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domingo, 7 de outubro de 2012

DEUS ESTÁ MORTO? PROMETHEUS



Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje!

O texto acima é do filosofo alemão Friedrich Nietzsche, onde lança a famosa frase “Deus está morto”. O impacto nas lideranças religiosas na época, e até hoje, foram impactantes, mas no contexto da mensagem, nunca esteve tão certo.

 

Não sou ateu, pelo contrário, tenho até um conceito de fé pessoal, mas a partir do momento que o homem criou o antibiótico, essa frase de Nietzche está escancarada em nosso “dia-a-dia”. I-Pads, Internet, Remédios, ciência, alimentos tratados artificialmente, falta de humanidade, racismo regional.

 

Cada vez mais lideranças religiosas aparecem na TV vendendo a salvação divina com pagamentos mediante carnês de financiamento. Voce pode até ter uma conta em cartão de crédito santo.

 

Não, não tem essa de “cada um com sua mania”, tudo está relacionado ao grau de educação do indivíduo. Ás portas do século XXI, tecnologia, ciência e informação ao alcance de um click, e o cara cai nessa, nesse caso o sofrimento é inevitável, ou melhor, é necessário, pois fica sendo a matéria-prima desse assistencialismo sobrenatural.

 

Felizmente pessoas ilustres contestam essa ideia de “ser-supremo” bondoso de forma contundente. Como exemplo o escritor H.P. Lovecraft que em suas obras chamadas de “Mitologia Chutulhu”, principalmente o livro “Nas Montanhas da Loucura” (1936).

 

História é escrita em primeira pessoa, na voz de um sobrevivente de uma expedição científica à Antártida, sendo testemunha de episódios terríveis. Somos levados à uma cidade perdida, atrás de cordilheiras intransponíveis no gelo antártico, maiores que o Himalaia e o Monte Everest, cidade esta de dezenas de milhões de anos, criada por seres alienígenas tanto em origem quanto em composição, assim como a saber de sua História e seu terrível destino. Pode ser que esses alienígenas estariam aqui antes da raça humana.
Mas porque citei Lovecraft? Para os mais antenados, é óbvio, o filme Prometheus dirigido por Ridley Scott tem como base as obras de Lovecraft, principalmente essa última citada. Nesse último trabalho cinematográfico a grande questão é “e se o criador da raça humana não estivesse interessado em sua criação, e até a ignorasse, desprezasse o homem”?


É nesse contexto que  o filme tem sua linha de evolução. Sinopse: 2089. Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) são exploradores que encontram a mesma pintura em várias cavernas na Terra. Com base nisto, eles desenvolvem uma teoria em que a pintura aponta para um lugar específico do universo, que teria alguma relação com o início da vida no planeta. A dupla convence um milionário, Peter Weyland (Guy Pearce), a bancar uma cara expedição interestelar para investigar o assunto. Desta forma, Elizabeth e Charlie entram para a tripulação da nave Prometheus, composta pelo robô David (Michael Fassbender), a diretora Meredith Vickers (Charlize Theron), o capitão Janek (Idris Elba), entre outros. Todos, com exceção de David, hibernam em sono criogênico até que a nave chegue ao objetivo, o que acontece em 2093. Encantados com a descoberta de um novo mundo e a possibilidade de revelarem o segredo da origem da vida na Terra, Elizabeth e Charlie não percebem que o local é também bastante perigoso.
O que é fantástico no filme é a possibilidade de discussão sobre outras possibilidades de criação de vida na terra, no universo, e da existência de Deus. A cena inicial é foda!
Mas o que temos no final de todas essa discussão é um filme muito bom. E agora em Outubro 2012 sai o Blue-Ray com cenas extras e respostas a questões iniciais.

Anselmo

DEUS ESTÁ MORTO? PROMETHEUS



Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje!

O texto acima é do filosofo alemão Friedrich Nietzsche, onde lança a famosa frase “Deus está morto”. O impacto nas lideranças religiosas na época, e até hoje, foram impactantes, mas no contexto da mensagem, nunca esteve tão certo.

 

Não sou ateu, pelo contrário, tenho até um conceito de fé pessoal, mas a partir do momento que o homem criou o antibiótico, essa frase de Nietzche está escancarada em nosso “dia-a-dia”. I-Pads, Internet, Remédios, ciência, alimentos tratados artificialmente, falta de humanidade, racismo regional.

 

Cada vez mais lideranças religiosas aparecem na TV vendendo a salvação divina com pagamentos mediante carnês de financiamento. Voce pode até ter uma conta em cartão de crédito santo.

 

Não, não tem essa de “cada um com sua mania”, tudo está relacionado ao grau de educação do indivíduo. Ás portas do século XXI, tecnologia, ciência e informação ao alcance de um click, e o cara cai nessa, nesse caso o sofrimento é inevitável, ou melhor, é necessário, pois fica sendo a matéria-prima desse assistencialismo sobrenatural.

 

Felizmente pessoas ilustres contestam essa ideia de “ser-supremo” bondoso de forma contundente. Como exemplo o escritor H.P. Lovecraft que em suas obras chamadas de “Mitologia Chutulhu”, principalmente o livro “Nas Montanhas da Loucura” (1936).

 

História é escrita em primeira pessoa, na voz de um sobrevivente de uma expedição científica à Antártida, sendo testemunha de episódios terríveis. Somos levados à uma cidade perdida, atrás de cordilheiras intransponíveis no gelo antártico, maiores que o Himalaia e o Monte Everest, cidade esta de dezenas de milhões de anos, criada por seres alienígenas tanto em origem quanto em composição, assim como a saber de sua História e seu terrível destino. Pode ser que esses alienígenas estariam aqui antes da raça humana.
Mas porque citei Lovecraft? Para os mais antenados, é óbvio, o filme Prometheus dirigido por Ridley Scott tem como base as obras de Lovecraft, principalmente essa última citada. Nesse último trabalho cinematográfico a grande questão é “e se o criador da raça humana não estivesse interessado em sua criação, e até a ignorasse, desprezasse o homem”?


