minervapop

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O LIVRO DE ELI - O Poder Da Palavra!



Devo confessar que já tem bastante tempo que estou com o “pé atrás” com produções “Hollywoodianas”. Muito ação, efeitos especiais de última geração, orçamentos milionários, e histórias pífias e com visão “imperialista”, etc. Não estava muito interessado em nenhum lançamento recente.

Porém, essa semana (e somente essa semana, infelizmente), após assistir ao longa-metragem “O Livro de Eli”, fiquei impressionado com a qualidade da história e produção.

Alguns pontos merecem ser mencionados, aí vão alguns deles:

História: Tendo como “pano de fundo” um mundo pós-apocalíptico, o protagonista Eli vaga pelas estradas (sempre na direção do Oeste) carregando um precioso livro, encontrando e enfrentado os perigos de uma época onde os valores humanos nem existem mais. O precioso livro que carrega consigo é simplesmente a Bíblia Sagrada. O antagonista Carnegie, líder de uma pequena cidade (que lembra aquelas de Western) que aparece na “rota” de Eli, persegue o livro a bastante tempo, pois sabe do poder que a “Palavra” pode dar a quem souber fazer uso dela. A partir daí a história vai se desenrolando em um enredo excelente, que mesmo após o final do filme, você tem a necessidade de assistir novamente para ligar os pontos.

Produção e Direção: Albert e Allen Hughes (Brothers Hughes), depois de excelentes trabalhos como “Menace II Society” (1993), “From Hell” (2001), os irmãos diretores dão um tiro certeiro com o Livro de Eli.

Roteiro: Quem assistiu ao filme, logo nas primeiras cenas percebe um “toque” estético de jogos de vídeo-game, coincidência ou não, a história é de Gary Whitta (nascido em 21 de julho de 1972) um roteirista Inglês, autor, designer e jornalista de games. Entre os entusiastas de jogos de vídeo de longa data, ele é conhecido em desenvolvimento de games, foi escritor de "Duke Nukem Forever" e "Gears of War". Whitta é consultor para concepção de games para Microsoft, Electronic Arts , Activision, Midway Games, dentre outros.

Atores: Denzel Washington e Gary Oldman, interpretanto Eli e Carnegie, respectivamente, são um show á parte, muito bons, sem exageros, com textos diretos e sem “clichês”, trabalham na medita certa, sem tentar se sobressair demais.

Á exemplo de “Blade Runner”, “Mad Max”, “Laranja Mecânica”, o filme tem tudo para virar “Cult”, com lançamentos futuros com “Director´s Cut” e cheio de extras. Espero que mais filmes assim sejam lançados para o grande público.

Costumo comentar com alguns amigos que da minha “razão”, 90% não consegue crer em um Deus que comanda o universo, porém os 10% restantes tem uma fé infinita em um ser superior. Esse filme me ajudou a refletir bastante sobre esses pontos.


Anselmo


O LIVRO DE ELI - O Poder Da Palavra!



Devo confessar que já tem bastante tempo que estou com o “pé atrás” com produções “Hollywoodianas”. Muito ação, efeitos especiais de última geração, orçamentos milionários, e histórias pífias e com visão “imperialista”, etc. Não estava muito interessado em nenhum lançamento recente.

Porém, essa semana (e somente essa semana, infelizmente), após assistir ao longa-metragem “O Livro de Eli”, fiquei impressionado com a qualidade da história e produção.

Alguns pontos merecem ser mencionados, aí vão alguns deles:

História: Tendo como “pano de fundo” um mundo pós-apocalíptico, o protagonista Eli vaga pelas estradas (sempre na direção do Oeste) carregando um precioso livro, encontrando e enfrentado os perigos de uma época onde os valores humanos nem existem mais. O precioso livro que carrega consigo é simplesmente a Bíblia Sagrada. O antagonista Carnegie, líder de uma pequena cidade (que lembra aquelas de Western) que aparece na “rota” de Eli, persegue o livro a bastante tempo, pois sabe do poder que a “Palavra” pode dar a quem souber fazer uso dela. A partir daí a história vai se desenrolando em um enredo excelente, que mesmo após o final do filme, você tem a necessidade de assistir novamente para ligar os pontos.

Produção e Direção: Albert e Allen Hughes (Brothers Hughes), depois de excelentes trabalhos como “Menace II Society” (1993), “From Hell” (2001), os irmãos diretores dão um tiro certeiro com o Livro de Eli.

Roteiro: Quem assistiu ao filme, logo nas primeiras cenas percebe um “toque” estético de jogos de vídeo-game, coincidência ou não, a história é de Gary Whitta (nascido em 21 de julho de 1972) um roteirista Inglês, autor, designer e jornalista de games. Entre os entusiastas de jogos de vídeo de longa data, ele é conhecido em desenvolvimento de games, foi escritor de "Duke Nukem Forever" e "Gears of War". Whitta é consultor para concepção de games para Microsoft, Electronic Arts , Activision, Midway Games, dentre outros.

Atores: Denzel Washington e Gary Oldman, interpretanto Eli e Carnegie, respectivamente, são um show á parte, muito bons, sem exageros, com textos diretos e sem “clichês”, trabalham na medita certa, sem tentar se sobressair demais.

Á exemplo de “Blade Runner”, “Mad Max”, “Laranja Mecânica”, o filme tem tudo para virar “Cult”, com lançamentos futuros com “Director´s Cut” e cheio de extras. Espero que mais filmes assim sejam lançados para o grande público.

Costumo comentar com alguns amigos que da minha “razão”, 90% não consegue crer em um Deus que comanda o universo, porém os 10% restantes tem uma fé infinita em um ser superior. Esse filme me ajudou a refletir bastante sobre esses pontos.


Anselmo


segunda-feira, 26 de julho de 2010

O DOCE VENENO DO ESCORPIÃO - BIOGRAFIA POP RECHEADA DE SEXO

Ontem, por puro vacilo acabei deletando um texto que havia escrito sobre o livro "O Doce Veneno do Escorpião". Este livro deu origem a um filme cujo primeiro teaser foi divulgado na semana passada e que eu considerei com o vídeo da semana. Mas antes de chegar no filme, quero contar como encontrei este livro.

