um de meus diretores preferidos, e por se tratar de um trabalho de sua autoria, finalmente iria tirar o velho livro da estante.

O filme não somente dá uma introdução ao início da carreira de Bob Dylan e de sua consagração como "Pop Star" mundial, mas também uma aula introdutória da música Folk americana e o que ela representou para aquele país nos anos 60.

A película mostra um resumo dos importantes nomes da música folk que viriam a moldar o estilo musical do jovem de origem Judeu-Russa, Robert Allen Zimmerman.

Artistas como Woody Guthrie, Peter Seeger. A influência da literatura “beatnik” de Jack Kerouac, especialmente o livro “On The Road” (1957). O turbilhão causado pela transição do folk pro rock´n´roll em 1965 na época dos discos "Bringing It All Back Home" e “Highway 61 Revisited”, onde a turma da “ala de esquerda” e do “protesto” contestavam e criticavam Bob Dylan por sua inevitável “evolução” musical para os instrumentos elétricos.

Pra mim que nunca me aprofundei muito no assunto, o filme foi um bom resumo de toda essa “coisa” da música folk e sua importância social e cultural na indústria do entretenimento.

A partir daí, a minha busca sobre um conceito pessoal dos dois garotinhos citados no início do “post” se tornou insignificante e irrelevante.

Abaixo deixo o "trailer" de "No Direction Home" , e um trecho do concerto no Royal Albert Hall em 1966, onde as vaias ,por parte da platéia, mostram o momento "controverso" em sua carreira.

Anselmo



sábado, 26 de setembro de 2009

IGGY POP NO BRASIL - PLANETA TERRA FESTIVAL FECHA A ESCALAÇÃO


Amigos, agora já dá para definir o que fazer no próximo dia 07 de novembro. Escrevi sobre o assunto diversas vezes (aqui, aqui e aqui), mas é que realmente fica difícil de acreditar que num país tão carente de shows gringos, São Paulo tenha num mesmo dia dois festivais de música acontecendo e ambos com escalações de primeiro nível.

Então, eu estava numa dúvida danada qual deles escolher e na verdade estava esperando o anúncio da última atração do Planeta Terra. Esta confirmação aconteceu na quinta-feira e trata-se "apenas" de Iggy Pop and The Stooges.

Se ele viesse sozinho, já seria muito legal. Porém Iggy virá ao Brasil com os Stooges, o que é sensacional. Ele já tocou aqui com a banda em 2005 e foi fantástico. Um show incrível, com uma puta energia, culminando com o chamado (atendido) para que a galera subisse no palco no meio de "No Fun". A diferença é que o guitarrista não será mais Ron Asheton que morreu este ano. Para seu lugar entrou James Williamson (o Anselmo fez um post específico sobre esta troca aqui). O bacana é que eles vão tocar músicas do album Raw Power (leia sobre o disco aqui), o que não rolou na última apresentação. Li inclusive que com esta volta do Williamson, a idéia era tocar o disco todo nos shows onde Iggy estivesse com os Stooges. Vamos aguardar.

Bom, com tudo isso, minha dúvidas acabaram. Vou no Planeta Terra com certeza e deixo de rever o Faith No More e assistir ao nunca visto Jane's Addiction. Me acreditem, Primal Scream, Sonic Youth e Iggy Pop farão shows memoráveis.
Ainda não conversei com meu parcerio de blog sobre o assunto, mas mesmo sabendo que o apressado já comprou o ingresso para o Maquinaria, eu me lembro muito bem da reação dele quando o Iggy Pop apareceu com os Stooges no Claro que é Rock em 2005.

O festival vai ser no dia 07 de novembro no Playcenter (brinquedos liberados para quem estiver lá) e os ingressos estão à venda por R$ 170,00. A programação oficial divulgada ontem é essa aqui:
Palco principal:
16h00 - 17h00 - Macaco Bong
17h30 - 18h30 - Móveis Coloniais de Acaju
19h00 - 20h00 - Maximo Park
20h30 - 21h45 - Primal Scream
22h15 - 23h45 - Sonic Youth
00h15 - 01h30 - Iggy Pop and The Stooges
02h00 - 03h00 - Etienne de Crecy (live act)

Palco 2:
18h00 - 19h00 - Ex!
19h30 - 20h30 - Copacabana Club
21h00 - 22h00 - Patrick Wolf
22h30 - 23h40 - Metronomy
00h00 - 01h00 - The Ting Tings
01h30 - 02h30 - N.A.S.A.
03h00 - 04h00 - Anthony Rother (live act)

Abaixo vídeos da passagem do Iggy Pop no Brasil em 2005. O primeiro muito bem gravado pelo ótimo site showlivre.com, o outro mostra o momento em que a galera atende o chamado do cara e começa subir no palco para "No Fun".


Sandro



IGGY POP NO BRASIL - PLANETA TERRA FESTIVAL FECHA A ESCALAÇÃO


Amigos, agora já dá para definir o que fazer no próximo dia 07 de novembro. Escrevi sobre o assunto diversas vezes (aqui, aqui e aqui), mas é que realmente fica difícil de acreditar que num país tão carente de shows gringos, São Paulo tenha num mesmo dia dois festivais de música acontecendo e ambos com escalações de primeiro nível.

Então, eu estava numa dúvida danada qual deles escolher e na verdade estava esperando o anúncio da última atração do Planeta Terra. Esta confirmação aconteceu na quinta-feira e trata-se "apenas" de Iggy Pop and The Stooges.

Se ele viesse sozinho, já seria muito legal. Porém Iggy virá ao Brasil com os Stooges, o que é sensacional. Ele já tocou aqui com a banda em 2005 e foi fantástico. Um show incrível, com uma puta energia, culminando com o chamado (atendido) para que a galera subisse no palco no meio de "No Fun". A diferença é que o guitarrista não será mais Ron Asheton que morreu este ano. Para seu lugar entrou James Williamson (o Anselmo fez um post específico sobre esta troca aqui). O bacana é que eles vão tocar músicas do album Raw Power (leia sobre o disco aqui), o que não rolou na última apresentação. Li inclusive que com esta volta do Williamson, a idéia era tocar o disco todo nos shows onde Iggy estivesse com os Stooges. Vamos aguardar.