É nesse contexto que  o filme tem sua linha de evolução. Sinopse: 2089. Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) são exploradores que encontram a mesma pintura em várias cavernas na Terra. Com base nisto, eles desenvolvem uma teoria em que a pintura aponta para um lugar específico do universo, que teria alguma relação com o início da vida no planeta. A dupla convence um milionário, Peter Weyland (Guy Pearce), a bancar uma cara expedição interestelar para investigar o assunto. Desta forma, Elizabeth e Charlie entram para a tripulação da nave Prometheus, composta pelo robô David (Michael Fassbender), a diretora Meredith Vickers (Charlize Theron), o capitão Janek (Idris Elba), entre outros. Todos, com exceção de David, hibernam em sono criogênico até que a nave chegue ao objetivo, o que acontece em 2093. Encantados com a descoberta de um novo mundo e a possibilidade de revelarem o segredo da origem da vida na Terra, Elizabeth e Charlie não percebem que o local é também bastante perigoso.
O que é fantástico no filme é a possibilidade de discussão sobre outras possibilidades de criação de vida na terra, no universo, e da existência de Deus. A cena inicial é foda!
Mas o que temos no final de todas essa discussão é um filme muito bom. E agora em Outubro 2012 sai o Blue-Ray com cenas extras e respostas a questões iniciais.

Anselmo

quarta-feira, 11 de abril de 2012

COMO FOI O LOLLAPALOOZA 2012 NO BRASIL


Neste final de semana retornei aos festivais de música. Eventos que freqüento desde 1991 quando ainda adolescente fui ao Rock in Rio 2. No ano passado passei SWU (reflexo do trauma da edição 2010 somado ao line up) e Rock in Rio 4 (line up e distância). Assisti ambos pela TV e entendo que cada vez mais, assistir aos festivais acomodado no sofá passe a ser uma opção considerada por muitos. Até porque todo festival de música exige uma doação extra de quem vai assistir. Não existe vida fácil. Faz parte do pacote sofrer com alguma coisa. Pode ser com filas, banheiros, comida, bebida, estacionamento,som ruim,shows no mesmo horário, longas caminhadas, etc.

Quero deixar aqui minha impressão sobre esta primeira edição brasileira do tradicional festival norte-americano de música. Farei nos moldes de outros posts sobre o assunto. 

Local: A Chácara do Jockey mostrava-se uma boa opção, devido ao fácil acesso. Porém valem algumas obervações sobre a área externa. Não há estacionamentos por perto e ao contrario de edições do Free Jazz Festival ou Tim Festival que rolaram lá no passado e onde era possível estacionar dentro do Jockey, ficou dificil para quem optou ir de carro. A tão propagada opção do metrô também foi um fiasco, pois devido ao excesso de gente na saída do evento, seguranças despreparados fecharam a estação antes do horário normal, que dirá estender o período de atendimento que era o mínimo a se esperar. Lá dentro a coisa funcionou bem e o espaço era suficiente para receber as 75 mil pessoas do sábado (dia de maior publico). Sorte de todos que não caiu uma chuva forte porque senão o lugar ia virar uma lama total, já que o piso era de grama e areia.

Organização:
Os dois palcos principais eram bem distantes e valiam uma boa caminhada. Um intervalo de uns 10 minutos entre os shows talvez fosse uma boa pedida, visto que a programação colou um ao outro. O palco Perry era uma tenda e ficava praticamente ao lado do Palco Butantã (um dos grandes), chegando a interferir no som deste segundo. Acho que a distancia entre eles poderia ser maior. ng b este 2010, é preciso festejar o fato de não ter rolado isso no Planeta Terra, onde os VIPs ficaram numa área reservada e na lateral do palco como deve ser. O sistema de som estava bom, considerando o padrão de festivais ao ar livre. Os telões de boa qualidade e em tamenho que permitia aos presentes visualizar os shows mesmo de bem longe. Este ano não tivemos a transmissão de entrevistas durante os intervalos dos shows. Uma pena, pois no ano passado certos constrangimentos eram bem engraçados. A pontualidade também imperou e não houve nehum grande atraso. A disposição dos horários dos shows das bandas divididas em 2 palcos (que eram distantes um do outro) foi meio cruel e exigiu que alguns sacrifícios fossem feitos, mas faz parte da festa.

Shows: Este ano cheguei mais cedo e deu para assistir mais apresentações. Pela ordem:

Marcelo Nova:

Cage The Elephant:

O Rappa:

Rhythm Monks

Band of Horses:

Peaches:

TV on The Radio:

Joan Jett and The Blackhearts:

Foo Fighters:



Gogol Bordello:

Thievery Corporantion:

Black Drawing Chalks:

Friendly Fires: Na minha programaçãooriginal

Manchester Orchestra: Deste eu não vi nada. Estava em transito para o Jockey.

Garage Fuzz:

MGMT:

Foster The People:

Skrillex:

Jane’s Addiction:

Racionais MCs

Arctic Momkeys:


É isso. Eu que frequento festivais aqui no Brasil desde 1991 quando fui ao Rock in Rio 2, considero o Planeta Terra o melhor de todos. Tudo bem que dimensão seja bem menor, que envolva menos gente, mas organização e respeito ao público são premissas que devem superar problemas relaciona

COMO FOI O LOLLAPALOOZA 2012 NO BRASIL


Neste final de semana retornei aos festivais de música. Eventos que freqüento desde 1991 quando ainda adolescente fui ao Rock in Rio 2. No ano passado passei SWU (reflexo do trauma da edição 2010 somado ao line up) e Rock in Rio 4 (line up e distância). Assisti ambos pela TV e entendo que cada vez mais, assistir aos festivais acomodado no sofá passe a ser uma opção considerada por muitos. Até porque todo festival de música exige uma doação extra de quem vai assistir. Não existe vida fácil. Faz parte do pacote sofrer com alguma coisa. Pode ser com filas, banheiros, comida, bebida, estacionamento,som ruim,shows no mesmo horário, longas caminhadas, etc.

Quero deixar aqui minha impressão sobre esta primeira edição brasileira do tradicional festival norte-americano de música. Farei nos moldes de outros posts sobre o assunto. 

Local: A Chácara do Jockey mostrava-se uma boa opção, devido ao fácil acesso. Porém valem algumas obervações sobre a área externa. Não há estacionamentos por perto e ao contrario de edições do Free Jazz Festival ou Tim Festival que rolaram lá no passado e onde era possível estacionar dentro do Jockey, ficou dificil para quem optou ir de carro. A tão propagada opção do metrô também foi um fiasco, pois devido ao excesso de gente na saída do evento, seguranças despreparados fecharam a estação antes do horário normal, que dirá estender o período de atendimento que era o mínimo a se esperar. Lá dentro a coisa funcionou bem e o espaço era suficiente para receber as 75 mil pessoas do sábado (dia de maior publico). Sorte de todos que não caiu uma chuva forte porque senão o lugar ia virar uma lama total, já que o piso era de grama e areia.