De cara, algumas constatações a meu respeito.
Primeiro. Meu hábito (que já virou vício) em acessar a internet não é de longa data. Na verdade sempre fui um cara de parar pouco em casa e o computador não estava entre os meus passatempos preferidos. Minha relação mais próxima com a rede começou a rolar mesmo só em 2006.
Segundo. Nunca gostei de coisa "mainstream". Tinha um pé atrás com músicas que eram hits, filmes que eram sucesso de bilheteria e livros que viravam best sellers. Claro que pesa aí um certo preconceito em não reconhecer méritos na cultura de massa, que nada mais é do que o chamado pop. O tempo já se encarregou de flexibilizar esta minha linha de pensamento e hoje não tenho mais problemas com isso.
Terceiro. Sempre me considerei um cara muito bem informado, hoje com a facilidade da rede, antes através de publicações impressas que lia as pencas.

Citei os fatos acima, para dizer que em 2005 quando "O Doce Veneno do Escorpião" foi publicado pela editora Panda Books eu o comprei praticamente na semana de lançamento. Na época o sucesso que um blog sobre uma garota de programa chamada Bruna Surfistinha fazia na internet já era notícia em bastante lugar. Sem nunca ter entrado no referido site (nunca tinha visitado um blog), eu tinha certeza que o livro com a autobiografia da dona deste blog, a Raquel Pacheco deveria trazer histórias muito interessantes, visto a dificuldade da profissão e a série de passagens e pessoas que a mina deveria ter conhecido. O que eu não tinha a menor idéia é que a obra iria dentro de pouco tempo se tornar um best seller. "O Doce Veneno do Escorpião" vendeu mais de 250.000 cópias.

Quando o oba-oba começou eu já tinha lido e aprovado o livro, que superou e muito minhas expectativas. Literatura pop até o osso e bem escrito. A linguagem simples e a narrativa ágil, leve e despretensiosa fazem com que o leitor praticamente devore a obra.

No livro Raquel conta sua história de menina classe média alta, educada em bons colégios, mas sempre sob uma postura muito rígida de seus pais, que gerava problemas de relacionamento e frustração na então adolescente. Ela intercala estes momentos como Raquel com o nascimento da Bruna Surfistinha, nome de "guerra" batizado por sua primeira cafetina em São Paulo, no privê onde começou a se prostituir após fugir de casa 20 dias antes de completar 18 anos (era 2002). Esta troca de papeís e histórias é feita de maneira competente e flui muito bem, sem deixar cair o ritmo intenso que domina o livro.

Os relatos com suas experiências na vida "fácil" são absolutamente despudorados e cheios de detalhes, capazes de constranger os puritanos ou pudicos de plantão. Mais ou menos na metade do livro, Raquel nos conta como nasceu a idéia de criar um blog na internet. Em dezembro de 2003 ela já tinha comprado um computador e tornara-se uma internauta. Solitária, um dia tentou procurar por blogs escritos por garotas de programa como ela, para ver com era a vida de outras meninas com a mesma profissão. Não achou nada. Em nenhum lugar. Decidiu então montar o seu próprio e começou a escrever para valer no começo de 2004. Além de contar um pouco de sua vida, o blog foi sendo direcionado para relatar diariamente todos os programas que Bruna fazia. Preservando a privacidade dos clientes, ela escrevia sobre o que havia feito com cada um, dados físicos das pessoas envolvidas e se ela tinha gostado ou não. Ela até criou cotações para a coisa, classificando em: transa mecânica, namoradinho e putaria.

Bom, a mina bombou na rede e alcançou o segundo lugar no iBest em pouco tempo. Ganhou repercussão e a oportunidade de escrever o livro. Fora isso, como ela mesma conta no final, o trabalho trouxe um namorado que a fez aposentar-se e deixar a profissão.

Sei que a Raquel publicou ainda mais dois livros, chamados "O que Aprendi com Bruna Surfistinha" (de 2006) e "Na Cama com Bruna Surfistinha" (de 2007). Não li nenhum dos dois, confesso que achei que seria mais do mesmo, sem o impacto dos picantes relatos da profissional do sexo descritos no primeiro livro. Podem ser bons, mas eu não conheço.

Este ano terminaram as gravações de "Bruna Surfistinha - O Filme", dirigido por Marcus Baldini. Um pouco mais sobre quem está no filme você lê no post anterior (aqui). Ela ainda mantém um blog no Uol que vale a visita (link aqui).

Em tempo, devo dizer que eu já queria ter escrito sobre este  livro faz algum tempo, mas agora que a garota vai voltar a ficar falada, vale a pena lembrar onde tudo começou. Admiro-a por ter estourado com um blog na internet em tempos bem diferentes dos de hoje e partindo como total desconhecida. Fora o fato da coragem de sua exposição pública.

Recomendo o livro, que serve como um bom entretenimento tocando num assunto tabu, mas que interessa a quase todos.

PS: As últimas 30 páginas do livro (todas em preto) no capítulo intitulado de As histótias proibidas de Bruna Surfistinha são sensacionais.


Sandro


Cansei De Ser Sexy - Music Is My Hot Hot Sex
Found at skreemr.org

O DOCE VENENO DO ESCORPIÃO - BIOGRAFIA POP RECHEADA DE SEXO

Ontem, por puro vacilo acabei deletando um texto que havia escrito sobre o livro "O Doce Veneno do Escorpião". Este livro deu origem a um filme cujo primeiro teaser foi divulgado na semana passada e que eu considerei com o vídeo da semana. Mas antes de chegar no filme, quero contar como encontrei este livro.

De cara, algumas constatações a meu respeito.
Primeiro. Meu hábito (que já virou vício) em acessar a internet não é de longa data. Na verdade sempre fui um cara de parar pouco em casa e o computador não estava entre os meus passatempos preferidos. Minha relação mais próxima com a rede começou a rolar mesmo só em 2006.
Segundo. Nunca gostei de coisa "mainstream". Tinha um pé atrás com músicas que eram hits, filmes que eram sucesso de bilheteria e livros que viravam best sellers. Claro que pesa aí um certo preconceito em não reconhecer méritos na cultura de massa, que nada mais é do que o chamado pop. O tempo já se encarregou de flexibilizar esta minha linha de pensamento e hoje não tenho mais problemas com isso.
Terceiro. Sempre me considerei um cara muito bem informado, hoje com a facilidade da rede, antes através de publicações impressas que lia as pencas.