Bom, com tudo isso, minha dúvidas acabaram. Vou no Planeta Terra com certeza e deixo de rever o Faith No More e assistir ao nunca visto Jane's Addiction. Me acreditem, Primal Scream, Sonic Youth e Iggy Pop farão shows memoráveis.
Ainda não conversei com meu parcerio de blog sobre o assunto, mas mesmo sabendo que o apressado já comprou o ingresso para o Maquinaria, eu me lembro muito bem da reação dele quando o Iggy Pop apareceu com os Stooges no Claro que é Rock em 2005.

O festival vai ser no dia 07 de novembro no Playcenter (brinquedos liberados para quem estiver lá) e os ingressos estão à venda por R$ 170,00. A programação oficial divulgada ontem é essa aqui:
Palco principal:
16h00 - 17h00 - Macaco Bong
17h30 - 18h30 - Móveis Coloniais de Acaju
19h00 - 20h00 - Maximo Park
20h30 - 21h45 - Primal Scream
22h15 - 23h45 - Sonic Youth
00h15 - 01h30 - Iggy Pop and The Stooges
02h00 - 03h00 - Etienne de Crecy (live act)

Palco 2:
18h00 - 19h00 - Ex!
19h30 - 20h30 - Copacabana Club
21h00 - 22h00 - Patrick Wolf
22h30 - 23h40 - Metronomy
00h00 - 01h00 - The Ting Tings
01h30 - 02h30 - N.A.S.A.
03h00 - 04h00 - Anthony Rother (live act)

Abaixo vídeos da passagem do Iggy Pop no Brasil em 2005. O primeiro muito bem gravado pelo ótimo site showlivre.com, o outro mostra o momento em que a galera atende o chamado do cara e começa subir no palco para "No Fun".


Sandro



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

NABOKOV, SELLERS , STING

Pra encurtar a história, este é mais um “post” sobre evolução de idéias, e como um tema genial e polêmico pode influenciar artistas e resultar em grandes trabalhos.

Pois então vejamos:

O escritor russo Vladimir Vladimirovich Nabokov publicou o controverso romance Lolita em 1955, escrito originalmente em inglês.

Narrado na primeira pessoa, o romance conta a história de Humbert Humbert, que se apaixona por sua enteada de doze anos Dolores Haze, a quem apelida de Lolita. Rejeitado por várias editoras antes de chegar ao grande público, o livro tem drama, perseguição, mistério, trama policial. Mas o grande ponto é a atração obsessiva que o protagonista sente pela menina, e as conseqüências que isso acarreta. O termo Lolita criou uma gíria para meninas menores de idade, que de forma precoce, são sexualmente atraentes.

O cineasta Stanley Kubrick foi responsável pela sublime versão cinematográfica do romance em 1962. Um dos pontos altos do filme é a interpretação de Peter Sellers no papel de Clare Quilty. O talento de Sellers combinado com a inteligência e direção de Kubrick resultaram em um desempenho magnífico do ator, que interpretou no filme outros papeis. Esse "estilo" inspirou futuras gerações de artistas e comediantes.

A banda The Police lança o álbum Zenyatta Mondatta (1980) que tem o sucesso “Don´t Stand So Close to Me”. Essa canção conta a história de um professor que é assediado por uma de suas alunas, o que lhe causa certo nervosismo e incerteza. Pelo menos é isso que entendo com o verso “Just like the old man in that book by Nabokov”, onde Sting faz menção ao livro Lolita. E devo confessar que eu, e mais toda uma geração, nos demos conta dessa obra a partir dessa música.

Abaixo deixo um vídeo sobre cada tema acima. Encontrei um do próprio Nabokov falando para um programa da TV francesa sobre o livro Lolita, as legendas são em espanhol, mas vale a pena.

É isso.






NABOKOV, SELLERS , STING

Pra encurtar a história, este é mais um “post” sobre evolução de idéias, e como um tema genial e polêmico pode influenciar artistas e resultar em grandes trabalhos.

Pois então vejamos:

O escritor russo Vladimir Vladimirovich Nabokov publicou o controverso romance Lolita em 1955, escrito originalmente em inglês.

Narrado na primeira pessoa, o romance conta a história de Humbert Humbert, que se apaixona por sua enteada de doze anos Dolores Haze, a quem apelida de Lolita. Rejeitado por várias editoras antes de chegar ao grande público, o livro tem drama, perseguição, mistério, trama policial. Mas o grande ponto é a atração obsessiva que o protagonista sente pela menina, e as conseqüências que isso acarreta. O termo Lolita criou uma gíria para meninas menores de idade, que de forma precoce, são sexualmente atraentes.

O cineasta Stanley Kubrick foi responsável pela sublime versão cinematográfica do romance em 1962. Um dos pontos altos do filme é a interpretação de Peter Sellers no papel de Clare Quilty. O talento de Sellers combinado com a inteligência e direção de Kubrick resultaram em um desempenho magnífico do ator, que interpretou no filme outros papeis. Esse "estilo" inspirou futuras gerações de artistas e comediantes.

A banda The Police lança o álbum Zenyatta Mondatta (1980) que tem o sucesso “Don´t Stand So Close to Me”. Essa canção conta a história de um professor que é assediado por uma de suas alunas, o que lhe causa certo nervosismo e incerteza. Pelo menos é isso que entendo com o verso “Just like the old man in that book by Nabokov”, onde Sting faz menção ao livro Lolita. E devo confessar que eu, e mais toda uma geração, nos demos conta dessa obra a partir dessa música.

Abaixo deixo um vídeo sobre cada tema acima. Encontrei um do próprio Nabokov falando para um programa da TV francesa sobre o livro Lolita, as legendas são em espanhol, mas vale a pena.