Organização:
Os dois palcos principais eram bem distantes e valiam uma boa caminhada. Um intervalo de uns 10 minutos entre os shows talvez fosse uma boa pedida, visto que a programação colou um ao outro. O palco Perry era uma tenda e ficava praticamente ao lado do Palco Butantã (um dos grandes), chegando a interferir no som deste segundo. Acho que a distancia entre eles poderia ser maior. ng b este 2010, é preciso festejar o fato de não ter rolado isso no Planeta Terra, onde os VIPs ficaram numa área reservada e na lateral do palco como deve ser. O sistema de som estava bom, considerando o padrão de festivais ao ar livre. Os telões de boa qualidade e em tamenho que permitia aos presentes visualizar os shows mesmo de bem longe. Este ano não tivemos a transmissão de entrevistas durante os intervalos dos shows. Uma pena, pois no ano passado certos constrangimentos eram bem engraçados. A pontualidade também imperou e não houve nehum grande atraso. A disposição dos horários dos shows das bandas divididas em 2 palcos (que eram distantes um do outro) foi meio cruel e exigiu que alguns sacrifícios fossem feitos, mas faz parte da festa.

Shows: Este ano cheguei mais cedo e deu para assistir mais apresentações. Pela ordem:

Marcelo Nova:

Cage The Elephant:

O Rappa:

Rhythm Monks

Band of Horses:

Peaches:

TV on The Radio:

Joan Jett and The Blackhearts:

Foo Fighters:



Gogol Bordello:

Thievery Corporantion:

Black Drawing Chalks:

Friendly Fires: Na minha programaçãooriginal

Manchester Orchestra: Deste eu não vi nada. Estava em transito para o Jockey.

Garage Fuzz:

MGMT:

Foster The People:

Skrillex:

Jane’s Addiction:

Racionais MCs

Arctic Momkeys:


É isso. Eu que frequento festivais aqui no Brasil desde 1991 quando fui ao Rock in Rio 2, considero o Planeta Terra o melhor de todos. Tudo bem que dimensão seja bem menor, que envolva menos gente, mas organização e respeito ao público são premissas que devem superar problemas relaciona

sexta-feira, 23 de março de 2012

2012 - BRASIL COM BONS SHOWS NESTE PRIMEIRO SEMESTRE

Pois é. Entramos definitivamente na rota de shows gringos. Desde 2010, a oferta de atrações internacionais que desembarcam em nossas terras é absurda. Tem para todos os gostos. Novidades, velharias, gente no auge, gente em decadência. Aparece de tudo.

A situação econômica do país ajuda. A paridade cambial facilita. Porém um grande fator que motiva esta avalanche de tours passando pelo Brasil é a necessidade de trabalhar. Sim, porque até alguns anos atrás muitos de nossos ídolos não se preocupavam tanto com turnês. Lançavam o disco (quando lançavam) e
depois era só esperar cair a grana fechada com as gravadoras. Só que com esta era de música livre, com os novos tempos da internet não dá mais para fazer isso. O negócio é tocar. O negócio é fazer show. Sorte nossa...

Em mais uma tentativa de tirar este amado blog de seu estado vegetativo, o post de hoje é um serviço. Não só para quem estiver lendo esta toscas linhas, mas para mim mesmo. No resumo abaixo, eu e você podemos encontrar a relação dos shows mais bacanas que irão acontecer no Brasil nos próximos meses.

Para o meu gosto, os obrigatórios são: os dois dias de Lollapalooza (o sábado está esgotado, mas sempre dá para dar um jeito), Mark Lanegan (leia aqui sobre o show de 2010) e o Nada Surf. Mas no mínimo eu também devo ir também no Jello Biafra (leia aqui o post sobre o show de 2010), no Vaccines, Meteors, James e Cursive.

Dos vários shows que já rolaram até agora, eu destaco dois. O Morrissey devidamente comentado num post específico (leia aqui) e Florence and The Machine, que eu infelizmente não pude ir.

Bom, veja se tem alguma balada esperando você:
  • Jello Biafra and The Guantanamo School of Medicine. Dia 24 de março (sábado) no Beco 203 em SP e 28 de março no Teatro Odisséia no Rio. Quanto: R$ 80,00.
  • Foo Fighters, TV on the Radio, Band of Horses, Joan Jett and The Blackhearts, Peaches, Cage The Elephant e outros. Dia 7 de abril (sábado) no Jockey Club (Lollapalooza festival) em SP. Quanto: R$ 300,00 (sold out).
  • Arctic Monkeys, Jane's Addiction, MGMT, Foster The People, Friendly Fires, Skrillex, Gogol Bordello e outros. Dia 8 de abril (domingo) no Jockey Club (Lollapalooza festival) em SP. Quanto: R$ 300,00.
  • The Damned. Dia 12 de abril (quinta-feira) no Clash em SP. Quanto R$ 120,00.
  • Thurston Moore e Kurt Ville. Dia 12 de abril (quinta-feira) no Cine Jóia em SP. Quanto R$ 140,00.
  • Mark Lanegan. Dia 14 de abril (sábado) no Cine Jóia em SP. Quanto: R$ 140,00.
  • Voodoo Glow Skull. Dia 15 de abril (domingo) no Hangar 110 em SP. Quanto: R$ 70,00.
  • Bob Dylan. Dia 15 de abril no Citibank Hall, Rio de Janeiro; 17 de abril em Brasilia; 19 de abril no Chevrolet Hall, BH; Dias 21 e 22 de abril (sábado e domingo) no Credicard Hall em SP e 24 de abril no Pepsi on Stage em Porto Alegre Quanto: de R$ 450,00 a R$ 900,00.
  • The Vaccines. Dia 18 de abril (terça-feira)  no Cine Jóia em SP e dia 19 de abril no Circo Voador, RJ. Quanto: R$ 160,00.
  • Anthrax e Misfits. Dia 22 de abril na Fundição Progreso no Rio, dia 25 de abril no Gigantinho em Porto Alegre e dia 27 de abril (sexta-feira) no HSBC Brasil em SP. Quanto: R$ 130,00.
  • Nada Surf. Dia 25 de abril (quarta-feira) no Cine Jóia em SP e dia 28 de abril no Music Hall em Curitiba. Onde:  em SP e no Rio. Quanto: R$ 120,00.
  • The Meteors. Dia 28 de abril (sábado) no Inferno em SP. Quanto: R$ 80,00.
  • Duran Duran. Dia 30 de abril no Citibank Hall, RJ e dia 2 de maio (quarta-feira) no Credicard Hall em SP. Quanto: R$ 140,00.
  • James. Dia 30 de abril (segunda-feira) no Cine Jóia em SP. Quanto: R$ 120,00.
  • Ting Tings. Dia 30 de abril no Circo Voador no Rio e dia 1 de maio (terça-feira) no Cine Jóia em SP. Quanto: R$ 110,00.
  • Noel Gallagher. Dia 2 de maio (quarta-feira) no Espaço das Américas em SP e dia 3 de maio no Vivo Rio. Quanto: R$ 180,00.
  • The Kooks. Dia 10 de maio no Circo Voador, Rj e dia 11 de maio (sexta-feira) no Via Funchal em SP. Quanto: R$ 100,00.
  • Bjork, Chromeo e outros. Dia 11 de maio (sexta-feira) no Anhembi (Festival Sonar) em SP. Quanto: R$ 250,00.
  • Mogwai, Cee Lo Green, Justice, James Blake e outros. Dia 12 de maio (sábado) no Anhembi (Festival Sonar) em SP. Quanto: R$ 250,00.
  • The Mission. Dia 27 de maio (domingo) no Cine Jóia em SP e dia 31 de maio no Rio de Janeiro. Quanto: R$ 90,00.
  • The Horrors. Dia 27 de maio (domingo) no Parque da Indepêndencia (á confirmar) em SP. Quanto: De graça.
  • Atari Teenage Riot. Dia 15 de junho (sexta-feira) no Cine Jóia em SP. Quanto: R$ 75,00.
  • Cursive. Dia 21 de junho (quinta-feira) no Studio SP e dia 22 de junho no Studio RJ. 
PS: os preços são referentes aos ingressos para SP com base em pista.