Citei os fatos acima, para dizer que em 2005 quando "O Doce Veneno do Escorpião" foi publicado pela editora Panda Books eu o comprei praticamente na semana de lançamento. Na época o sucesso que um blog sobre uma garota de programa chamada Bruna Surfistinha fazia na internet já era notícia em bastante lugar. Sem nunca ter entrado no referido site (nunca tinha visitado um blog), eu tinha certeza que o livro com a autobiografia da dona deste blog, a Raquel Pacheco deveria trazer histórias muito interessantes, visto a dificuldade da profissão e a série de passagens e pessoas que a mina deveria ter conhecido. O que eu não tinha a menor idéia é que a obra iria dentro de pouco tempo se tornar um best seller. "O Doce Veneno do Escorpião" vendeu mais de 250.000 cópias.

Quando o oba-oba começou eu já tinha lido e aprovado o livro, que superou e muito minhas expectativas. Literatura pop até o osso e bem escrito. A linguagem simples e a narrativa ágil, leve e despretensiosa fazem com que o leitor praticamente devore a obra.

No livro Raquel conta sua história de menina classe média alta, educada em bons colégios, mas sempre sob uma postura muito rígida de seus pais, que gerava problemas de relacionamento e frustração na então adolescente. Ela intercala estes momentos como Raquel com o nascimento da Bruna Surfistinha, nome de "guerra" batizado por sua primeira cafetina em São Paulo, no privê onde começou a se prostituir após fugir de casa 20 dias antes de completar 18 anos (era 2002). Esta troca de papeís e histórias é feita de maneira competente e flui muito bem, sem deixar cair o ritmo intenso que domina o livro.

Os relatos com suas experiências na vida "fácil" são absolutamente despudorados e cheios de detalhes, capazes de constranger os puritanos ou pudicos de plantão. Mais ou menos na metade do livro, Raquel nos conta como nasceu a idéia de criar um blog na internet. Em dezembro de 2003 ela já tinha comprado um computador e tornara-se uma internauta. Solitária, um dia tentou procurar por blogs escritos por garotas de programa como ela, para ver com era a vida de outras meninas com a mesma profissão. Não achou nada. Em nenhum lugar. Decidiu então montar o seu próprio e começou a escrever para valer no começo de 2004. Além de contar um pouco de sua vida, o blog foi sendo direcionado para relatar diariamente todos os programas que Bruna fazia. Preservando a privacidade dos clientes, ela escrevia sobre o que havia feito com cada um, dados físicos das pessoas envolvidas e se ela tinha gostado ou não. Ela até criou cotações para a coisa, classificando em: transa mecânica, namoradinho e putaria.

Bom, a mina bombou na rede e alcançou o segundo lugar no iBest em pouco tempo. Ganhou repercussão e a oportunidade de escrever o livro. Fora isso, como ela mesma conta no final, o trabalho trouxe um namorado que a fez aposentar-se e deixar a profissão.

Sei que a Raquel publicou ainda mais dois livros, chamados "O que Aprendi com Bruna Surfistinha" (de 2006) e "Na Cama com Bruna Surfistinha" (de 2007). Não li nenhum dos dois, confesso que achei que seria mais do mesmo, sem o impacto dos picantes relatos da profissional do sexo descritos no primeiro livro. Podem ser bons, mas eu não conheço.

Este ano terminaram as gravações de "Bruna Surfistinha - O Filme", dirigido por Marcus Baldini. Um pouco mais sobre quem está no filme você lê no post anterior (aqui). Ela ainda mantém um blog no Uol que vale a visita (link aqui).

Em tempo, devo dizer que eu já queria ter escrito sobre este  livro faz algum tempo, mas agora que a garota vai voltar a ficar falada, vale a pena lembrar onde tudo começou. Admiro-a por ter estourado com um blog na internet em tempos bem diferentes dos de hoje e partindo como total desconhecida. Fora o fato da coragem de sua exposição pública.

Recomendo o livro, que serve como um bom entretenimento tocando num assunto tabu, mas que interessa a quase todos.

PS: As últimas 30 páginas do livro (todas em preto) no capítulo intitulado de As histótias proibidas de Bruna Surfistinha são sensacionais.


Sandro


Cansei De Ser Sexy - Music Is My Hot Hot Sex
Found at skreemr.org

domingo, 25 de julho de 2010

TEASER OFICIAL DE BRUNA SURFISTINHA, O FILME - VÍDEO DA SEMANA

Foi a segunda vez que perdi um texto depois de escrito aqui no blog. Enfim, já era.

A idéia era aproveitar a semana em que foi liberado o primeiro teaser do filme baseado no livro "O Doce Veneno do Escorpião" para colocar minha opinião sobre esta interessante personagem chamada Bruna Surfistinha (codinome de Raquel Pacheco).

Pelo adiantado da hora não vou recomeçar, mas prometo que volto ao tema amanhã ou durante a semana. Por ora, deixo apenas o citado vídeo, onde temos a atriz Drica Moraes como a cafetina que explica as regras básicas do trabalho para Déborah Secco que interpreta a personagem título. Aparece ainda o Cassio Gabus Mendes que faz o papel do cara que tirou a mina da vida "facil". De quebra, uma trilha sonora do CSS que caiu como uma luva.

"Tirem as crianças da sala".


Sandro

TEASER OFICIAL DE BRUNA SURFISTINHA, O FILME - VÍDEO DA SEMANA

Foi a segunda vez que perdi um texto depois de escrito aqui no blog. Enfim, já era.

A idéia era aproveitar a semana em que foi liberado o primeiro teaser do filme baseado no livro "O Doce Veneno do Escorpião" para colocar minha opinião sobre esta interessante personagem chamada Bruna Surfistinha (codinome de Raquel Pacheco).

Pelo adiantado da hora não vou recomeçar, mas prometo que volto ao tema amanhã ou durante a semana. Por ora, deixo apenas o citado vídeo, onde temos a atriz Drica Moraes como a cafetina que explica as regras básicas do trabalho para Déborah Secco que interpreta a personagem título. Aparece ainda o Cassio Gabus Mendes que faz o papel do cara que tirou a mina da vida "facil". De quebra, uma trilha sonora do CSS que caiu como uma luva.

"Tirem as crianças da sala".


Sandro

sexta-feira, 23 de julho de 2010

THE WARRIORS - Cult Movie


Com certeza o pessoal da década de 80 tem na memória as sessões de cinema com os filmes “48 horas”, “Ruas de Fogo” e “Alien”, sucessos garantidos, os quais até hoje tem versões especiais lançadas em DVD. Lembramos que o responsável pela produção e argumentação desses filmes é o americano Walter Hill, de Long Beach, nascido em 10 de janeiro de 1942.