É isso.






quarta-feira, 23 de setembro de 2009

RADIOHEAD - ATÉ ONDE VAI UM FÃ

Estou para escrever sobre este assunto já faz um tempo, mas foi passando e eu ainda não tinha comentado por aqui. Não sei se vocês ficaram sabendo do curioso caso de um carinha chamado Andrews F.G que finalizou um DVD com o show na íntegra da banda Radiohead em São Paulo no dia 22 de março deste ano.

Quem não ouviu falar pode pensar, e daí, o cara conseguiu entrar e gravar com uma câmera de vídeo e montou mais um DVD pirata para o mercado. Ou então trata-se de algum esperto que descolou a fita do canal de televisão Multishow com a apresentação completa (o canal mostrou só 70 minutos) e pirateou o troço.

Nada disso. Aí é que está a questão. O DVD na verdade é uma colagem de vários vídeos, gravados por diferentes pessoas usando aparelhos celulares e disponibilizados no youtube ou enviados por e-mail para o idealizador. Como o próprio disse: "DVD feito de fãs para fãs".

É isso mesmo, o cara editou uma série de vídeos na sua própria casa, utilizando para isso seu computador pessoal e alguns programas. Para dar mais qualidade ao som, ele utilizou em boa parte do DVD o audio da apresentação feita pelo Multishow, tudo em perfeita sincronia com os vídeos. Estão lá, todas as 26 músicas tocadas neste fantástico e histórico show.

Eu não sou do ramo, mas imagino que deva ter dado um trabalho monstruoso. A informação é que ele trabalhou pelo menos 5 horas por noite até finalizar o projeto.

Agora o mais bacana. Você acha que existe algum endereço eletrônico onde você possa comprar este DVD? Não, não existe!

Ele esta disponível para download gratuito para quem quiser tê-lo. Além disso, teve um cara do Canadá que tem uma conta no youtube autorizada a postar vídeos com mais de 10 minutos. Este cara disponibilizou o show todo lá. Duas horas e vinte minutos para quem quiser assistir online. O link é: http://www.youtube.com/watch?v=AytSCYQN4fM .

Agora para baixar o DVD (tem até capinha), o Andrews montou um site com o nome radioheadraindown.blogspot.com . Quem foi ao show deve saber o porque do nome. Para quem não foi, eu explico. No final da música "Paranoid Android", quando Thom Yorke já dava por encerrada a música, a galera começou puxar um incível coro de ‘rain down, rain down, come on rain down, on me’, trecho deste som, que fez com que Thom interrompesse o prosseguimento do show para acompanhar o público num momento emocionante e inesquecível para quem estava lá (eu estava!!!! hehe).

Deixei dois vídeos extraídos do DVD com as músicas "Karma Police" e "Paranoid Android".Vale a pena conferir.

Parabenizo o Andrews pela iniciativa e dedicação que resultou num trabalho diferente e excelente e reproduzo aqui sua explicação do porque de ter feito isso:
"Por amor a música e por consideração a um show que marcou a minha vida antes e depois".

Sandro



RADIOHEAD - ATÉ ONDE VAI UM FÃ

Estou para escrever sobre este assunto já faz um tempo, mas foi passando e eu ainda não tinha comentado por aqui. Não sei se vocês ficaram sabendo do curioso caso de um carinha chamado Andrews F.G que finalizou um DVD com o show na íntegra da banda Radiohead em São Paulo no dia 22 de março deste ano.

Quem não ouviu falar pode pensar, e daí, o cara conseguiu entrar e gravar com uma câmera de vídeo e montou mais um DVD pirata para o mercado. Ou então trata-se de algum esperto que descolou a fita do canal de televisão Multishow com a apresentação completa (o canal mostrou só 70 minutos) e pirateou o troço.

Nada disso. Aí é que está a questão. O DVD na verdade é uma colagem de vários vídeos, gravados por diferentes pessoas usando aparelhos celulares e disponibilizados no youtube ou enviados por e-mail para o idealizador. Como o próprio disse: "DVD feito de fãs para fãs".

É isso mesmo, o cara editou uma série de vídeos na sua própria casa, utilizando para isso seu computador pessoal e alguns programas. Para dar mais qualidade ao som, ele utilizou em boa parte do DVD o audio da apresentação feita pelo Multishow, tudo em perfeita sincronia com os vídeos. Estão lá, todas as 26 músicas tocadas neste fantástico e histórico show.

Eu não sou do ramo, mas imagino que deva ter dado um trabalho monstruoso. A informação é que ele trabalhou pelo menos 5 horas por noite até finalizar o projeto.

Agora o mais bacana. Você acha que existe algum endereço eletrônico onde você possa comprar este DVD? Não, não existe!

Ele esta disponível para download gratuito para quem quiser tê-lo. Além disso, teve um cara do Canadá que tem uma conta no youtube autorizada a postar vídeos com mais de 10 minutos. Este cara disponibilizou o show todo lá. Duas horas e vinte minutos para quem quiser assistir online. O link é: http://www.youtube.com/watch?v=AytSCYQN4fM .

Agora para baixar o DVD (tem até capinha), o Andrews montou um site com o nome radioheadraindown.blogspot.com . Quem foi ao show deve saber o porque do nome. Para quem não foi, eu explico. No final da música "Paranoid Android", quando Thom Yorke já dava por encerrada a música, a galera começou puxar um incível coro de ‘rain down, rain down, come on rain down, on me’, trecho deste som, que fez com que Thom interrompesse o prosseguimento do show para acompanhar o público num momento emocionante e inesquecível para quem estava lá (eu estava!!!! hehe).

Deixei dois vídeos extraídos do DVD com as músicas "Karma Police" e "Paranoid Android".Vale a pena conferir.

Parabenizo o Andrews pela iniciativa e dedicação que resultou num trabalho diferente e excelente e reproduzo aqui sua explicação do porque de ter feito isso:
"Por amor a música e por consideração a um show que marcou a minha vida antes e depois".