Alguns exemplos do que nos espera...

Sandro

2012 - BRASIL COM BONS SHOWS NESTE PRIMEIRO SEMESTRE

Pois é. Entramos definitivamente na rota de shows gringos. Desde 2010, a oferta de atrações internacionais que desembarcam em nossas terras é absurda. Tem para todos os gostos. Novidades, velharias, gente no auge, gente em decadência. Aparece de tudo.

A situação econômica do país ajuda. A paridade cambial facilita. Porém um grande fator que motiva esta avalanche de tours passando pelo Brasil é a necessidade de trabalhar. Sim, porque até alguns anos atrás muitos de nossos ídolos não se preocupavam tanto com turnês. Lançavam o disco (quando lançavam) e
depois era só esperar cair a grana fechada com as gravadoras. Só que com esta era de música livre, com os novos tempos da internet não dá mais para fazer isso. O negócio é tocar. O negócio é fazer show. Sorte nossa...

Em mais uma tentativa de tirar este amado blog de seu estado vegetativo, o post de hoje é um serviço. Não só para quem estiver lendo esta toscas linhas, mas para mim mesmo. No resumo abaixo, eu e você podemos encontrar a relação dos shows mais bacanas que irão acontecer no Brasil nos próximos meses.

Para o meu gosto, os obrigatórios são: os dois dias de Lollapalooza (o sábado está esgotado, mas sempre dá para dar um jeito), Mark Lanegan (leia aqui sobre o show de 2010) e o Nada Surf. Mas no mínimo eu também devo ir também no Jello Biafra (leia aqui o post sobre o show de 2010), no Vaccines, Meteors, James e Cursive.

Dos vários shows que já rolaram até agora, eu destaco dois. O Morrissey devidamente comentado num post específico (leia aqui) e Florence and The Machine, que eu infelizmente não pude ir.

Bom, veja se tem alguma balada esperando você:
  • Jello Biafra and The Guantanamo School of Medicine. Dia 24 de março (sábado) no Beco 203 em SP e 28 de março no Teatro Odisséia no Rio. Quanto: R$ 80,00.
  • Foo Fighters, TV on the Radio, Band of Horses, Joan Jett and The Blackhearts, Peaches, Cage The Elephant e outros. Dia 7 de abril (sábado) no Jockey Club (Lollapalooza festival) em SP. Quanto: R$ 300,00 (sold out).
  • Arctic Monkeys, Jane's Addiction, MGMT, Foster The People, Friendly Fires, Skrillex, Gogol Bordello e outros. Dia 8 de abril (domingo) no Jockey Club (Lollapalooza festival) em SP. Quanto: R$ 300,00.
  • The Damned. Dia 12 de abril (quinta-feira) no Clash em SP. Quanto R$ 120,00.
  • Thurston Moore e Kurt Ville. Dia 12 de abril (quinta-feira) no Cine Jóia em SP. Quanto R$ 140,00.
  • Mark Lanegan. Dia 14 de abril (sábado) no Cine Jóia em SP. Quanto: R$ 140,00.
  • Voodoo Glow Skull. Dia 15 de abril (domingo) no Hangar 110 em SP. Quanto: R$ 70,00.
  • Bob Dylan. Dia 15 de abril no Citibank Hall, Rio de Janeiro; 17 de abril em Brasilia; 19 de abril no Chevrolet Hall, BH; Dias 21 e 22 de abril (sábado e domingo) no Credicard Hall em SP e 24 de abril no Pepsi on Stage em Porto Alegre Quanto: de R$ 450,00 a R$ 900,00.
  • The Vaccines. Dia 18 de abril (terça-feira)  no Cine Jóia em SP e dia 19 de abril no Circo Voador, RJ. Quanto: R$ 160,00.
  • Anthrax e Misfits. Dia 22 de abril na Fundição Progreso no Rio, dia 25 de abril no Gigantinho em Porto Alegre e dia 27 de abril (sexta-feira) no HSBC Brasil em SP. Quanto: R$ 130,00.
  • Nada Surf. Dia 25 de abril (quarta-feira) no Cine Jóia em SP e dia 28 de abril no Music Hall em Curitiba. Onde:  em SP e no Rio. Quanto: R$ 120,00.
  • The Meteors. Dia 28 de abril (sábado) no Inferno em SP. Quanto: R$ 80,00.
  • Duran Duran. Dia 30 de abril no Citibank Hall, RJ e dia 2 de maio (quarta-feira) no Credicard Hall em SP. Quanto: R$ 140,00.
  • James. Dia 30 de abril (segunda-feira) no Cine Jóia em SP. Quanto: R$ 120,00.
  • Ting Tings. Dia 30 de abril no Circo Voador no Rio e dia 1 de maio (terça-feira) no Cine Jóia em SP. Quanto: R$ 110,00.
  • Noel Gallagher. Dia 2 de maio (quarta-feira) no Espaço das Américas em SP e dia 3 de maio no Vivo Rio. Quanto: R$ 180,00.
  • The Kooks. Dia 10 de maio no Circo Voador, Rj e dia 11 de maio (sexta-feira) no Via Funchal em SP. Quanto: R$ 100,00.
  • Bjork, Chromeo e outros. Dia 11 de maio (sexta-feira) no Anhembi (Festival Sonar) em SP. Quanto: R$ 250,00.
  • Mogwai, Cee Lo Green, Justice, James Blake e outros. Dia 12 de maio (sábado) no Anhembi (Festival Sonar) em SP. Quanto: R$ 250,00.
  • The Mission. Dia 27 de maio (domingo) no Cine Jóia em SP e dia 31 de maio no Rio de Janeiro. Quanto: R$ 90,00.
  • The Horrors. Dia 27 de maio (domingo) no Parque da Indepêndencia (á confirmar) em SP. Quanto: De graça.
  • Atari Teenage Riot. Dia 15 de junho (sexta-feira) no Cine Jóia em SP. Quanto: R$ 75,00.
  • Cursive. Dia 21 de junho (quinta-feira) no Studio SP e dia 22 de junho no Studio RJ. 
PS: os preços são referentes aos ingressos para SP com base em pista.