Porém, o trabalho mais “cult” de Walter Hill é com certeza "The Warriors" (Os selvagens da noite ) de 1979. O qual foi baseado na obra de Sol Yurick que narra a saga de uma gangue de rua que é perseguida após ser acusada injustamente do assassinato de Cyrus, o lider máximo das gangues da cidade de Nova York.

O romance original foi escrito por Sol Yurick em 1965, e o texto se tornou a inspiração para o filme clássico The Warriors. Porém conforme alguns artigos da “internet”, quando comparado com o filme, o livre tem maior foco nas questões de sexualidade, da honra, da família e a sobrevivência do grupo. Mesmo o filme sendo produzido em 1979, temos aí catorze anos de diferença de quando o livro foi impresso, dessa forma alguns pontos fundamentais foram reescritos refletindo a evolução cultutal até o momento.

O Romance, e conseqüentemente o filme, foram baseados na história de Anabasis, do escritor e soldado grego Xenofonte, que acompanhado os Dez Mil, um grande exército de mercenários gregos contratados por Ciro (o Jovem),  destina-se a tomar o trono da Pérsia de seu irmão, Artaxerxes II. Embora o exército de Cyrus tenha lutado visando uma vitória tática em Cunaxa na Babilónia (401 aC), Ciro foi morto na batalha, tornando a expedição um fracasso. (Cyrus que inspirou o personagem do filme).

Sinopse: O filme se passa num lugar do futuro, em Nova York, que está infestada por gangues adolescentes que lutam por seu território, e até contra as autoridades locais. Para apaziguar a situação, o líder da maior gangue da cidade (Gramercy Riffs) chamado Cyrus, convoca uma reunião na intenção de unir todas as gangues em busca de uma trégua, na guerra contra as autoridades. Porém, durante o seu pronunciamento, ele é assassinado por Luther, líder da gangue Rogues. Um dos Warriors, uma gangue do distante bairro de Coney Island, testemunha o atentado. Para se livrar da culpa, Luther acusa a gangue dos Warriors pelo ato covarde, fazendo com que os Riffs revidem e matem o líder chamado Cleon. Os Riffs anunciam numa estação de rádio que querem todos os Warriors, vivos ou mortos. Assim, começa a corrida dos Warriors pela noite, tentando chegar até seu território, lutando contra todas as demais gangues  e a polícia.


Para quem nunca assistiu “The Warriors”, não perca tempo, confira porque vale a pena.


Anselmo

THE WARRIORS - Cult Movie


Com certeza o pessoal da década de 80 tem na memória as sessões de cinema com os filmes “48 horas”, “Ruas de Fogo” e “Alien”, sucessos garantidos, os quais até hoje tem versões especiais lançadas em DVD. Lembramos que o responsável pela produção e argumentação desses filmes é o americano Walter Hill, de Long Beach, nascido em 10 de janeiro de 1942.

Porém, o trabalho mais “cult” de Walter Hill é com certeza "The Warriors" (Os selvagens da noite ) de 1979. O qual foi baseado na obra de Sol Yurick que narra a saga de uma gangue de rua que é perseguida após ser acusada injustamente do assassinato de Cyrus, o lider máximo das gangues da cidade de Nova York.

O romance original foi escrito por Sol Yurick em 1965, e o texto se tornou a inspiração para o filme clássico The Warriors. Porém conforme alguns artigos da “internet”, quando comparado com o filme, o livre tem maior foco nas questões de sexualidade, da honra, da família e a sobrevivência do grupo. Mesmo o filme sendo produzido em 1979, temos aí catorze anos de diferença de quando o livro foi impresso, dessa forma alguns pontos fundamentais foram reescritos refletindo a evolução cultutal até o momento.

O Romance, e conseqüentemente o filme, foram baseados na história de Anabasis, do escritor e soldado grego Xenofonte, que acompanhado os Dez Mil, um grande exército de mercenários gregos contratados por Ciro (o Jovem),  destina-se a tomar o trono da Pérsia de seu irmão, Artaxerxes II. Embora o exército de Cyrus tenha lutado visando uma vitória tática em Cunaxa na Babilónia (401 aC), Ciro foi morto na batalha, tornando a expedição um fracasso. (Cyrus que inspirou o personagem do filme).

Sinopse: O filme se passa num lugar do futuro, em Nova York, que está infestada por gangues adolescentes que lutam por seu território, e até contra as autoridades locais. Para apaziguar a situação, o líder da maior gangue da cidade (Gramercy Riffs) chamado Cyrus, convoca uma reunião na intenção de unir todas as gangues em busca de uma trégua, na guerra contra as autoridades. Porém, durante o seu pronunciamento, ele é assassinado por Luther, líder da gangue Rogues. Um dos Warriors, uma gangue do distante bairro de Coney Island, testemunha o atentado. Para se livrar da culpa, Luther acusa a gangue dos Warriors pelo ato covarde, fazendo com que os Riffs revidem e matem o líder chamado Cleon. Os Riffs anunciam numa estação de rádio que querem todos os Warriors, vivos ou mortos. Assim, começa a corrida dos Warriors pela noite, tentando chegar até seu território, lutando contra todas as demais gangues  e a polícia.


Para quem nunca assistiu “The Warriors”, não perca tempo, confira porque vale a pena.


Anselmo

terça-feira, 20 de julho de 2010

TEENAGE HEAD - Rock do Canadá


Desculpem, mas não teve jeito, estou mandando mais um “post” sobre uma banda de Punk Rock. Mas dessa vez é de uma banda canadense de Hamilton (Ontário) muito popular em seus país nos anos 80, e também no mundo, por sua “semelhança” com os Ramones. Estou falando do Teenage Head.

Grupo de rock formado por Frankie Venom, Gord Lewis, Steve Mahon e Stipanitz Nick. Stipanitz foi substituído por Jack Pedler, e infelizmente Venom faleceu em 15 de outubro de 2008.

O Teenage Head foi formado em 1975, por um grupo de estudantes em Hamilton, Ontário, porém somente em maio de 1978 lançaram seu primeiro single "Picture My Face", pela Epic Records, música que fez parte do álbum de estréia auto-intitulado, “Teenage Head” , que apareceu nas lojas no ano seguinte.

