minervapop

quarta-feira, 31 de março de 2010

HALLELUJAH - PODE CHORAR...

Para pessoas sensíveis.

Dia 16 deste mês, ao perder um texto que tinha escrito sobre o Johnny Cash decidi simplesmente deixar um vídeo dele cantando "Hurt" do Nine Inch Nails. Na ocasião deixei também a versão original (post aqui). Gostei do resultado e pude perceber que as entradas para este post seguraram as pessoas num tempo acima da média do blog, ou seja, o assunto foi uma bela porta de entrada.

Nesta pegada, optei por descer mais um degrau na melancolia. O post de hoje é sobre a música "Hallelujah" composta e gravada pela primeira vez em 1984 pelo mestre Leonard Cohen (post específico mais para frente).

O Anselmo inclusive já tocou neste assunto num texto sobre a influência de Cohen em Jeff Buckley e deste sobre o Radiohead, em setembro de 2009 num post intitulado "Evolução de idéias" (leia aqui). Lá alguns de nossos antenados leitores já citavam versões bacanas da música.

"Hallelujah" é uma palavra em hebraico que significa "Louvai ao Senhor", sendo uma expressão liturgica muito utilizada. Cohen já declarou que a letra é uma espécie de oração abafada. Inclusive há algumas passagens bíblicas claramente representadas na letra. A melodia arrasadora, completa a música que não passa desapercebida por ninguém.

Foi regravada cerca de 190 vezes (não é exagero), por diferentes cantores mundo afora. Muita gente a conhece através do filme/desenho Shrek, interpretada por Rufus Wainwright. Versão fraca por sinal. A música retornou ao topo das paradas quando há uns dois anos atrás um carinha (não sei se o vencedor) do American Idol a utilizou no programa. Parece que recentemente também foi escolhida pelo programa similar inglês para ser interpretada pelos finalistas.

Dentro destas inúmeras versões, existem várias realmente legais e eu escolhi algumas para ilustrar o post. Deixei na minha ordem de preferência.
Primeiro com Jeff Buckley (só com audio), que a interpretou de uma forma tão bela que tem gente que pensa que a música é dele.
Depois vem o "dono" da música, Leonard Cohen, mas numa versão mais recente (adoro ouvi-lo e ver como sua voz ficou ainda mais densa depois de velho).
No terceiro vídeo aparece John Cale, nada mais nada menos do que um dos fundadores do Velvet Underground.
Como última opção, ia deixar a Regina Spektor, mas não resisti e escolhi um cara pelo qual sou fanatico (post em breve), o Nick Cave. Não é a mesma do Cohen, mas a música leva o mesmo nome e é tão triste (ou mais) quanto.
No final tem a letra da original para vocês conferirem.

É isso. Emocionem-se.


Sandro











Hallelujah - Aleluia

Now I've heard there was a secret chord - Eu soube que havia um acorde secreto
That David played, and it pleased the Lord - Que David tocava, e agradava o Senhor
But you don't really care for music, do you? - Mas você não liga para música, não é?
It goes like this - É assim que é
The fourth, the fifth - A quarta, a quinta
The minor fall, the major lift - O menor cai, e o maior sobe
The baffled king composing Hallelujah - O rei frustrado compõem Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Your faith was strong but you needed proof - Sua fé era forte mas precisava de provas
You saw her bathing on the roof - Você a viu tomando banho do telhado
Her beauty and the moonlight overthrew you - A beleza dela e a luz do luar arruinaram você
She tied you - Ela amarrou você
To a kitchen chair - A cadeira da cozinha
She broke your throne and she cut your hair - Ela destruiu seu trono, cortou seu cabelo
And from your lips she drew the Hallelujah - E de seus lábios ela tirou a Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Baby I've been here before - Baby, eu já estive aqui antes
I know this room and I've walked this floor - Eu vi este quarto, andei neste chão
I used to live alone before I knew you - Eu vivia sozinho antes de conhecer você
I've seen your flag on the marble arch - E eu vi sua bandeira no arco de mármore
But love is not a victory march - Mas o amor não é a Marcha da Vitória
It's a cold and it's a broken Hallelujah - É um aleluia frio e partido