Alguns exemplos do que nos espera...

Sandro

quarta-feira, 14 de março de 2012

O CHARME DE MORRISSEY NO BRASIL - ESPAÇO DAS AMÉRICAS

Recentemente entrei numa fase de repassar os shows que já assisti nestes últimos 24 anos de fanatismo musical. São muitos. Devo inclusive preparar alguns posts sobre este assunto em breve. Já vi de tudo e sinceramente, até a semana passada eu tinha apenas duas apresentações na minha lista de "Preciso ver antes de morrer". Eram a banda norte-americana Weezer e o inglês Morrissey.
Agora só falta o Weezer...

Pois neste último domingo tive a felicidade de assistir o show que "o maior inglês vivo" fez no Espaço das Américas em São Paulo.

Era um jogo ganho. Ingressos sold out e um público devoto numa espera ansiosa pelo messias. E eu ali no meio.

Adoro o Morrissey, mas ao contrário de grande parte de seus fãs e seguidores não posso dizer que ele tenha feito parte da minha adolescência. Aceitei os Smiths e depois Morrissey já em outra fase de minha vida, jovem ainda, mas com mais de 20 anos. Antes disso minha veia metal (felizmente enterrada junto com meus 15 anos) e hardcore / punk não me deixavam conhecer o mundo de melancolia declamado pelo inglês.

Mas estava bem ansioso. Eram 21:00 horas quando depois de um simpático "Olá Sampa!", a excelente "First Of The Gang To Die" deu início ao show. Elegante como de costume, Morrissey trouxe sua banda uniformizada de camisetas vermelhas com a frase "Assad is Shit" numa alusão ao ditator sírio que nem sei se todos entenderam e nem sei se fazia parte do contexto desta turnê brasileira (talvez Kassab is Shit fizesse...).

Enfim, o segundo som também foi matador (veja set list abaixo) e depois da belíssima "Alma Matters", aparece a primeira dos Smiths. É "Still Ill" do primeiro disco da banda. Acontece o óbvio e o público se acende mais. Fato é que as canções de sua antiga banda causaram mais impacto nos presentes. Na sequencia veio "Everyday is Like Sunday", um dos pontos altos  do show(video abaixo).

Sua primeira troca de camisa acontece durante "Let me Kiss" e eu estou citando este fato aqui pelo seguinte. Numa troca posterior (foram 3 ou 4, não lembro), eu achei uma emblemática. Morrissey, o cara que sempre desejou ser o anti ídolo pop, que não não se vende, etc, nitidamente demonstra ter absoluta ciência de sua relevância. Em determinado momento, ele tira a camisa e cuidadosamente seca seu suor nela, meio que querendo embebedar aquele pano com o líquido de um mito, sabendo que quanto mais molhada estivesse o futuro souvenir, mais valor o fã daria ao mimo. Só depois deste pequeno ritual, ele joga a camisa para a platéia...

Outro momento bacana acontece durante "Meat is Murder". Durante toda a música o telão exibe um vídeo bem desconfortável, com animais sendo abatidos. Para quem não sabe, Morrissey, vegetariano desde criança, é um ativista pelos direitos dos animais. Ele não permite carnes nos ambientes onde vai tocar, além de não permitir que nenhum membro de sua equipe consuma bichos mortos.

Destaco também as clássicas, "There Is A Light That Never Goes Out" que incendiou o lugar, apesar de ter sido tocada numa versão mais lenta e "How Soon Is Now?", que ganhou uma interpretação quase teatral.

Quando Morrissey voltou para o bis enrolado na bandeira do Brasil, desfiz de vez a impressão que eu tinha de que o cara poderia ser distante e meio antipático para com seus fãs brasileiros. Pelo contrário, o venerado cantor mostrou respeito e se esforçou para dar uma grande apresentação.

Foi o melhor show da minha vida? Não.
Foi bom? Não.
Foi ótimo.

Abaixo o set list com a indicação da origem de cada música.

1) First Of The Gang To Die (solo - disco "You are the Quarry")
2) You Have Killed Me (solo - disco "Ringleader of Tormentors")
3) Black Cloud (solo - disco "Years of Refusal")
4) When Last I Spoke To Carol (solo - disco "Years of Refusal")
5) Alma Matters (solo - disco "Maladjusted")
6) Still Ill (Smiths - disco "The Smiths")
7) Everyday Is Like Sunday (solo - disco "Viva Hate")
8) Speedway (solo - disco "Vauxhall and I")
9) You're The One For Me, Fatty (solo - disco "Your Arsenal")
10) I Will See You In Far-Off Places (solo - disco "Ringleader of Tormentors")
11) Meat Is Murder (Smiths - disco "Meat is Murder")
12) Ouija Board, Ouija Board (solo - b side)
13) I Know It's Over (Smiths - disco "The Queen in Dead")
14) Let Me Kiss You (solo - disco "You are the Quarry")
15) There Is A Light That Never Goes Out (Smiths - disco "The Queen in Dead")
16) I'm Throwing My Arms Around Paris (solo - disco "Years of Refusal")
17) Please, Please, Please Let Me Get What I Want (Smiths - b side)
18) How Soon Is Now? (Smiths - disco "Meat is Murder")
Bis)  One Day Goodbye Will Be Farewell (solo - disco "Years of Refusal")

Sandro

 

O CHARME DE MORRISSEY NO BRASIL - ESPAÇO DAS AMÉRICAS

Recentemente entrei numa fase de repassar os shows que já assisti nestes últimos 24 anos de fanatismo musical. São muitos. Devo inclusive preparar alguns posts sobre este assunto em breve. Já vi de tudo e sinceramente, até a semana passada eu tinha apenas duas apresentações na minha lista de "Preciso ver antes de morrer". Eram a banda norte-americana Weezer e o inglês Morrissey.
Agora só falta o Weezer...