Sandro



terça-feira, 22 de setembro de 2009

NIRVANA - NEVERMIND



O ano era 1991, o Rock estava um tédio. O the Cult não conseguia repetir o sucesso dos álbuns anteriores, Pete de Freitas já havia morrido, o Guns’n’Roses virou Mega-Banda, Metal Farofa imperando, os “Pseudo Rock Star Malas” aos montes, e o hit “More Than Words” do Extreme não parava de tocar nas rádios.

De repente, como um “tsunami”, chega o chamado movimento Grunge (Seattle), e com isso o álbum Nevermind do Nirvana. Na minha humilde opinião, um dos álbuns mais importantes do ROCK.

Esse foi o segundo álbum da banda , gravado no Sound City Studios, em Van Nuys, California, com produção de Butch Vig e mixagem a cargo de Andy Wallace.

Para quem quiser saber mais sobre a história do processo de gravação e criação do disco, a dica é comprar o DVD “Nirvana – Nevermind” da série “Classic Albuns” , tem nas “Lojas Americanas” a um bom preço. O episódio do Butch Vig explicando a gravação da música “Something In the Way” é impagável.

Pra fechar o assunto, gostaria de contar um episódio que aconteceu comigo para ilustrar a importância desse disco.

No final dos anos 90 eu morei alguns meses na China. Não era em Xangai ou Pequim não, trabalhei em uma cidadezinha no “meio do nada” chamada Yangzhou.

Nessa cidade os moradores ficavam te olhando com se você fosse um “E.T”, um “corpo estranho”, se cobrasse ingresso toda vez que saísse na rua estaria rico hoje.

Depois de algum tempo fiz amizade com uma moçada de lá, e como eu sabia tocar umas canções na guitarra fui apresentado para uma banda de garagem local.

O primeiro encontro com os “rockers” chineses foi num bar, onde havia alguns instrumentos num canto. Bom, peguei a guitarra e comecei a tocar alguns acordes.

Pra ilustrar a história, sendo um país comunista, até os discos e músicas são controlados na China, tem CD pra “caramba”, mas as músicas se repetem, é estranho.

Continuando o caso, toquei algumas canções que não empolgaram muito (Metallica, Guns, Cult, Echo, Stooges). Num determinado momento “puxei” “Smell Like Teen Spirit”, os chineses endoidaram: “This one I know, this one I know”, gritavam empolgados.

De repente, um dos garotos sacou de sua mala o CD “original” de Nevermind, como se fosse um tesouro.


É isso!


PS.: Sim, o show no Hollywood Rock de 1993 foi horrível, e daí?!


Anselmo




NIRVANA - NEVERMIND



O ano era 1991, o Rock estava um tédio. O the Cult não conseguia repetir o sucesso dos álbuns anteriores, Pete de Freitas já havia morrido, o Guns’n’Roses virou Mega-Banda, Metal Farofa imperando, os “Pseudo Rock Star Malas” aos montes, e o hit “More Than Words” do Extreme não parava de tocar nas rádios.

De repente, como um “tsunami”, chega o chamado movimento Grunge (Seattle), e com isso o álbum Nevermind do Nirvana. Na minha humilde opinião, um dos álbuns mais importantes do ROCK.

Esse foi o segundo álbum da banda , gravado no Sound City Studios, em Van Nuys, California, com produção de Butch Vig e mixagem a cargo de Andy Wallace.

Para quem quiser saber mais sobre a história do processo de gravação e criação do disco, a dica é comprar o DVD “Nirvana – Nevermind” da série “Classic Albuns” , tem nas “Lojas Americanas” a um bom preço. O episódio do Butch Vig explicando a gravação da música “Something In the Way” é impagável.

Pra fechar o assunto, gostaria de contar um episódio que aconteceu comigo para ilustrar a importância desse disco.

No final dos anos 90 eu morei alguns meses na China. Não era em Xangai ou Pequim não, trabalhei em uma cidadezinha no “meio do nada” chamada Yangzhou.

Nessa cidade os moradores ficavam te olhando com se você fosse um “E.T”, um “corpo estranho”, se cobrasse ingresso toda vez que saísse na rua estaria rico hoje.

Depois de algum tempo fiz amizade com uma moçada de lá, e como eu sabia tocar umas canções na guitarra fui apresentado para uma banda de garagem local.

O primeiro encontro com os “rockers” chineses foi num bar, onde havia alguns instrumentos num canto. Bom, peguei a guitarra e comecei a tocar alguns acordes.

Pra ilustrar a história, sendo um país comunista, até os discos e músicas são controlados na China, tem CD pra “caramba”, mas as músicas se repetem, é estranho.

Continuando o caso, toquei algumas canções que não empolgaram muito (Metallica, Guns, Cult, Echo, Stooges). Num determinado momento “puxei” “Smell Like Teen Spirit”, os chineses endoidaram: “This one I know, this one I know”, gritavam empolgados.

De repente, um dos garotos sacou de sua mala o CD “original” de Nevermind, como se fosse um tesouro.


É isso!


PS.: Sim, o show no Hollywood Rock de 1993 foi horrível, e daí?!


Anselmo




segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MANIC STREET PREACHERS - A MELHOR BANDA DO MUNDO


Alguns dias atrás eu escrevi um post (aqui) com o título: "Qual é a melhor banda do mundo em atividade?". Citei bandas com potencial para levar este título, outras foram citadas nos comentários, tudo é claro, numa visão subjetiva, baseado no gosto pessoal mesmo, que é como deve ser. Nada de criar critérios específicos para avaliar os grupos. O que vale mesmo é a nossa opinião.

É a minha é essa. Das bandas em atividade, a minha preferida vem do País de Gales e chama-se Manic Street Preachers.

Conheci- os no início dos anos 90, via o finado Lado B da MTV. Eu ficava intrigado com o fato de uma banda que parecia tão boa (pelo menos tudo que eu ouvia, eu gostava) ser tão pouco falada. Ninguém conhecia. Passei um bom tempo me contentando com clips picados que passavam de vez em quando no citado programa. Temos que lembrar que eram tempos sem a poderosa internet de hoje.