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Well maybe there's a god above - Bem, talvez exista um Deus lá em cima
But all I've ever learned from love - Mas tudo o que aprendi sobre o amor
Was how to shoot somebody who outdrew you - Foi como atirar em alguém que te fez mal
And it's not a cry that you hear at night - E não é um choro que você ouve à noite
It's not somebody who's seen the light - Não é um alguém que viu a luz
It's a cold and it's a broken Hallelujah - É um frio e partido Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Baby I've been here before - Baby eu já estive aqui antes
I know this room and I've walked this floor - Eu conheço este quarto e já caminhei por este chão
I used to live alone before I knew you - Eu costumava viver só antes de conhecer você
I've seen your flag on the marble arch - Eu vi sua bandeira sobre a coluna de mármore
But love is not a victory march - Mas o amor não é uma marcha pela vitória
It's a cold and it's a broken Hallelujah - É um frio e partido Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Well there was a time when you let me know - Bem, houve um tempo em que você me deixava saber
What's really going on below - O que realmente se passava aí dentro
But now you never show that to me do you - Mas agora você já não me mostra mais, não é?
But remember when I moved in you - Mas se lembre de quem eu me mudei para dentro de você
And the holy dove was moving too - E o Espírito Santo também se mudou
And every breath we drew was hallelujah - E cada respiração que desenhávamos era uma Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

I've done my best, it wasn't much - Eu dei o meu melhor, não foi muito
I couldn't feel, so I learned to touch - Eu não senti, então tentei tocar
I've told the truth, I didn't come to fool you - Eu disse a verdade, não vim te enganar
And even though - E mesmo assim
It all went wrong - Deu tudo errado
I'll stand before the Lord of Song - Eu estou na frente do Senhor da Música
With nothing on my tongue but Hallelujah - Sem nada na ponta da língua só Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

HALLELUJAH - PODE CHORAR...

Para pessoas sensíveis.

Dia 16 deste mês, ao perder um texto que tinha escrito sobre o Johnny Cash decidi simplesmente deixar um vídeo dele cantando "Hurt" do Nine Inch Nails. Na ocasião deixei também a versão original (post aqui). Gostei do resultado e pude perceber que as entradas para este post seguraram as pessoas num tempo acima da média do blog, ou seja, o assunto foi uma bela porta de entrada.

Nesta pegada, optei por descer mais um degrau na melancolia. O post de hoje é sobre a música "Hallelujah" composta e gravada pela primeira vez em 1984 pelo mestre Leonard Cohen (post específico mais para frente).

O Anselmo inclusive já tocou neste assunto num texto sobre a influência de Cohen em Jeff Buckley e deste sobre o Radiohead, em setembro de 2009 num post intitulado "Evolução de idéias" (leia aqui). Lá alguns de nossos antenados leitores já citavam versões bacanas da música.

"Hallelujah" é uma palavra em hebraico que significa "Louvai ao Senhor", sendo uma expressão liturgica muito utilizada. Cohen já declarou que a letra é uma espécie de oração abafada. Inclusive há algumas passagens bíblicas claramente representadas na letra. A melodia arrasadora, completa a música que não passa desapercebida por ninguém.

Foi regravada cerca de 190 vezes (não é exagero), por diferentes cantores mundo afora. Muita gente a conhece através do filme/desenho Shrek, interpretada por Rufus Wainwright. Versão fraca por sinal. A música retornou ao topo das paradas quando há uns dois anos atrás um carinha (não sei se o vencedor) do American Idol a utilizou no programa. Parece que recentemente também foi escolhida pelo programa similar inglês para ser interpretada pelos finalistas.

Dentro destas inúmeras versões, existem várias realmente legais e eu escolhi algumas para ilustrar o post. Deixei na minha ordem de preferência.
Primeiro com Jeff Buckley (só com audio), que a interpretou de uma forma tão bela que tem gente que pensa que a música é dele.
Depois vem o "dono" da música, Leonard Cohen, mas numa versão mais recente (adoro ouvi-lo e ver como sua voz ficou ainda mais densa depois de velho).
No terceiro vídeo aparece John Cale, nada mais nada menos do que um dos fundadores do Velvet Underground.
Como última opção, ia deixar a Regina Spektor, mas não resisti e escolhi um cara pelo qual sou fanatico (post em breve), o Nick Cave. Não é a mesma do Cohen, mas a música leva o mesmo nome e é tão triste (ou mais) quanto.
No final tem a letra da original para vocês conferirem.

É isso. Emocionem-se.