Pois neste último domingo tive a felicidade de assistir o show que "o maior inglês vivo" fez no Espaço das Américas em São Paulo.

Era um jogo ganho. Ingressos sold out e um público devoto numa espera ansiosa pelo messias. E eu ali no meio.

Adoro o Morrissey, mas ao contrário de grande parte de seus fãs e seguidores não posso dizer que ele tenha feito parte da minha adolescência. Aceitei os Smiths e depois Morrissey já em outra fase de minha vida, jovem ainda, mas com mais de 20 anos. Antes disso minha veia metal (felizmente enterrada junto com meus 15 anos) e hardcore / punk não me deixavam conhecer o mundo de melancolia declamado pelo inglês.

Mas estava bem ansioso. Eram 21:00 horas quando depois de um simpático "Olá Sampa!", a excelente "First Of The Gang To Die" deu início ao show. Elegante como de costume, Morrissey trouxe sua banda uniformizada de camisetas vermelhas com a frase "Assad is Shit" numa alusão ao ditator sírio que nem sei se todos entenderam e nem sei se fazia parte do contexto desta turnê brasileira (talvez Kassab is Shit fizesse...).

Enfim, o segundo som também foi matador (veja set list abaixo) e depois da belíssima "Alma Matters", aparece a primeira dos Smiths. É "Still Ill" do primeiro disco da banda. Acontece o óbvio e o público se acende mais. Fato é que as canções de sua antiga banda causaram mais impacto nos presentes. Na sequencia veio "Everyday is Like Sunday", um dos pontos altos  do show(video abaixo).

Sua primeira troca de camisa acontece durante "Let me Kiss" e eu estou citando este fato aqui pelo seguinte. Numa troca posterior (foram 3 ou 4, não lembro), eu achei uma emblemática. Morrissey, o cara que sempre desejou ser o anti ídolo pop, que não não se vende, etc, nitidamente demonstra ter absoluta ciência de sua relevância. Em determinado momento, ele tira a camisa e cuidadosamente seca seu suor nela, meio que querendo embebedar aquele pano com o líquido de um mito, sabendo que quanto mais molhada estivesse o futuro souvenir, mais valor o fã daria ao mimo. Só depois deste pequeno ritual, ele joga a camisa para a platéia...

Outro momento bacana acontece durante "Meat is Murder". Durante toda a música o telão exibe um vídeo bem desconfortável, com animais sendo abatidos. Para quem não sabe, Morrissey, vegetariano desde criança, é um ativista pelos direitos dos animais. Ele não permite carnes nos ambientes onde vai tocar, além de não permitir que nenhum membro de sua equipe consuma bichos mortos.

Destaco também as clássicas, "There Is A Light That Never Goes Out" que incendiou o lugar, apesar de ter sido tocada numa versão mais lenta e "How Soon Is Now?", que ganhou uma interpretação quase teatral.

Quando Morrissey voltou para o bis enrolado na bandeira do Brasil, desfiz de vez a impressão que eu tinha de que o cara poderia ser distante e meio antipático para com seus fãs brasileiros. Pelo contrário, o venerado cantor mostrou respeito e se esforçou para dar uma grande apresentação.

Foi o melhor show da minha vida? Não.
Foi bom? Não.
Foi ótimo.

Abaixo o set list com a indicação da origem de cada música.

1) First Of The Gang To Die (solo - disco "You are the Quarry")
2) You Have Killed Me (solo - disco "Ringleader of Tormentors")
3) Black Cloud (solo - disco "Years of Refusal")
4) When Last I Spoke To Carol (solo - disco "Years of Refusal")
5) Alma Matters (solo - disco "Maladjusted")
6) Still Ill (Smiths - disco "The Smiths")
7) Everyday Is Like Sunday (solo - disco "Viva Hate")
8) Speedway (solo - disco "Vauxhall and I")
9) You're The One For Me, Fatty (solo - disco "Your Arsenal")
10) I Will See You In Far-Off Places (solo - disco "Ringleader of Tormentors")
11) Meat Is Murder (Smiths - disco "Meat is Murder")
12) Ouija Board, Ouija Board (solo - b side)
13) I Know It's Over (Smiths - disco "The Queen in Dead")
14) Let Me Kiss You (solo - disco "You are the Quarry")
15) There Is A Light That Never Goes Out (Smiths - disco "The Queen in Dead")
16) I'm Throwing My Arms Around Paris (solo - disco "Years of Refusal")
17) Please, Please, Please Let Me Get What I Want (Smiths - b side)
18) How Soon Is Now? (Smiths - disco "Meat is Murder")
Bis)  One Day Goodbye Will Be Farewell (solo - disco "Years of Refusal")

Sandro

 

terça-feira, 13 de março de 2012

Beto Brant e Marçal Aquin

Eu ja escrevi outras vezes por aqui o quanto gsto e acompanho o cinema nacional. Dentre meus diretores favoritos esta p paulistanoxxxxxx Beto Brant. fez filmes que respeito muito comom Filmes com O Invasor, Ação entre Amigos e cão sem Dono Ele desenvolvei uma parceria miito interessante com o escritor

Beto Brant e Marçal Aquin

Eu ja escrevi outras vezes por aqui o quanto gsto e acompanho o cinema nacional. Dentre meus diretores favoritos esta p paulistanoxxxxxx Beto Brant. fez filmes que respeito muito comom Filmes com O Invasor, Ação entre Amigos e cão sem Dono Ele desenvolvei uma parceria miito interessante com o escritor