Até que uma grande amiga (foi em 1995 ou 1996, Bel?) viajou para a Inglatera e me perguntou se eu queria alguma coisa de lá. Não tive dúvidas e pedi todos os discos lançados pelos Manics até então. E lá foi ela com esta missão, que pareceu meio difícil no começo, pois no dia em que ela foi na Virgin de Londres, o vendedor além de não achar nada sobre a banda, não mostrou muito conhecimento sobre os caras. Mas disse que ia procurar e pediu que ela voltasse no outro dia. O que felizmente ela fez e lá estavam separados as três maravilhas: "Generation Terrorists" (de 1992), "Gold Against The Soul" (de 1993) e "The Holy Bible" (de 1994).

Quando ela chegou com minha encomenda foi uma alegria. Pude enfim conhecer de vez a banda e a paixão virou amor. Todos eram excentes albuns e não dava para saber qual era melhor, mas eu tinha e ainda tenho uma queda pelo "Gold Against Soul". Hoje parte dos fãs e quase toda crítica considera o "The Holy Bible" como o clássico supremos deles.

Pesquisando mais sobre os caras (pagando uma nota na NME em bancas de revistas importadas) descobri que eles estavam saindo de um período bastante conturbado. No início de 1995, o
guitarista e principal compositor Richey James havia desaparecido misteriosamente. Ele tinha deixado todos seus pertences no hotel em que estava hospedado e sumido, o que de cara não assustou os que conviviam com o músico. Não era a primeira vez que ele sumia e todos pensaram que logo Richey voltaria. Porém uma semana depois do sumiço, seu carro foi encontrado perto de uma ponte de Londres muito usada por suicidas. Foram feitas muitas buscas mas o corpo não foi encontrado.

O restante da banda ficou meses na dúvida sobre a morte, desaparecimento ou fuga de Richey. Sabiam que ele seria louco o suficiente tanto para sair pelo mundo como para suicidar-se. Após conversar com a familia do cara, James Dean Bradfield (vocal e guitarra), Nicky Wire (baixo) e Sean Moore (bateria) decidiram continuar como um trio.

Daí saiu "Everything Must Go" (1996). Disco lançado alguns meses depois de eu ter recebido minha grande encomenda. Aproveitando os contatos obtidos pela minha amiga lá no velho mundo, pedi para ela descolar alguém para comprar e me mandar este novo lançamento da banda. Um inglês que trabalhava na mesma empresa que ela enviou o CD via malote. O cara comentou na época que nunca tinha ouvido falar da banda. Depois de um tempo, ligou para ela e contou que havia uma música (" A Design For Life") daquele disco estourada nas rádios de lá. O cara ficou admirado dela estar ligada na banda antes dele.
E que disco bom! Como foi gostoso tê-lo ainda sob a tinta fresca de lançamento!

De lá para cá passei a me virar sozinho para a cada novo lançamento, ter em mãos o mais rápido possível o desejado CD. Vieram o maravilhoso "This Is My Truth Tell Me Yours" (de 1998), o ótimo e subestimado "Know Your Enemy" (de 2001), o menos bacana "Lifeblood" (de 2004) e o belo "Send Away The Tigers" (de 2007). Pintaram ainda a coletânea "Forever Delayed" (de 2002) e o duplo "Lipstick Traces" lançado em 2003 e que é uma coletânea de lados B de vários singles, com muitas covers interessantes.

O incrível é que a banda nunca estourou mundialmente (Japão é uma exceção). Provavelmente por não terem conquistado o público do mercado norte-americano, talvez pelas letras contundentes e com alto teor politico, além da visão crítica com relação aos EUA. Só como exemplo, o disco "Know Your Enemy" teve seu lançamento oficial em Cuba, com direito a show e um encontro com o velho Fidel Castro.

No final de 2008, encerrou-se um ciclo. Após 13 anos foi declarado morto oficialmete o guitarirsta Richard Edwards, mesmo sem terem encontrado o corpo e apesar das várias estórias de pessoas que diziam ter encontrado o cara em diversos lugares do mundo durante todos estes anos.

Os Manics decidiram então mexer com o fantasma. Lançaram agora em 2009 um disco novo chamado "Journal For Plague Lovers", só com letras deixadas pelo Richey. Com produção de Steve Albini, o album traz um Manic Street Preachers em plena forma e cheio de gás. Fizeram o melhor disco de 2009 até agora.

É isso. Trata-se de uma banda cult. Daquelas de quem gosta, geralmente gosta muito. Não sei quantas pessoas também a tem como banda preferida, mas eu sou apaixonado e recomendo aos amigos do blog.

Os clips também são um caso a parte. Todos lindos. Pena que a maioria não está disponível para incorporação no Youtube. Vale a pena dar uma passada lá para assistir a todos.
Abaixo, deixei "Jackie Collins Existential Question Time" do disco "Journal For Plague Lovers", "Everlating" do disco "This Is My Truth Tell Me Yours", "A Design For Life" do disco "Everthing Must Go" (ao vivo em Londres em julho de 2009 com a galera cantando) e "Slash 'n' Burn" do disco "Generation Terrorists". Tem ainda um outro que eu já havia postado no início do blog e está neste link.

Desculpem o longo texto, mas não deu para segurar. Coisa de fã.


Sandro







MANIC STREET PREACHERS - A MELHOR BANDA DO MUNDO


Alguns dias atrás eu escrevi um post (aqui) com o título: "Qual é a melhor banda do mundo em atividade?". Citei bandas com potencial para levar este título, outras foram citadas nos comentários, tudo é claro, numa visão subjetiva, baseado no gosto pessoal mesmo, que é como deve ser. Nada de criar critérios específicos para avaliar os grupos. O que vale mesmo é a nossa opinião.