Sandro











Hallelujah - Aleluia

Now I've heard there was a secret chord - Eu soube que havia um acorde secreto
That David played, and it pleased the Lord - Que David tocava, e agradava o Senhor
But you don't really care for music, do you? - Mas você não liga para música, não é?
It goes like this - É assim que é
The fourth, the fifth - A quarta, a quinta
The minor fall, the major lift - O menor cai, e o maior sobe
The baffled king composing Hallelujah - O rei frustrado compõem Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Your faith was strong but you needed proof - Sua fé era forte mas precisava de provas
You saw her bathing on the roof - Você a viu tomando banho do telhado
Her beauty and the moonlight overthrew you - A beleza dela e a luz do luar arruinaram você
She tied you - Ela amarrou você
To a kitchen chair - A cadeira da cozinha
She broke your throne and she cut your hair - Ela destruiu seu trono, cortou seu cabelo
And from your lips she drew the Hallelujah - E de seus lábios ela tirou a Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Baby I've been here before - Baby, eu já estive aqui antes
I know this room and I've walked this floor - Eu vi este quarto, andei neste chão
I used to live alone before I knew you - Eu vivia sozinho antes de conhecer você
I've seen your flag on the marble arch - E eu vi sua bandeira no arco de mármore
But love is not a victory march - Mas o amor não é a Marcha da Vitória
It's a cold and it's a broken Hallelujah - É um aleluia frio e partido

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Well maybe there's a god above - Bem, talvez exista um Deus lá em cima
But all I've ever learned from love - Mas tudo o que aprendi sobre o amor
Was how to shoot somebody who outdrew you - Foi como atirar em alguém que te fez mal
And it's not a cry that you hear at night - E não é um choro que você ouve à noite
It's not somebody who's seen the light - Não é um alguém que viu a luz
It's a cold and it's a broken Hallelujah - É um frio e partido Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Baby I've been here before - Baby eu já estive aqui antes
I know this room and I've walked this floor - Eu conheço este quarto e já caminhei por este chão
I used to live alone before I knew you - Eu costumava viver só antes de conhecer você
I've seen your flag on the marble arch - Eu vi sua bandeira sobre a coluna de mármore
But love is not a victory march - Mas o amor não é uma marcha pela vitória
It's a cold and it's a broken Hallelujah - É um frio e partido Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

Well there was a time when you let me know - Bem, houve um tempo em que você me deixava saber
What's really going on below - O que realmente se passava aí dentro
But now you never show that to me do you - Mas agora você já não me mostra mais, não é?
But remember when I moved in you - Mas se lembre de quem eu me mudei para dentro de você
And the holy dove was moving too - E o Espírito Santo também se mudou
And every breath we drew was hallelujah - E cada respiração que desenhávamos era uma Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

I've done my best, it wasn't much - Eu dei o meu melhor, não foi muito
I couldn't feel, so I learned to touch - Eu não senti, então tentei tocar
I've told the truth, I didn't come to fool you - Eu disse a verdade, não vim te enganar
And even though - E mesmo assim
It all went wrong - Deu tudo errado
I'll stand before the Lord of Song - Eu estou na frente do Senhor da Música
With nothing on my tongue but Hallelujah - Sem nada na ponta da língua só Aleluia

Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia
Hallelujah, Hallelujah - Aleluia, Aleluia

terça-feira, 30 de março de 2010

PORKY´S - COMÉDIA ADOLESCENTE CLÁSSICA

Estava comentando com meu parceiro de Blog Sandro, que gostaria de deixar “posts” específicos com cenas de filmes que marcaram época (pelo menos pra mim). A idéia ocorreu depois da matéria sobre “Boleiros”, com o trecho do penalty.

Para dar sequência a esses "trechos", deixo uma parte do filme Porky´s (1982).

Esse filme (gostem ou não) é dos precursores das comédias adolescentes americanas, influenciando muitos escritores e roteiristas do gênero.