domingo, 26 de fevereiro de 2012

QUADROPHENIA - THE WHO


Quando era garoto, bem na época da adolescência mesmo, se havia uma banda que eu acreditava serem “os deuses encarnados do Rock´n´Roll” era o Led Zeppelin.
Tinha uns 12 ou 13 anos e ganhei  o álbum “CODA”, e achava aquilo um som do “outro mundo”. Na seqüência caiu em minhas mãos o LED II, I e IV, sim nesta exata ordem.
 Estava começando a entender as letras em inglês, e acho que aqueles versos de duendes, seres mágicos, devem ter tido o mesmo efeito que as histórias do Harry Pother pra minha filha que hoje tem 12 anos.
Claro que as histórias fantásticas de Robert Plant não teriam nenhum efeito de a guitarra espetacular e moderna de Jimmy Page, ou a cozinha formada pelo talentoso John Paul Jones, e o técnico e pesado John Bonham.
Relato aqui que conheço todos os álbuns e guardo todos com carinho em meu IPod, que assim como as matérias de Matemática e Português da minha base escolar, foram importantes para minha formação musical, porém estão lá guardadas, não agüento nem passar perto mais.
Contei aos colegas leitores do Blog está rápida passagem para ilustrar o que vem a seguir, o The Who.
Nunca, mas eu disse nunca mesmo gostei dessa banda quando adolescente. Achava-os chatos. Não lembro de uma vez sequer de ter dado atenção a banda daquele guitarrista narigudo que havia escrito a história do filme do cabeludo loiro e cego que passava na sessão da tarde. Simplesmente por que não havia reinos mágicos, unicórnios, escadas para o céu, nem sonhos doidos em evidencia nas suas canções ( e olha que sempre fui um muleque careta).
Mesmo em 1999 quando fui pra Londres, conversando com o dono da casa onde estava hospedado, observando um quadro pendurando do The Who na parede, disse: “Essa banda nunca me disse muito”. Nem preciso descrever a fisionomia do inglês após essa frase.
Passados alguns anos desde minha longínqua adolescência , e agora equipado com tudo quê as redes sociais podem oferecer (Facebook, Youtube, Google), me deparei com um vídeo do Pete Townshend (agora sei o nome do narigudo) onde ele disse: “Odeio qualquer coisa que tenham feito. Não suporto o fato de nos compararem”.
Essa frase me incentivou a pesquisar mais sobre o The Who, e entender por que Pete disse isso. Cara, a cada canção que revisitava, e após ouvir suas canções com atenção, entendi.

O The Who fala mais de coisas reais em suas canções, apesar de alguns lapsos lisérgicos dos anos 60 em Tommy, esses garotos traduziram toda uma geração inglesa por meio do timbre de seus instrumentos. E, apesar de ser um dos seus trabalhos mais contestados, o disco QUADROPHENIA é soberbo.

Fonte Wikipédia:
Quadrophenia é o sexto álbum do The Who. Lançado em 19/10/73, é uma das duas  óperas-rock em larga escala do grupo. O nome é uma modificação a partir de uma noção não-científica da esquizofrenia, aqui como uma doença de personalidade múltipla; o protagonista da ópera sofre de personalidade quádrupla, cada uma delas associadas a um integrante do The Who. O encarte do álbum traz as descrições:
§  Um cara durão, um dançarino incapaz. ("Helpless Dancer" - Roger Daltrey)
§  Um romântico, sou eu por um momento? ("Is It Me?" - John Entwistle)
§  Um maldito lunático, eu até mesmo carrego tuas malas. ("Bell Boy" - Keith Moon)
§  Um mendigo, um hipócrita, amor, reine sobre mim. ("Love Reign O'er Me" -Pete Townshend)
Além de descrever a personalidade de cada membro da banda, os quatro comentários referem-se às quatro músicas-tema que retratam o personagem Jimmy: “Helpless Dancer”, “Doctor Jimmy”, “Bell Boy”, e “Love Reign O’er Me”. Os quatro temas misturam-se na penúltima faixa do disco, uma elaborada peça instrumental chamada “The Rock”.
A história cobre aproximadamente dois dias da vida de um certo Jimmy, participante do movimento MOD da Inglaterra no começo dos anos 60. “A história começa numa rocha, no meio do oceano…”, disse o compositor Pete Townshend durante uma apresentação ao vivo. Sua observação parece indicar que a ópera representa as lembranças de Jimmy dos dois dias anteriores, que resultaram na triste situação em que ele se encontra no final da história. A narrativa é difícil de se aperceber só pelos versos das músicas, mas é complementada pelos “comentários” de Jimmy sobre vários assuntos em um encarte incluído no disco.
Já que pode-se dizer que Quadrophenia é a narrativa de uma história, esta história é contada então na primeira pessoa. A primeira metade da ópera trata das frustrações e inseguranças que guiam a vida de Jimmy, incluindo breves momentos de sua vida caseira, seu trabalho, seu psicanalista, e suas tentativas infrutíferas de ter uma vida social. Na metade da ópera ele canta “I’ve Had Enough” (“Eu já tive o bastante”), vendo-se chutado de casa depois que seus pais encontram anfetaminas em seu quarto, depois do qual ele se droga e pega um trem para Brighton, rouba um bote e o dirige para uma rocha no meio do oceano, esfacelando-se emocionalmente. Sem mais nenhum motivo para viver, ele encontra a redenção na chuva (uma manifestação da fixação espiritual por Townshend pela água).
Quadrophenia foi lançado originalmente como um vinil duplo, em embalagem formato livro, que trazia as letras das músicas e uma versão textual da história, além de um encarte que vinha à parte, com fotografias para ilustrar o conto. A MCA relançou-o em CD em 1985, com as letras e o texto mas sem o encarte. A versão remasterizada de 1996 traz o encarte original completo em miniatura.
No encarte da versão remasterizada de Odds and Sods, Townshend revela que Quadrophenia evoluíu de uma idéia para uma auto-indulgente autobiografia da banda. Duas das faixas da ópera datam de 1972, um ano que viu o Who produzir compactos referentes à banda, como “Join Together” e “Long Live Rock” (o último só lançado em 1974). Entretanto, na época em que Quadrophenia foi lançado, o papel da banda na história era apenas simbólico, através das quatro personalidades de Jimmy.
Os versos da canção “The Punk and the Godfather” deixam a impressão de que Townshend estava ciente da rebelião musical chamada PUNK já em 1973, com uma interpretação dúbia sobre Townshend ser o “punk” os executivos de sua gravadora o “godfather” e/ou músicos novatos inventando novos estilos como os “punks” e Townshend como o “godfather”.
Quadrophenia seria posteriormente transformado em filme, com várias canções adicionais acrescentadas pela banda na trilha sonora.
Aos garotos dessa geração, assistam ao filme Quadrophenia de 1979, que conta a história de Jimmy, um mod do começo dos anos 60 que vive na Londres de 1964. Um legado do pré-punk britânico. 
Não quero com isso mudar minha opinião sobre “Led Zeppelin” ou “The Who”, ambos tem sua importância na trilha sonora da minha vida. Mas depois de ouvir uma canção como Love Reign O'Er Me, compreendo que essa música só faria sentido pra mim, depois dos 30 anos.