É a minha é essa. Das bandas em atividade, a minha preferida vem do País de Gales e chama-se Manic Street Preachers.

Conheci- os no início dos anos 90, via o finado Lado B da MTV. Eu ficava intrigado com o fato de uma banda que parecia tão boa (pelo menos tudo que eu ouvia, eu gostava) ser tão pouco falada. Ninguém conhecia. Passei um bom tempo me contentando com clips picados que passavam de vez em quando no citado programa. Temos que lembrar que eram tempos sem a poderosa internet de hoje.

Até que uma grande amiga (foi em 1995 ou 1996, Bel?) viajou para a Inglatera e me perguntou se eu queria alguma coisa de lá. Não tive dúvidas e pedi todos os discos lançados pelos Manics até então. E lá foi ela com esta missão, que pareceu meio difícil no começo, pois no dia em que ela foi na Virgin de Londres, o vendedor além de não achar nada sobre a banda, não mostrou muito conhecimento sobre os caras. Mas disse que ia procurar e pediu que ela voltasse no outro dia. O que felizmente ela fez e lá estavam separados as três maravilhas: "Generation Terrorists" (de 1992), "Gold Against The Soul" (de 1993) e "The Holy Bible" (de 1994).

Quando ela chegou com minha encomenda foi uma alegria. Pude enfim conhecer de vez a banda e a paixão virou amor. Todos eram excentes albuns e não dava para saber qual era melhor, mas eu tinha e ainda tenho uma queda pelo "Gold Against Soul". Hoje parte dos fãs e quase toda crítica considera o "The Holy Bible" como o clássico supremos deles.

Pesquisando mais sobre os caras (pagando uma nota na NME em bancas de revistas importadas) descobri que eles estavam saindo de um período bastante conturbado. No início de 1995, o
guitarista e principal compositor Richey James havia desaparecido misteriosamente. Ele tinha deixado todos seus pertences no hotel em que estava hospedado e sumido, o que de cara não assustou os que conviviam com o músico. Não era a primeira vez que ele sumia e todos pensaram que logo Richey voltaria. Porém uma semana depois do sumiço, seu carro foi encontrado perto de uma ponte de Londres muito usada por suicidas. Foram feitas muitas buscas mas o corpo não foi encontrado.

O restante da banda ficou meses na dúvida sobre a morte, desaparecimento ou fuga de Richey. Sabiam que ele seria louco o suficiente tanto para sair pelo mundo como para suicidar-se. Após conversar com a familia do cara, James Dean Bradfield (vocal e guitarra), Nicky Wire (baixo) e Sean Moore (bateria) decidiram continuar como um trio.

Daí saiu "Everything Must Go" (1996). Disco lançado alguns meses depois de eu ter recebido minha grande encomenda. Aproveitando os contatos obtidos pela minha amiga lá no velho mundo, pedi para ela descolar alguém para comprar e me mandar este novo lançamento da banda. Um inglês que trabalhava na mesma empresa que ela enviou o CD via malote. O cara comentou na época que nunca tinha ouvido falar da banda. Depois de um tempo, ligou para ela e contou que havia uma música (" A Design For Life") daquele disco estourada nas rádios de lá. O cara ficou admirado dela estar ligada na banda antes dele.
E que disco bom! Como foi gostoso tê-lo ainda sob a tinta fresca de lançamento!

De lá para cá passei a me virar sozinho para a cada novo lançamento, ter em mãos o mais rápido possível o desejado CD. Vieram o maravilhoso "This Is My Truth Tell Me Yours" (de 1998), o ótimo e subestimado "Know Your Enemy" (de 2001), o menos bacana "Lifeblood" (de 2004) e o belo "Send Away The Tigers" (de 2007). Pintaram ainda a coletânea "Forever Delayed" (de 2002) e o duplo "Lipstick Traces" lançado em 2003 e que é uma coletânea de lados B de vários singles, com muitas covers interessantes.

O incrível é que a banda nunca estourou mundialmente (Japão é uma exceção). Provavelmente por não terem conquistado o público do mercado norte-americano, talvez pelas letras contundentes e com alto teor politico, além da visão crítica com relação aos EUA. Só como exemplo, o disco "Know Your Enemy" teve seu lançamento oficial em Cuba, com direito a show e um encontro com o velho Fidel Castro.

No final de 2008, encerrou-se um ciclo. Após 13 anos foi declarado morto oficialmete o guitarirsta Richard Edwards, mesmo sem terem encontrado o corpo e apesar das várias estórias de pessoas que diziam ter encontrado o cara em diversos lugares do mundo durante todos estes anos.

Os Manics decidiram então mexer com o fantasma. Lançaram agora em 2009 um disco novo chamado "Journal For Plague Lovers", só com letras deixadas pelo Richey. Com produção de Steve Albini, o album traz um Manic Street Preachers em plena forma e cheio de gás. Fizeram o melhor disco de 2009 até agora.

É isso. Trata-se de uma banda cult. Daquelas de quem gosta, geralmente gosta muito. Não sei quantas pessoas também a tem como banda preferida, mas eu sou apaixonado e recomendo aos amigos do blog.

Os clips também são um caso a parte. Todos lindos. Pena que a maioria não está disponível para incorporação no Youtube. Vale a pena dar uma passada lá para assistir a todos.
Abaixo, deixei "Jackie Collins Existential Question Time" do disco "Journal For Plague Lovers", "Everlating" do disco "This Is My Truth Tell Me Yours", "A Design For Life" do disco "Everthing Must Go" (ao vivo em Londres em julho de 2009 com a galera cantando) e "Slash 'n' Burn" do disco "Generation Terrorists". Tem ainda um outro que eu já havia postado no início do blog e está neste link.

Desculpem o longo texto, mas não deu para segurar. Coisa de fã.


Sandro







domingo, 20 de setembro de 2009

VIVALDI - O PADRE VERMELHO

Existe aquela máxima que diz: “Para ser imortal basta fazer uma única coisa notável”. Nesses casos temos celebridades que fizeram mais de uma obra incrível, e por isso são chamados de gênios.