A história é “inocente”, mas pra molecada da época foi uma “febre”. Veja sinopse do Wikipédia:

No sul da Flórida, em 1954, Pee Wee (Dan Monahan), Billy (Mark Herrier), Tommy (Wyatt Knight) e Mickey (Roger Wilson) têm de enfrentar quatro dolorosos anos na Angel Beach High School. Mas as atividades escolares e esportivas estão em segundo plano, pois o principal interesse deles é sexo. Assim, a vida deles consiste principalmente em observar as garotas no chuveiro e transformar em um inferno a vida dos seus professores, mas são sempre perseguidos por Beulah Balbricker (Nancy Parsons), a professora de ginástica. Acabam indo ao Porky's, um misto de cabaré e bordel onde o dono (Chuck Mitchell) arrumará uma prostituta por um preço razoável. Mas Porky pega o dinheiro deles e os joga em um pântano, com os jovens prometendo se vingar. Mas isto não é fácil, pois o xerife Wallace (Alex Karras) é irmão de Porky e só esquecendo suas diferenças pessoais (um deles é judeu, mas não é totalmente aceito) eles poderão derrotar Porky e sua gangue.

Segue um “trecho clássico” com a professora de ginástica Beulah Balbricker (Nancy Parsons), reclamando do suposto “invasor do vestiário feminino” do colégio Angel Beach.

Divirtam-se.


Anselmo

PORKY´S - COMÉDIA ADOLESCENTE CLÁSSICA

Estava comentando com meu parceiro de Blog Sandro, que gostaria de deixar “posts” específicos com cenas de filmes que marcaram época (pelo menos pra mim). A idéia ocorreu depois da matéria sobre “Boleiros”, com o trecho do penalty.

Para dar sequência a esses "trechos", deixo uma parte do filme Porky´s (1982).

Esse filme (gostem ou não) é dos precursores das comédias adolescentes americanas, influenciando muitos escritores e roteiristas do gênero.

A história é “inocente”, mas pra molecada da época foi uma “febre”. Veja sinopse do Wikipédia:

No sul da Flórida, em 1954, Pee Wee (Dan Monahan), Billy (Mark Herrier), Tommy (Wyatt Knight) e Mickey (Roger Wilson) têm de enfrentar quatro dolorosos anos na Angel Beach High School. Mas as atividades escolares e esportivas estão em segundo plano, pois o principal interesse deles é sexo. Assim, a vida deles consiste principalmente em observar as garotas no chuveiro e transformar em um inferno a vida dos seus professores, mas são sempre perseguidos por Beulah Balbricker (Nancy Parsons), a professora de ginástica. Acabam indo ao Porky's, um misto de cabaré e bordel onde o dono (Chuck Mitchell) arrumará uma prostituta por um preço razoável. Mas Porky pega o dinheiro deles e os joga em um pântano, com os jovens prometendo se vingar. Mas isto não é fácil, pois o xerife Wallace (Alex Karras) é irmão de Porky e só esquecendo suas diferenças pessoais (um deles é judeu, mas não é totalmente aceito) eles poderão derrotar Porky e sua gangue.

Segue um “trecho clássico” com a professora de ginástica Beulah Balbricker (Nancy Parsons), reclamando do suposto “invasor do vestiário feminino” do colégio Angel Beach.

Divirtam-se.


Anselmo

domingo, 28 de março de 2010

ILHA DO MEDO - Inquietante

Somente hoje, depois de duas semanas após a estréia, pude assistir ao último lançamento do genial Martin Scorsese, diretor de alguns dos melhores filmes de todos os tempos.

O Anselmo já tinha abordado o tema aqui (leia o post) quando escreveu sobre o livro "Paciente 67” de Dennis Lehane. Na ocasião, ele fez um breve resumo da história (os agentes federais Teddy Daniels e Chuck Aule têm que investigar a fuga de uma interna do Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, especializado em pacientes criminosos, que desaparece sem deixar vestígios de um quarto vigiado e trancado à chave. A partir daí a trama começa, com uma série de suspeitas pairando sobre o sanatório).Como normalmente faço em filmes que envolvem meus diretores prediletos procurei não ler nada sobre a obra antes de ir ver o filme, exceção a breve sinopse acima.

Hoje, depois de ter assistido e antes de escrever este post dei uma olhada nas críticas. Definitivamente as análises foram divergentes, mas senti uma tendência a opiniões mais negativas do que positivas (aqui mesmo no Minerva Pop, a Ju do blog A Ship Made of Books, havia feito ressalvas ao filme nos comentários do post do Anselmo). Li que os questionamentos foram feitos principalmente em cima do roteiro, que na visão de alguns deveria evitar que as pessoas suspeitassem da virada no desfecho da trama.