Anselmo


QUADROPHENIA - THE WHO


Quando era garoto, bem na época da adolescência mesmo, se havia uma banda que eu acreditava serem “os deuses encarnados do Rock´n´Roll” era o Led Zeppelin.
Tinha uns 12 ou 13 anos e ganhei  o álbum “CODA”, e achava aquilo um som do “outro mundo”. Na seqüência caiu em minhas mãos o LED II, I e IV, sim nesta exata ordem.
 Estava começando a entender as letras em inglês, e acho que aqueles versos de duendes, seres mágicos, devem ter tido o mesmo efeito que as histórias do Harry Pother pra minha filha que hoje tem 12 anos.
Claro que as histórias fantásticas de Robert Plant não teriam nenhum efeito de a guitarra espetacular e moderna de Jimmy Page, ou a cozinha formada pelo talentoso John Paul Jones, e o técnico e pesado John Bonham.
Relato aqui que conheço todos os álbuns e guardo todos com carinho em meu IPod, que assim como as matérias de Matemática e Português da minha base escolar, foram importantes para minha formação musical, porém estão lá guardadas, não agüento nem passar perto mais.
Contei aos colegas leitores do Blog está rápida passagem para ilustrar o que vem a seguir, o The Who.
Nunca, mas eu disse nunca mesmo gostei dessa banda quando adolescente. Achava-os chatos. Não lembro de uma vez sequer de ter dado atenção a banda daquele guitarrista narigudo que havia escrito a história do filme do cabeludo loiro e cego que passava na sessão da tarde. Simplesmente por que não havia reinos mágicos, unicórnios, escadas para o céu, nem sonhos doidos em evidencia nas suas canções ( e olha que sempre fui um muleque careta).
Mesmo em 1999 quando fui pra Londres, conversando com o dono da casa onde estava hospedado, observando um quadro pendurando do The Who na parede, disse: “Essa banda nunca me disse muito”. Nem preciso descrever a fisionomia do inglês após essa frase.
Passados alguns anos desde minha longínqua adolescência , e agora equipado com tudo quê as redes sociais podem oferecer (Facebook, Youtube, Google), me deparei com um vídeo do Pete Townshend (agora sei o nome do narigudo) onde ele disse: “Odeio qualquer coisa que tenham feito. Não suporto o fato de nos compararem”.
Essa frase me incentivou a pesquisar mais sobre o The Who, e entender por que Pete disse isso. Cara, a cada canção que revisitava, e após ouvir suas canções com atenção, entendi.

O The Who fala mais de coisas reais em suas canções, apesar de alguns lapsos lisérgicos dos anos 60 em Tommy, esses garotos traduziram toda uma geração inglesa por meio do timbre de seus instrumentos. E, apesar de ser um dos seus trabalhos mais contestados, o disco QUADROPHENIA é soberbo.

Fonte Wikipédia:
Quadrophenia é o sexto álbum do The Who. Lançado em 19/10/73, é uma das duas  óperas-rock em larga escala do grupo. O nome é uma modificação a partir de uma noção não-científica da esquizofrenia, aqui como uma doença de personalidade múltipla; o protagonista da ópera sofre de personalidade quádrupla, cada uma delas associadas a um integrante do The Who. O encarte do álbum traz as descrições:
§  Um cara durão, um dançarino incapaz. ("Helpless Dancer" - Roger Daltrey)
§  Um romântico, sou eu por um momento? ("Is It Me?" - John Entwistle)
§  Um maldito lunático, eu até mesmo carrego tuas malas. ("Bell Boy" - Keith Moon)
§  Um mendigo, um hipócrita, amor, reine sobre mim. ("Love Reign O'er Me" -Pete Townshend)
Além de descrever a personalidade de cada membro da banda, os quatro comentários referem-se às quatro músicas-tema que retratam o personagem Jimmy: “Helpless Dancer”, “Doctor Jimmy”, “Bell Boy”, e “Love Reign O’er Me”. Os quatro temas misturam-se na penúltima faixa do disco, uma elaborada peça instrumental chamada “The Rock”.
A história cobre aproximadamente dois dias da vida de um certo Jimmy, participante do movimento MOD da Inglaterra no começo dos anos 60. “A história começa numa rocha, no meio do oceano…”, disse o compositor Pete Townshend durante uma apresentação ao vivo. Sua observação parece indicar que a ópera representa as lembranças de Jimmy dos dois dias anteriores, que resultaram na triste situação em que ele se encontra no final da história. A narrativa é difícil de se aperceber só pelos versos das músicas, mas é complementada pelos “comentários” de Jimmy sobre vários assuntos em um encarte incluído no disco.
Já que pode-se dizer que Quadrophenia é a narrativa de uma história, esta história é contada então na primeira pessoa. A primeira metade da ópera trata das frustrações e inseguranças que guiam a vida de Jimmy, incluindo breves momentos de sua vida caseira, seu trabalho, seu psicanalista, e suas tentativas infrutíferas de ter uma vida social. Na metade da ópera ele canta “I’ve Had Enough” (“Eu já tive o bastante”), vendo-se chutado de casa depois que seus pais encontram anfetaminas em seu quarto, depois do qual ele se droga e pega um trem para Brighton, rouba um bote e o dirige para uma rocha no meio do oceano, esfacelando-se emocionalmente. Sem mais nenhum motivo para viver, ele encontra a redenção na chuva (uma manifestação da fixação espiritual por Townshend pela água).
Quadrophenia foi lançado originalmente como um vinil duplo, em embalagem formato livro, que trazia as letras das músicas e uma versão textual da história, além de um encarte que vinha à parte, com fotografias para ilustrar o conto. A MCA relançou-o em CD em 1985, com as letras e o texto mas sem o encarte. A versão remasterizada de 1996 traz o encarte original completo em miniatura.
No encarte da versão remasterizada de Odds and Sods, Townshend revela que Quadrophenia evoluíu de uma idéia para uma auto-indulgente autobiografia da banda. Duas das faixas da ópera datam de 1972, um ano que viu o Who produzir compactos referentes à banda, como “Join Together” e “Long Live Rock” (o último só lançado em 1974). Entretanto, na época em que Quadrophenia foi lançado, o papel da banda na história era apenas simbólico, através das quatro personalidades de Jimmy.
Os versos da canção “The Punk and the Godfather” deixam a impressão de que Townshend estava ciente da rebelião musical chamada PUNK já em 1973, com uma interpretação dúbia sobre Townshend ser o “punk” os executivos de sua gravadora o “godfather” e/ou músicos novatos inventando novos estilos como os “punks” e Townshend como o “godfather”.
Quadrophenia seria posteriormente transformado em filme, com várias canções adicionais acrescentadas pela banda na trilha sonora.
Aos garotos dessa geração, assistam ao filme Quadrophenia de 1979, que conta a história de Jimmy, um mod do começo dos anos 60 que vive na Londres de 1964. Um legado do pré-punk britânico. 
Não quero com isso mudar minha opinião sobre “Led Zeppelin” ou “The Who”, ambos tem sua importância na trilha sonora da minha vida. Mas depois de ouvir uma canção como Love Reign O'Er Me, compreendo que essa música só faria sentido pra mim, depois dos 30 anos.

Anselmo


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