A banda veio mesmo a se firmar no Canadá com o álbum “Frantic City”(1980) que trazia os singles "Let's Shake" e "Somethin 'On My Mind". Os shows que se seguiram de divulgação da banda e do álbum quase sempre terminavam em tumulto, o que começou a dificultar as apresentações da banda em seu país.

Em setembro de 1980, a Attic Records, sua gravadora canadense, estabeleceu uma série de shows em Nova York, na esperança de atrair uma gravadora americana. Mas parece que a “má sorte” acompanhava a banda, pois á alguns dias antes do embarque, Lewis ficou gravemente ferido em um acidente de carro e a turnê foi cancelada.

Em 1985, após o lançamento de Trouble in the Jungle, Venom foi substituído por Dave Desroches, que liderou a banda por vários anos, mas saiu para formar sua própria banda, “The Dave Rave Conspiracy”, finalmente Venom voltou ao Teenage Head, mas Stipanitz seria logo substituído por Mark Lockerbie, o qual por sua vez foi substituído por Jack Pedler.

Com certeza o ápice da banda foi a regravação de alguns dos sucessos do Teenage Head com Marky Ramone em 2003, na Catherine Norte Studios em Hamilton e Metalworks Studios, em Toronto, com o conhecido produtor Daniel Rey. O álbum  foi lançado no Canadá em 22 de abril de 2008, intitulado Teenage Head com Marky Ramone.

Frankie Venom faleceu em 15 de outubro de 2008, vitimado por câncer de garganta. Uma perda irreparável para os fãs do rock, e para a história da música pop do Canadá.

Teenage Head, pra quem gosta de um bom “rock´n´roll” pra curtir em festas, e tomar uns aperitivos com os amigos, não tem coisa melhor. (Bom, o melhor é saber que não tem só o Rush de rock no Canadá).


Anselmo

 




TEENAGE HEAD - Rock do Canadá


Desculpem, mas não teve jeito, estou mandando mais um “post” sobre uma banda de Punk Rock. Mas dessa vez é de uma banda canadense de Hamilton (Ontário) muito popular em seus país nos anos 80, e também no mundo, por sua “semelhança” com os Ramones. Estou falando do Teenage Head.

Grupo de rock formado por Frankie Venom, Gord Lewis, Steve Mahon e Stipanitz Nick. Stipanitz foi substituído por Jack Pedler, e infelizmente Venom faleceu em 15 de outubro de 2008.

O Teenage Head foi formado em 1975, por um grupo de estudantes em Hamilton, Ontário, porém somente em maio de 1978 lançaram seu primeiro single "Picture My Face", pela Epic Records, música que fez parte do álbum de estréia auto-intitulado, “Teenage Head” , que apareceu nas lojas no ano seguinte.

A banda veio mesmo a se firmar no Canadá com o álbum “Frantic City”(1980) que trazia os singles "Let's Shake" e "Somethin 'On My Mind". Os shows que se seguiram de divulgação da banda e do álbum quase sempre terminavam em tumulto, o que começou a dificultar as apresentações da banda em seu país.

Em setembro de 1980, a Attic Records, sua gravadora canadense, estabeleceu uma série de shows em Nova York, na esperança de atrair uma gravadora americana. Mas parece que a “má sorte” acompanhava a banda, pois á alguns dias antes do embarque, Lewis ficou gravemente ferido em um acidente de carro e a turnê foi cancelada.

Em 1985, após o lançamento de Trouble in the Jungle, Venom foi substituído por Dave Desroches, que liderou a banda por vários anos, mas saiu para formar sua própria banda, “The Dave Rave Conspiracy”, finalmente Venom voltou ao Teenage Head, mas Stipanitz seria logo substituído por Mark Lockerbie, o qual por sua vez foi substituído por Jack Pedler.

Com certeza o ápice da banda foi a regravação de alguns dos sucessos do Teenage Head com Marky Ramone em 2003, na Catherine Norte Studios em Hamilton e Metalworks Studios, em Toronto, com o conhecido produtor Daniel Rey. O álbum  foi lançado no Canadá em 22 de abril de 2008, intitulado Teenage Head com Marky Ramone.

Frankie Venom faleceu em 15 de outubro de 2008, vitimado por câncer de garganta. Uma perda irreparável para os fãs do rock, e para a história da música pop do Canadá.

Teenage Head, pra quem gosta de um bom “rock´n´roll” pra curtir em festas, e tomar uns aperitivos com os amigos, não tem coisa melhor. (Bom, o melhor é saber que não tem só o Rush de rock no Canadá).


Anselmo

 




domingo, 18 de julho de 2010

THE RUTS - Brilho Intenso, Tiro Rápido


Na verdade não me lembro exatamente a data, mas acho que foi alguma coisa entre 1984 e 1985, quando cheguei em uma daquelas “festinhas rock de garagem" e escutei um “som” bem legal e perguntei: “- isso aí é The Clash”? A resposta veio logo em seguida: “- Não, é The Ruts, Jah War!”.

Faz tempo que não procuro nada do “The Ruts”, com certeza essa banda ficou adormecida em algum lugar de minha memória adolescente, o que foi despertado após ler e uma matéria sobre sua influencia para bandas como o New Model Army, por exemplo.

The Ruts foi formado em 18 de agosto de 1977, por Malcolm Owen (vocal), Paul Fox (guitarra), John "Segs" (às vezes "Seggs") Jennings (baixo) e Dave Ruffy (bateria), sempre ativos nas causas anti-racistas.

Não fugindo a origem de todas as “bandas punk” de Londres, o interesse dos garotos de formarem uma banda veio de discussões sobre camisetas dos Ramones, ou quando assistiram aos Sex Pistols tocando ao vivo.

Em 16 de setembro de 1977, The Ruts fez sua estréia ao vivo, tocando três músicas em uma pausa durante um show de uma banda local, em Hayes, Middlesex.

As primeiras músicas gravadas no “Free Range Studio” (também em Hayes) em 1 de outubro de 1977, foram "Stepping Bondage" (anteriormente "Go Go Go"), "Rich Bitch", "Out of Order", "I Ain't sofisticado " e " Lobotomy ". A partir daí, o grupo começou a evoluir e tornar-se musicalmente mais aventureiro, incorporando elementos de reggae em seu repertório.

Em 1979, após um encontro com o baterista Rat Scabies (The Damned), excursionaram pela Inglaterra como banda de apoio, em locais como a lendária “Factory” de Manchester.