Não concordo. Não li o livro, mas sabendo que o roteiro foi adaptado, imagino que as pistas também foram sendo deixadas no desenrolar da história (o Anselmo pode me confirmar isso depois). Mesmo quem suspeita da reviravolta, acho que sente certo desconforto durante a sessão, pois há uma série de momentos realmente inquietantes. Portanto, eu gostei do roteiro. A última frase inclusive permite certos exercícios. "É melhor viver como um monstro ou morrer como um homem bom?"
Fora isso, movimentos de camêra muito bem feitos (característica de Scorsese) e boas atuações de Leonardo DiCaprio (num personagem atormentado) e Mark Ruffalo, fazem com que "Ilha do Medo" seja sim, um filme digno do nome e da moral de Martin Scorsese e não uma obra menor como li em alguns lugares (inclusive de críticos norte-americanos).

Pode não ser uma obra-prima, mas achei um ótimo filme. Saí do cinema pensando sobre o que vi e isso para mim representa muito. Questão de opinião, é claro. Meu único arrependimento é não ter ido ver antes.

Para finalizar, quero ressaltar que não se trata de um filme de terror e não há nada de paranormalidade na história, toda a trama é um thriller psicológico. Abaixo, repito o trailer já deixado no post sobre o filme.


Sandro


ILHA DO MEDO - Inquietante

Somente hoje, depois de duas semanas após a estréia, pude assistir ao último lançamento do genial Martin Scorsese, diretor de alguns dos melhores filmes de todos os tempos.

O Anselmo já tinha abordado o tema aqui (leia o post) quando escreveu sobre o livro "Paciente 67” de Dennis Lehane. Na ocasião, ele fez um breve resumo da história (os agentes federais Teddy Daniels e Chuck Aule têm que investigar a fuga de uma interna do Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, especializado em pacientes criminosos, que desaparece sem deixar vestígios de um quarto vigiado e trancado à chave. A partir daí a trama começa, com uma série de suspeitas pairando sobre o sanatório).Como normalmente faço em filmes que envolvem meus diretores prediletos procurei não ler nada sobre a obra antes de ir ver o filme, exceção a breve sinopse acima.

Hoje, depois de ter assistido e antes de escrever este post dei uma olhada nas críticas. Definitivamente as análises foram divergentes, mas senti uma tendência a opiniões mais negativas do que positivas (aqui mesmo no Minerva Pop, a Ju do blog A Ship Made of Books, havia feito ressalvas ao filme nos comentários do post do Anselmo). Li que os questionamentos foram feitos principalmente em cima do roteiro, que na visão de alguns deveria evitar que as pessoas suspeitassem da virada no desfecho da trama.

Não concordo. Não li o livro, mas sabendo que o roteiro foi adaptado, imagino que as pistas também foram sendo deixadas no desenrolar da história (o Anselmo pode me confirmar isso depois). Mesmo quem suspeita da reviravolta, acho que sente certo desconforto durante a sessão, pois há uma série de momentos realmente inquietantes. Portanto, eu gostei do roteiro. A última frase inclusive permite certos exercícios. "É melhor viver como um monstro ou morrer como um homem bom?"
Fora isso, movimentos de camêra muito bem feitos (característica de Scorsese) e boas atuações de Leonardo DiCaprio (num personagem atormentado) e Mark Ruffalo, fazem com que "Ilha do Medo" seja sim, um filme digno do nome e da moral de Martin Scorsese e não uma obra menor como li em alguns lugares (inclusive de críticos norte-americanos).

Pode não ser uma obra-prima, mas achei um ótimo filme. Saí do cinema pensando sobre o que vi e isso para mim representa muito. Questão de opinião, é claro. Meu único arrependimento é não ter ido ver antes.

Para finalizar, quero ressaltar que não se trata de um filme de terror e não há nada de paranormalidade na história, toda a trama é um thriller psicológico. Abaixo, repito o trailer já deixado no post sobre o filme.


Sandro


sexta-feira, 26 de março de 2010

LCD SOUNDSYSTEM - SOM QUE NÃO PODE FALTAR EM FESTA

No post abaixo, onde escrevi sobre o belo show do Franz Ferdinand aqui em São Paulo, citei que eles voltaram para o bis tocando um cover da música "All My Friends" do LCD Soundsystem.

Depois fiquei me perguntando porque diabos ainda não escrevi algo específico sobre James Murphy no Minerva Pop. Já está mais do que na hora e o legal é que dá para ser um post com algo de novo, relacionado ao novo album.