Esses gênios, apesar de eternos e de suas obras estarem sempre disponíveis (algumas até intrínsecas em nossas vidas), vem e vão na mídia de forma cíclica, podem ser redescobertos a cada 10 ou 50 anos.

Seguindo essa linha de raciocínio bem particular, gostaria de citar um artista que a exemplo de Mozart e Beethoven, parece que está voltando à mídia: Antonio Vivaldi.

Vivaldi nasceu em Veneza, Itália, em 1678. Foi um importante compositor e músico da “Era Barroca”, por ser um sacerdote ruivo ficou conhecido como o “Padre Vermelho”.

Tornou-se padre em 1703, mas devido a problemas de saúde foi liberado das obrigações religiosas, voltou-se para o ensino de violino num orfanato de moças chamado Ospedale della Pietà em Veneza.

Temos contrapontos interessantes em sua obra. J.S.Bach era admirador confesso de Vivaldi , transcrevendo suas obras para piano. Já o maestro e compositor Igor Stravinsky dizia que Vivaldi não teria escrito centenas de concertos mas um único, repetido centenas de vezes.

Mesmo como sacerdote, existem teorias de Vivaldi ter tido vários casos amorosos, um deles com a cantora Anna Giraud.

Voltando ao início de nosso “post”, tenho o palpite que vamos ouvir falar mais de Vivaldi no futuro. Temos o filme estrelado por Joseph Fiennes, o livro “As Virgens de Vivaldi” de Barbara Quick (Bertrand Brasil), “O Enigma Vivaldi” de Peter Harris (Relume Dumara).

A idéia central desse “post” não é o de explicar Vivaldi, para isso sugiro uma pesquisa maior. Mas para quem quiser ouvir suas principais obras, podemos citar “As Quatro Estações”, “Gloria”, "Nulla In Mundo Pax Sincera”, “Concerto para Flauta ( O Pintassilgo)”.

Abaixo segue um vídeo o violinista britânico Nigel Kennedy tocando “Primavera” (Quatro Estações).

Anselmo


VIVALDI - O PADRE VERMELHO

Existe aquela máxima que diz: “Para ser imortal basta fazer uma única coisa notável”. Nesses casos temos celebridades que fizeram mais de uma obra incrível, e por isso são chamados de gênios.

Esses gênios, apesar de eternos e de suas obras estarem sempre disponíveis (algumas até intrínsecas em nossas vidas), vem e vão na mídia de forma cíclica, podem ser redescobertos a cada 10 ou 50 anos.

Seguindo essa linha de raciocínio bem particular, gostaria de citar um artista que a exemplo de Mozart e Beethoven, parece que está voltando à mídia: Antonio Vivaldi.

Vivaldi nasceu em Veneza, Itália, em 1678. Foi um importante compositor e músico da “Era Barroca”, por ser um sacerdote ruivo ficou conhecido como o “Padre Vermelho”.

Tornou-se padre em 1703, mas devido a problemas de saúde foi liberado das obrigações religiosas, voltou-se para o ensino de violino num orfanato de moças chamado Ospedale della Pietà em Veneza.

Temos contrapontos interessantes em sua obra. J.S.Bach era admirador confesso de Vivaldi , transcrevendo suas obras para piano. Já o maestro e compositor Igor Stravinsky dizia que Vivaldi não teria escrito centenas de concertos mas um único, repetido centenas de vezes.

Mesmo como sacerdote, existem teorias de Vivaldi ter tido vários casos amorosos, um deles com a cantora Anna Giraud.

Voltando ao início de nosso “post”, tenho o palpite que vamos ouvir falar mais de Vivaldi no futuro. Temos o filme estrelado por Joseph Fiennes, o livro “As Virgens de Vivaldi” de Barbara Quick (Bertrand Brasil), “O Enigma Vivaldi” de Peter Harris (Relume Dumara).

A idéia central desse “post” não é o de explicar Vivaldi, para isso sugiro uma pesquisa maior. Mas para quem quiser ouvir suas principais obras, podemos citar “As Quatro Estações”, “Gloria”, "Nulla In Mundo Pax Sincera”, “Concerto para Flauta ( O Pintassilgo)”.

Abaixo segue um vídeo o violinista britânico Nigel Kennedy tocando “Primavera” (Quatro Estações).

Anselmo


TESTE DE ELENCO - NOVO APERITIVO

Num post escrito dia 02 de setembro (aqui) a Thaisy deixou um comentário e nos deu um toque sobre um filme nacional ainda não lançado, mas que já começava a fazer barulho e aparecer via internet, no twitter, youtube, orkut e num blog próprio. É o "Teste de Elenco".

Fomos dar uma conferida e o gostamos muito do que encontramos. O Anselmo inclusive escreveu um post específico sobre o filme (aqui) e pelo que pudemos apurar depois, a divulgação continua a todo vapor aguardando o lançamento comercial nos cinemas.

Nesta semana, dando uma passada lá no blog deles, vi um novo vídeo do filme. Achei hilário e resolvi compartilhar com vocês. Recomendo também o trailer original que está no post do Anselmo (aqui).

Tomara que eles consigam logo fechar a distribuição, já que como podemos ver no vídeo abaixo, o mais difícil foi descolar a grana para fazer o filme!
Pelo que vi até agora, promete boas risadas.


Sandro


TESTE DE ELENCO - NOVO APERITIVO

Num post escrito dia 02 de setembro (aqui) a Thaisy deixou um comentário e nos deu um toque sobre um filme nacional ainda não lançado, mas que já começava a fazer barulho e aparecer via internet, no twitter, youtube, orkut e num blog próprio. É o "Teste de Elenco".

Fomos dar uma conferida e o gostamos muito do que encontramos. O Anselmo inclusive escreveu um post específico sobre o filme (aqui) e pelo que pudemos apurar depois, a divulgação continua a todo vapor aguardando o lançamento comercial nos cinemas.