Em junho de 1979, o seu single de estréia "Babylon's Burning" se tornou hit Top 10 no Reino Unido, atingindo número 7 no UK Singles Chart , e levando-os a uma apresentação no programa de televisão da BBC "Top of the Pops", o que resultou no debut álbum “The Crack”, produzido por Mick Glossop e lançado em setembro de 1979.
Desse mesmo álbum (The Crack), sai o terceiro single da banda no final de Outubro de 1979, a canção “punk-reggae” chamada "Jah War", sobre a violência da Polícia Inglesa na região de Southall, em Abril de 1979.

Em 14 de julho de 1980, Malcolm Owen foi encontrado morto no banheiro da casa de seus pais, em Hayes, vítima de uma overdose de heroína , aos 25 anos. Apesar de várias canções “antidrogas” como "H-eyes" ,Dope for Guns" , "Love in Vein", Owen não resistiu e sucumbiu as drogas. Um ano depois, o The Damned, escreveu uma canção, "The Limit Club", em homenagem ao amigo.
Em 22 de agosto de 1980, lançam o sexto e último single "West One (Shine On Me)". Co-produzido pela própria banda.

A banda continuou como Ruts DC , com uma linha musical diferente, onde tiveram dois álbuns lançados “ Animal Now” (maio de 1981) e “Rhythm Collision” em Julho de 1982.

Em 16 de Julho de 2007, a banda voltou a se apresentar pela primeira vez em 27 anos, em um show especial beneficente para Paul Fox , após seu diagnóstico de câncer de pulmão. Henry Rollins representou Owen nos vocais. Também participaram do show, Tom Robinson (The Damned, Misty In Roots, UK Subs, Splodge), Tony Barber (Buzzcocks) , entre outros.

Fox morreu em 21 de Outubro do mesmo ano, com 56 anos.

Confiram os vídeos abaixo.


Anselmo







THE RUTS - Brilho Intenso, Tiro Rápido


Na verdade não me lembro exatamente a data, mas acho que foi alguma coisa entre 1984 e 1985, quando cheguei em uma daquelas “festinhas rock de garagem" e escutei um “som” bem legal e perguntei: “- isso aí é The Clash”? A resposta veio logo em seguida: “- Não, é The Ruts, Jah War!”.

Faz tempo que não procuro nada do “The Ruts”, com certeza essa banda ficou adormecida em algum lugar de minha memória adolescente, o que foi despertado após ler e uma matéria sobre sua influencia para bandas como o New Model Army, por exemplo.

The Ruts foi formado em 18 de agosto de 1977, por Malcolm Owen (vocal), Paul Fox (guitarra), John "Segs" (às vezes "Seggs") Jennings (baixo) e Dave Ruffy (bateria), sempre ativos nas causas anti-racistas.

Não fugindo a origem de todas as “bandas punk” de Londres, o interesse dos garotos de formarem uma banda veio de discussões sobre camisetas dos Ramones, ou quando assistiram aos Sex Pistols tocando ao vivo.

Em 16 de setembro de 1977, The Ruts fez sua estréia ao vivo, tocando três músicas em uma pausa durante um show de uma banda local, em Hayes, Middlesex.

As primeiras músicas gravadas no “Free Range Studio” (também em Hayes) em 1 de outubro de 1977, foram "Stepping Bondage" (anteriormente "Go Go Go"), "Rich Bitch", "Out of Order", "I Ain't sofisticado " e " Lobotomy ". A partir daí, o grupo começou a evoluir e tornar-se musicalmente mais aventureiro, incorporando elementos de reggae em seu repertório.

Em 1979, após um encontro com o baterista Rat Scabies (The Damned), excursionaram pela Inglaterra como banda de apoio, em locais como a lendária “Factory” de Manchester.

Em junho de 1979, o seu single de estréia "Babylon's Burning" se tornou hit Top 10 no Reino Unido, atingindo número 7 no UK Singles Chart , e levando-os a uma apresentação no programa de televisão da BBC "Top of the Pops", o que resultou no debut álbum “The Crack”, produzido por Mick Glossop e lançado em setembro de 1979.
Desse mesmo álbum (The Crack), sai o terceiro single da banda no final de Outubro de 1979, a canção “punk-reggae” chamada "Jah War", sobre a violência da Polícia Inglesa na região de Southall, em Abril de 1979.

Em 14 de julho de 1980, Malcolm Owen foi encontrado morto no banheiro da casa de seus pais, em Hayes, vítima de uma overdose de heroína , aos 25 anos. Apesar de várias canções “antidrogas” como "H-eyes" ,Dope for Guns" , "Love in Vein", Owen não resistiu e sucumbiu as drogas. Um ano depois, o The Damned, escreveu uma canção, "The Limit Club", em homenagem ao amigo.
Em 22 de agosto de 1980, lançam o sexto e último single "West One (Shine On Me)". Co-produzido pela própria banda.

A banda continuou como Ruts DC , com uma linha musical diferente, onde tiveram dois álbuns lançados “ Animal Now” (maio de 1981) e “Rhythm Collision” em Julho de 1982.

Em 16 de Julho de 2007, a banda voltou a se apresentar pela primeira vez em 27 anos, em um show especial beneficente para Paul Fox , após seu diagnóstico de câncer de pulmão. Henry Rollins representou Owen nos vocais. Também participaram do show, Tom Robinson (The Damned, Misty In Roots, UK Subs, Splodge), Tony Barber (Buzzcocks) , entre outros.

Fox morreu em 21 de Outubro do mesmo ano, com 56 anos.

Confiram os vídeos abaixo.


Anselmo







quinta-feira, 15 de julho de 2010

CHRISTOPHER NOLAN - TALENTO MUITO ALÉM DE BATMAN

Lembro que na ocasião do lançamento de filmes de caras como Lars Von Trier e Martin Scorsese eu escrevi aqui no blog que existem certos diretores de cinema que me fazem sair de casa para assistir seus filmes independente de qualquer coisa. Não procuro nem saber muito sobre o filme e nem me preocupo com críticas dos especialistas. Simplesmente me vejo na obrigação de ir lá conferir.

Dentro deste conceito, figuram mestres absolutos da sétima arte, mas também há espaço para um diretor não tão badalado mas extremamente talentoso chamado Chris Nolan.

O que me leva a escrever este texto é um comercial que vi ontem na TV anunciando seu próximo filme. "A Origem" que tem como ator principal Leonardo DiCaprio é apresentado como o novo filme do diretor de Batman Begins. A informação é verdadeira, claro, mas fiquei pensando se um cara tão bom quanto Nolan merece ser rotulado apenas como diretor de dois filmes sobre o homem-morcego (do qual sou fã, diga-se),  que são o citado "Batman Begins" (de 2005) e "Batman - O Cavaleiro da Trevas" (de 2008).