O LCD Soundsystem para quem não sabe é um projeto do produtor musical James Murphy que deu mais do que certo. Um dos criadores do respeitado selo de música eletrônica DFA, Murphy começou a soltar uns singles em 2002 e á partir da boa repercussão, gravou o primeiro disco, com o título homônimo ao projeto.

O trabalho foi aclamado pela crítica (prêmo de revelação do ano em um monte de veículo de comunicação) e pegou muito bem nas pistas de dança. Trazia a mistura de uma música eletrônica de tendência bem dancante com rock. Sons modernos, para chacoalhar a cena mesmo. Eu pirei quando ouvi e fiquei meses sem tirar o CD do carro. O album é de uma qualidade impressionante.

Em 2007, saiu o segundo disco, chamado "Sound of Silver", que também ganhou louvores da crítica mundial (inclusive alguns prêmios de melhor do ano) e de novo rendeu boas faixas para as pistas mundo afora. Serviu também para consolidar a reputação e o talento de James Murphy.

É muito importante dizer que apesar dele ser o mentor dos trabalhos no estúdio, ao vivo o LCD Soundsystem se apresenta como banda, com bateria, baixo (bases fortes), guitarra e teclados, além dos indispensáveis sintetizadores.

O aguardado terceiro disco deve sair agora em abril de 2010, e a novidade é que uma faixa nova já está disponível no site oficial. O "cool" James Murphy inclusive declarou recentemente que este deve ser o último lançamento do LCD Soundsystem, porém será o melhor. Veremos.

Em razão da indisponibilidade de incorporação aqui no blog dos ótimos vídeos produzidos, decidi fazer uma pequena relação que não pode faltar na festa de ninguém. O Playlist tem: "Tribulations" (hino!) e "Daft Punk is Playing at My House" do primeiro disco; "Time to Get Away" e "All My Friends" do segundo e "Drunk Girls" que fará parte do terceiro disco.

Mesmo que você não seja muito fã de música eletrônica, experimente. É satisfação garantida. Curte aí.


Sandro



MusicPlaylistRingtones
Create a MySpace Music Playlist at MixPod.com

LCD SOUNDSYSTEM - SOM QUE NÃO PODE FALTAR EM FESTA

No post abaixo, onde escrevi sobre o belo show do Franz Ferdinand aqui em São Paulo, citei que eles voltaram para o bis tocando um cover da música "All My Friends" do LCD Soundsystem.

Depois fiquei me perguntando porque diabos ainda não escrevi algo específico sobre James Murphy no Minerva Pop. Já está mais do que na hora e o legal é que dá para ser um post com algo de novo, relacionado ao novo album.

O LCD Soundsystem para quem não sabe é um projeto do produtor musical James Murphy que deu mais do que certo. Um dos criadores do respeitado selo de música eletrônica DFA, Murphy começou a soltar uns singles em 2002 e á partir da boa repercussão, gravou o primeiro disco, com o título homônimo ao projeto.

O trabalho foi aclamado pela crítica (prêmo de revelação do ano em um monte de veículo de comunicação) e pegou muito bem nas pistas de dança. Trazia a mistura de uma música eletrônica de tendência bem dancante com rock. Sons modernos, para chacoalhar a cena mesmo. Eu pirei quando ouvi e fiquei meses sem tirar o CD do carro. O album é de uma qualidade impressionante.

Em 2007, saiu o segundo disco, chamado "Sound of Silver", que também ganhou louvores da crítica mundial (inclusive alguns prêmios de melhor do ano) e de novo rendeu boas faixas para as pistas mundo afora. Serviu também para consolidar a reputação e o talento de James Murphy.

É muito importante dizer que apesar dele ser o mentor dos trabalhos no estúdio, ao vivo o LCD Soundsystem se apresenta como banda, com bateria, baixo (bases fortes), guitarra e teclados, além dos indispensáveis sintetizadores.

O aguardado terceiro disco deve sair agora em abril de 2010, e a novidade é que uma faixa nova já está disponível no site oficial. O "cool" James Murphy inclusive declarou recentemente que este deve ser o último lançamento do LCD Soundsystem, porém será o melhor. Veremos.