Nesta semana, dando uma passada lá no blog deles, vi um novo vídeo do filme. Achei hilário e resolvi compartilhar com vocês. Recomendo também o trailer original que está no post do Anselmo (aqui).

Tomara que eles consigam logo fechar a distribuição, já que como podemos ver no vídeo abaixo, o mais difícil foi descolar a grana para fazer o filme!
Pelo que vi até agora, promete boas risadas.


Sandro


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Scorsese & De Niro - Por Caminhos Perigosos


Martin Scorsese não é conhecido como o “maior diretor americano vivo” por acaso. Seus filmes são referencias obrigatórias pra qualquer cinéfilo que se preze. O cara tem filmes memoráveis que abrangem os mais variados temas: “Quem Bate à Minha Porta?”, “Alice Não Mora Mais Aqui”,” Depois de Horas”, “A Última Tentação de Cristo”,” Gangues de Nova Iorque”, “O Aviador”.

Mas de toda sua obra, tem um ponto peculiar e incisivo, que são os filmes feitos em parceira com Robert de Niro. Foi Brian de Palma que apresentou De Niro para Martin Scorsese, a partir daí se tornaram grandes amigos e companheiros de trabalho.

Mas quando essa parceria teve início? Com certeza essa resposta é muito fácil para os mais aficionados pelo cinema, mas não custa nada lembrar, estamos falando de “Caminhos Perigosos” (Mean Streets) de 1973.

Quase que semi-biográfico, o filme mostra a primeira geração da Little Italy em Nova York. O protagonista é Harvey Keitel no papel do candidato a mafioso Charlie. Mas foi De Niro que ganhou o prêmio de melhor Ator Coadjuvante do Círculo de Críticos de Nova York e da National Society of Film Critics, com sua interpretação do jovem apostador Johnny Boy.

Tem início a parceria e conceito de filmagem que viriam a consagrar filmes como “Taxi Driver”, “Touro Indomável”, “O Rei da Comédia”, “Os Bons Companheiros”, “Cabo do Medo” e “Cassino”.

Mais recentemente podemos conferir a evolução desse estilo de filme de Scorsese em “Os Infiltrados” (atualmente parece que a “bola da vez” é Leonardo Di Caprio, que é mais uma protagonista do novo filme de Scorsese, “Shutter Island”).

A última informação, a qual está “rolando” já há algum tempo, é de que os dois estão envolvidos no projeto de filmagem de "I Heard You Paint Houses" (pintar a casa é uma expressão que significa assassinato por encomenda, pintar as paredes da casa com sangue), de Charles Brandt. A obra é baseada na vida de Frank "The Irishman" (o irlandês) Sheeran, a quem se atribuem mais de 25 assassinatos a serviço da máfia. Sua vítima mais “ilustre” é o líder sindical Jimmy Hoffa, que nos anos 50 e 60 foi presidente da International Brotherhood of Teamsters, sindicato que possuía ligações com o crime organizado.

Mas, fica aí a dica. Pra quem não assistiu, procurem “Caminhos Perigosos”, e vejam como tudo começou.

Abaixo tem o "Trailer" , e mais uma sequencia memorável com De Niro ao som de "Jumpin Jack Flash"!

Anselmo




Scorsese & De Niro - Por Caminhos Perigosos


Martin Scorsese não é conhecido como o “maior diretor americano vivo” por acaso. Seus filmes são referencias obrigatórias pra qualquer cinéfilo que se preze. O cara tem filmes memoráveis que abrangem os mais variados temas: “Quem Bate à Minha Porta?”, “Alice Não Mora Mais Aqui”,” Depois de Horas”, “A Última Tentação de Cristo”,” Gangues de Nova Iorque”, “O Aviador”.

Mas de toda sua obra, tem um ponto peculiar e incisivo, que são os filmes feitos em parceira com Robert de Niro. Foi Brian de Palma que apresentou De Niro para Martin Scorsese, a partir daí se tornaram grandes amigos e companheiros de trabalho.

Mas quando essa parceria teve início? Com certeza essa resposta é muito fácil para os mais aficionados pelo cinema, mas não custa nada lembrar, estamos falando de “Caminhos Perigosos” (Mean Streets) de 1973.

Quase que semi-biográfico, o filme mostra a primeira geração da Little Italy em Nova York. O protagonista é Harvey Keitel no papel do candidato a mafioso Charlie. Mas foi De Niro que ganhou o prêmio de melhor Ator Coadjuvante do Círculo de Críticos de Nova York e da National Society of Film Critics, com sua interpretação do jovem apostador Johnny Boy.

Tem início a parceria e conceito de filmagem que viriam a consagrar filmes como “Taxi Driver”, “Touro Indomável”, “O Rei da Comédia”, “Os Bons Companheiros”, “Cabo do Medo” e “Cassino”.

Mais recentemente podemos conferir a evolução desse estilo de filme de Scorsese em “Os Infiltrados” (atualmente parece que a “bola da vez” é Leonardo Di Caprio, que é mais uma protagonista do novo filme de Scorsese, “Shutter Island”).

A última informação, a qual está “rolando” já há algum tempo, é de que os dois estão envolvidos no projeto de filmagem de "I Heard You Paint Houses" (pintar a casa é uma expressão que significa assassinato por encomenda, pintar as paredes da casa com sangue), de Charles Brandt. A obra é baseada na vida de Frank "The Irishman" (o irlandês) Sheeran, a quem se atribuem mais de 25 assassinatos a serviço da máfia. Sua vítima mais “ilustre” é o líder sindical Jimmy Hoffa, que nos anos 50 e 60 foi presidente da International Brotherhood of Teamsters, sindicato que possuía ligações com o crime organizado.

Mas, fica aí a dica. Pra quem não assistiu, procurem “Caminhos Perigosos”, e vejam como tudo começou.

Abaixo tem o "Trailer" , e mais uma sequencia memorável com De Niro ao som de "Jumpin Jack Flash"!

Anselmo




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