Este diretor inglês me ganhou logo no primeiro encontro. Fui ver Amnésia (de 2000) no cinema e pirei. A narrativa de trás para frente com uma confusão mental que se estabelece durante o filme até clarear no final é sensacional. Nem vou me alongar na história porque pretendo escrever um post específico sobre esta obra em outra ocasião.

Fiquei na espera para ver qual seria seu próximo trabalho e quando "Insônia" (de 2002) foi lançado por aqui, lá estava eu no cinema de novo. A moral ganha com o excelente "Amnésia" trouxe para Nolan a possibilidade de escalar gente do alto escalão para atuar neste filme. A crítica não gostou muito e "Insônia" passou meio que batido. O que poderia ser a consagração, tornou-se um filme menor dentro de sua obra, pelo menos na opínião da maioria. Eu particularmente gosto bastante deste filme que mostra um policial (Al Pacino) que é enviado para uma pequena cidade do Alasca onde, em meio às investigações em torno do assassinato de uma adolescente, acaba atirando acidentalmente no parceiro, enquanto tentava apreender um suspeito. De forma inusitada, ele ganha um álibi fornecido pela própria polícia, sem que isso diminua sua imensa sensação de culpa. Tendo que resolver o caso do assassinato da adolescente, ele ainda passa a ser chantageado justamente pelo suspeito (Robin Willians) que tentava prender, que o acusa de ter armado a situação no intuito de se livrar da condenação pela morte de seu parceiro. Em paralelo, uma detetive da cidade (Hilary Swank), conduz uma investigação por conta própria na tentativa de descobrir o que realmente aconteceu. No meio disso tudo está a cidade, onde não anoitece, o que impede que o policial consiga dormir (ele passa noites e noites em claro), prejudicando ainda mais sua delicada condição psicológica.

Na sequencia, Chris Nolan dirige "Batman Begins" e finalmente faz justiça a dimensão do personagem numa obra cinematográfica. O filme é ótimo. Acho que nem preciso escrever nada sobre a história, pois todo mundo já deve ter assistido. Esta minha opinião vale também para o segundo trabalho com o mesmo personagem, que foi "O Cavaleiro da Trevas". Filmes de ação feitos com muita categoria.

Entre estas duas obras, Nolan ainda nos presenteia com o pouco comentado "O Grande Truque" (de 2006). Novamente com um elenco de primeira, o filme conta a uma história que se passa no século XIX, onde dois mágicos (Hugh Jackman e Christian Bale) que eram amigos quando iniciantes, mas que com o passar dos anos tornaram-se competidores ferrenhoso e consequentemente rivais. No meio disso, ainda existe a disputa pela bela assistente de palco (Scarlett Johansson). Quando um deles apresenta uma mágica revolucionária que faz estrondoso sucesso, o outro fica obcecado em descobrir como ele consegue realizá-la, o que leva a um desfecho genial.

Agora em 2010, conforme eu citei no começo deste texto saiu "A Origem", previsto para estreiar dia 06 de agosto aqui no Brasil. A história concebida por Chris Nolan (que é o roteirista também) parece ser bem original. Leonardo DiCaprio interpreta um ladrão especial. Pelo método da "extração", ele desenvolveu o poder de roubar segredos das pessoas enquanto eleas dormem, extraindo estas informações das profundezas do inconsciente. Até a estréia eu volto a falar sobre este filme para lembrá-los e passar mais informações...

É isso. Recomendo muito todos os filmes deste grande diretor, que ainda jovem (tem só 40 anos) possui uma carreira sólida e sem deslizes. O único filme dele que não assisti é "Following" (1998), que foi seu primeiro trabalho. O resto vale a pena.

Abaixo os trailers na ordem invertida. Primeiro "A Origem", depois "O Cavaleiro das Trevas", seguidos de "O Grande Truque" e Amnésia" (Memento), estes dois infelizmente sem legenda.


Sandro







CHRISTOPHER NOLAN - TALENTO MUITO ALÉM DE BATMAN

Lembro que na ocasião do lançamento de filmes de caras como Lars Von Trier e Martin Scorsese eu escrevi aqui no blog que existem certos diretores de cinema que me fazem sair de casa para assistir seus filmes independente de qualquer coisa. Não procuro nem saber muito sobre o filme e nem me preocupo com críticas dos especialistas. Simplesmente me vejo na obrigação de ir lá conferir.

Dentro deste conceito, figuram mestres absolutos da sétima arte, mas também há espaço para um diretor não tão badalado mas extremamente talentoso chamado Chris Nolan.

O que me leva a escrever este texto é um comercial que vi ontem na TV anunciando seu próximo filme. "A Origem" que tem como ator principal Leonardo DiCaprio é apresentado como o novo filme do diretor de Batman Begins. A informação é verdadeira, claro, mas fiquei pensando se um cara tão bom quanto Nolan merece ser rotulado apenas como diretor de dois filmes sobre o homem-morcego (do qual sou fã, diga-se),  que são o citado "Batman Begins" (de 2005) e "Batman - O Cavaleiro da Trevas" (de 2008).

Este diretor inglês me ganhou logo no primeiro encontro. Fui ver Amnésia (de 2000) no cinema e pirei. A narrativa de trás para frente com uma confusão mental que se estabelece durante o filme até clarear no final é sensacional. Nem vou me alongar na história porque pretendo escrever um post específico sobre esta obra em outra ocasião.

Fiquei na espera para ver qual seria seu próximo trabalho e quando "Insônia" (de 2002) foi lançado por aqui, lá estava eu no cinema de novo. A moral ganha com o excelente "Amnésia" trouxe para Nolan a possibilidade de escalar gente do alto escalão para atuar neste filme. A crítica não gostou muito e "Insônia" passou meio que batido. O que poderia ser a consagração, tornou-se um filme menor dentro de sua obra, pelo menos na opínião da maioria. Eu particularmente gosto bastante deste filme que mostra um policial (Al Pacino) que é enviado para uma pequena cidade do Alasca onde, em meio às investigações em torno do assassinato de uma adolescente, acaba atirando acidentalmente no parceiro, enquanto tentava apreender um suspeito. De forma inusitada, ele ganha um álibi fornecido pela própria polícia, sem que isso diminua sua imensa sensação de culpa. Tendo que resolver o caso do assassinato da adolescente, ele ainda passa a ser chantageado justamente pelo suspeito (Robin Willians) que tentava prender, que o acusa de ter armado a situação no intuito de se livrar da condenação pela morte de seu parceiro. Em paralelo, uma detetive da cidade (Hilary Swank), conduz uma investigação por conta própria na tentativa de descobrir o que realmente aconteceu. No meio disso tudo está a cidade, onde não anoitece, o que impede que o policial consiga dormir (ele passa noites e noites em claro), prejudicando ainda mais sua delicada condição psicológica.