Em razão da indisponibilidade de incorporação aqui no blog dos ótimos vídeos produzidos, decidi fazer uma pequena relação que não pode faltar na festa de ninguém. O Playlist tem: "Tribulations" (hino!) e "Daft Punk is Playing at My House" do primeiro disco; "Time to Get Away" e "All My Friends" do segundo e "Drunk Girls" que fará parte do terceiro disco.

Mesmo que você não seja muito fã de música eletrônica, experimente. É satisfação garantida. Curte aí.


Sandro



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quinta-feira, 25 de março de 2010

FRANZ FERDINAND EM SÃO PAULO - ANIMAÇÃO NA VEIA


Lindo.

Finalmente tive o prazer de assistir a um show da banda Franz Ferdinand. Apesar de ter menos de 10 anos de existencia (formada em 2002) e ser bombada desde o primeiro disco lançado em 2004, os escoceses já haviam se apresentado no Brasil em outras três ocasiões, porém sem nunca terem feito uma turnê decente pelo país.

E que maravilha. Alex Kapranos (vocal), Nick McCarthy (guitarra), Bob Hardy (baixo) e Paul Thomson fizeram um show de primeira. Facilitado ainda pelo fato de terem entrado com o "jogo ganho", já que o público que lotou o Via Funchal estava louco para se entregar ao quarteto, desde a espera aos gritos de "Franz, Franz," até aos pulos motivados por a entrada com uma sequencia matadora ("Bite Hard", The Dark of the Matinee", "Tell Her Tonight"). As músicas eram entoadas por quase toda a platéia e esta relação de empatia inflamou ainda mais a noite (fora o problema com o ar da casa que transformou o local numa sauna).

Gostei muito da distribuição das músicas entre os três discos da banda ("Franz Ferdinand", "You Could Have It So Much Better" e Tonight") e fiquei impressionado com a confiança dos caras, que não seguraram os grandes hits para o final e lá pela metade do show quase todas músicas mais conhecidas já haviam rolado. Fecharam a primeira parte do show com uma performance dos quatro tocando uma bateria montada na frente do palco especialmente para este momento.

Quando retornaram para o bis, mandaram um cover de "All My Friends" do grande LCD Soundsystem, porém numa pegada bem mais lenta do que a original. Alíás foi um bis que contou apenas com a música "Michael" como hit e foi fechado com uma base eletrônica bem dancante enquanto um a um os integrantes iam deixando o palco.

Grande show, com uma energia positiva tremenda, daqueles capazes de injetar ânimo na veia. Que bom poder ter visto pela primeira vez. Passando por aqui de novo, não perco mais.

Abaixo deixei dois registros desta balada, um com a música "Walk Away" e outro com o super hit "Take me Out". Para completar, o vídeo oficial de "Do You Want to", uma das minhas preferidas.


Sandro




FRANZ FERDINAND EM SÃO PAULO - ANIMAÇÃO NA VEIA


Lindo.

Finalmente tive o prazer de assistir a um show da banda Franz Ferdinand. Apesar de ter menos de 10 anos de existencia (formada em 2002) e ser bombada desde o primeiro disco lançado em 2004, os escoceses já haviam se apresentado no Brasil em outras três ocasiões, porém sem nunca terem feito uma turnê decente pelo país.

E que maravilha. Alex Kapranos (vocal), Nick McCarthy (guitarra), Bob Hardy (baixo) e Paul Thomson fizeram um show de primeira. Facilitado ainda pelo fato de terem entrado com o "jogo ganho", já que o público que lotou o Via Funchal estava louco para se entregar ao quarteto, desde a espera aos gritos de "Franz, Franz," até aos pulos motivados por a entrada com uma sequencia matadora ("Bite Hard", The Dark of the Matinee", "Tell Her Tonight"). As músicas eram entoadas por quase toda a platéia e esta relação de empatia inflamou ainda mais a noite (fora o problema com o ar da casa que transformou o local numa sauna).

Gostei muito da distribuição das músicas entre os três discos da banda ("Franz Ferdinand", "You Could Have It So Much Better" e Tonight") e fiquei impressionado com a confiança dos caras, que não seguraram os grandes hits para o final e lá pela metade do show quase todas músicas mais conhecidas já haviam rolado. Fecharam a primeira parte do show com uma performance dos quatro tocando uma bateria montada na frente do palco especialmente para este momento.

Quando retornaram para o bis, mandaram um cover de "All My Friends" do grande LCD Soundsystem, porém numa pegada bem mais lenta do que a original. Alíás foi um bis que contou apenas com a música "Michael" como hit e foi fechado com uma base eletrônica bem dancante enquanto um a um os integrantes iam deixando o palco.