Na sequencia, Chris Nolan dirige "Batman Begins" e finalmente faz justiça a dimensão do personagem numa obra cinematográfica. O filme é ótimo. Acho que nem preciso escrever nada sobre a história, pois todo mundo já deve ter assistido. Esta minha opinião vale também para o segundo trabalho com o mesmo personagem, que foi "O Cavaleiro da Trevas". Filmes de ação feitos com muita categoria.

Entre estas duas obras, Nolan ainda nos presenteia com o pouco comentado "O Grande Truque" (de 2006). Novamente com um elenco de primeira, o filme conta a uma história que se passa no século XIX, onde dois mágicos (Hugh Jackman e Christian Bale) que eram amigos quando iniciantes, mas que com o passar dos anos tornaram-se competidores ferrenhoso e consequentemente rivais. No meio disso, ainda existe a disputa pela bela assistente de palco (Scarlett Johansson). Quando um deles apresenta uma mágica revolucionária que faz estrondoso sucesso, o outro fica obcecado em descobrir como ele consegue realizá-la, o que leva a um desfecho genial.

Agora em 2010, conforme eu citei no começo deste texto saiu "A Origem", previsto para estreiar dia 06 de agosto aqui no Brasil. A história concebida por Chris Nolan (que é o roteirista também) parece ser bem original. Leonardo DiCaprio interpreta um ladrão especial. Pelo método da "extração", ele desenvolveu o poder de roubar segredos das pessoas enquanto eleas dormem, extraindo estas informações das profundezas do inconsciente. Até a estréia eu volto a falar sobre este filme para lembrá-los e passar mais informações...

É isso. Recomendo muito todos os filmes deste grande diretor, que ainda jovem (tem só 40 anos) possui uma carreira sólida e sem deslizes. O único filme dele que não assisti é "Following" (1998), que foi seu primeiro trabalho. O resto vale a pena.

Abaixo os trailers na ordem invertida. Primeiro "A Origem", depois "O Cavaleiro das Trevas", seguidos de "O Grande Truque" e Amnésia" (Memento), estes dois infelizmente sem legenda.


Sandro







terça-feira, 13 de julho de 2010

DIA MUNDIAL DO ROCK - 13 DE JULHO!


Consta nos históricos da música, que foi o Disc Jockey Alan Freed, de Cleveland-USA, que tirou da canção “My Baby Rocks Me with a Steady Roll", de Trixie Smith o termo "Rock´n´Roll". Porém foi Charles Edward Anderson "Chuck" Berry (Outubro 18, 1926) ou simplesmente Chuck Berry, o responsável por conseguir sintetizar em canções todos os elementos necessários para um “Rock” , e essa formula é repetida a exaustão até os dias de hoje. Claro que existem controvérsias sobre quem lançou a primeira canção de rock, mas basta ouvir "Maybellene" (1955) e voce vai entender o que digo. Alguns famosos tem a mesma opinião, John Lennon e Malcon Young, por exemplo.A partir daí a evolução do Rock´n´Roll é muito rápida, marcando as decadas seguintes.

Nos ano 60 temos os Beatles (não esqueci o The Who) responsáveis pelo conceito de “banda” de rock, técnicas de gravação em estúdios, e também pela inclusão da psicodelia nas músicas, no final dos anos 60, o que foi também utilizado com competência por outros artistas , como os Stones, Pink Floyd, etc.

Os anos 70 foi marcado pelo sucesso das bandas mais pesadas , tendo como precursor o Led Zeppelin. Na sequencia surgiram o Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC. Também tivemos o surgimento do Rock Progressivo do Yes, Genesis, dentre outros. Esses mesmos que foram desafiados pela turma do “faça voce mesmo” liderados pelo Stooges , seguidos pelos Ramones, Sex Pistols e The Clash. E a liberação dos sentidos e da moda com o “Glam Rock”, representados por David Bowie, Brian Ferry ,T.Rex e até o Kiss, quem diria. No final do anos 70 começaram a surgir as “Big Rock Bands” como o Van Halen.

A partir dos anos 80 o rock se apresentou com guitarras cheias de efeitos, e letras inspirados na ressaca resultante da avalanche das duas decadas anteriores. Toda uma geração estampada nas paradas de sucesso com os Smiths, The Cure, e talvez tendo U2 como seu maior representante. Claro que o pessoal da “Bay Area” deve ser lembrada, e o principal artista dessa turma, o Metallica.

A simplicidade e distorção foram resgatadas nos anos 90 com o Nirvana. Não a nada mais importante nessa decada. Claro, temos as outras bandas do movimento "Grunge", o Stone Temple Pilots, mas nada tão poderoso como a banda de Kurt Cobain.

Não podemos falar dos anos 2000 sem citar o seu maior expoente, a Internet. A facilidade de acesso a informação foi importantíssimo para a divulgação de bandas e artistas, porém quantidade nunca foi sinonimo de qualidade, por isso nesse “mar de bandas”, cuidado, tem muita coisa ruim. Acredito que um dos maiores expoentes dessa geração é o White Stripes.

Esse breve resumo é somente uma simples homenagem ao Dia do Rock (13 de Julho), do pessoal do Minerva Pop, pois essa música é uma de nossas matérias-primas mais valiosas.



We Salute You! (Abaixo uma seleção de músicas históricas, escolhidas por mim e o Sandro).


Anselmo

Chuck Berry - Johnny B. Goode
Found at skreemr.org


The Beatles - Helter Skelter
Found at skreemr.org


Led Zeppelin - Whole Lotta Love
Found at skreemr.org


The Stooges - I Wanna Be Your Dog
Found at skreemr.org


U2 - New Year's Day
Found at skreemr.org


Nirvana - In Bloom
Found at skreemr.org


The White Stripes - Seven Nation Army
Found at skreemr.org

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