Grande show, com uma energia positiva tremenda, daqueles capazes de injetar ânimo na veia. Que bom poder ter visto pela primeira vez. Passando por aqui de novo, não perco mais.

Abaixo deixei dois registros desta balada, um com a música "Walk Away" e outro com o super hit "Take me Out". Para completar, o vídeo oficial de "Do You Want to", uma das minhas preferidas.


Sandro




quarta-feira, 24 de março de 2010

A GRANDE FINAL - Outro Sobre Futebol

Hoje vou mandar um "post" curto.

Como o post anterior sobre o tema "futebol" rendeu comentários muito inteligentes e interessantes, segue outro "Trailer" de um filme sobre esse esporte.



"A Grande Final", uma produção Alemanha/Espanha de 2006, com direção do espanhol Gerardo Olivares.





Anselmo

A GRANDE FINAL - Outro Sobre Futebol

Hoje vou mandar um "post" curto.

Como o post anterior sobre o tema "futebol" rendeu comentários muito inteligentes e interessantes, segue outro "Trailer" de um filme sobre esse esporte.



"A Grande Final", uma produção Alemanha/Espanha de 2006, com direção do espanhol Gerardo Olivares.





Anselmo

terça-feira, 23 de março de 2010

BOLEIROS - Era Uma Vez o Futebol

Quem acompanha o Minerva Pop pode perceber que eu e meu parceiro Sandro estamos sempre buscando deixar nossas opiniões sobre o que existe de melhor na cultura pop em geral (pelo menos do que a gente gosta).

Escrevemos sobre cinema, musica, literatura, teatro, e tudo mais que possa interessar. Porém, existem três temas que buscamos não comentar aqui no blog: Política, Religião e Futebol, pois assim ensinou nossos avós.

No entanto, desses assuntos extremamente polêmicos quando colocados em pauta, existe um em particular que somos extremamente aficionados, o futebol. E por sermos torcedores de times diferentes, e posso afirmar “fanáticos” por eles, decidimos NUNCA comentar sobre futebol, pois em muitos casos, e acredito que em 99% deles, a paixão sempre fala mais alto.

Mas infelizmente sou teimoso, e vou comentar sobre futebol sim, e recomendar o melhor filme brasileiro sobre essa preferência nacional, “Boleiros – Era uma vez o futebol” de 1998, dirigido por Ugo Giorgetti.

O filme se passa num bar, onde “ex-profissionais da bola” se reunem para contar “casos” que vivenciaram, que ocorreram em suas vidas, e conforme a história de cada um vai se desenrolando, um filme “flashback” mostra como o fato ocorreu.

O juiz “comprado” que altera as marcações de “impedimento” e “penalty” pra ajudar o tima da casa, O ex-grande craque que passa por uma situação difícil após o fim da carreira, a macumba como último recurso para ajudar um jogador contundido, a preocupação do técnico pra segurar seus jogadores na concentração.

Com atuações de Otávio Augusto, Adriano Stuart, Flávio Migliaccio, Cassio Gabus Mendes, Marisa Orth, Denise Fraga, Rogério Cardoso, Lima Duarte, André Abujamra, dentres outros, essa é uma obra primorosa, que mostra o lado do humor, da graça, da riqueza, e as vezes triste desse esporte de massa.

Um filme recomendado para quem gosta de futebol, e também para quem admira uma história apaixonante.

Como não achei "trailer" do filme, segue o trecho do "penalty"...sensacional!

Anselmo


BOLEIROS - Era Uma Vez o Futebol

Quem acompanha o Minerva Pop pode perceber que eu e meu parceiro Sandro estamos sempre buscando deixar nossas opiniões sobre o que existe de melhor na cultura pop em geral (pelo menos do que a gente gosta).

Escrevemos sobre cinema, musica, literatura, teatro, e tudo mais que possa interessar. Porém, existem três temas que buscamos não comentar aqui no blog: Política, Religião e Futebol, pois assim ensinou nossos avós.

No entanto, desses assuntos extremamente polêmicos quando colocados em pauta, existe um em particular que somos extremamente aficionados, o futebol. E por sermos torcedores de times diferentes, e posso afirmar “fanáticos” por eles, decidimos NUNCA comentar sobre futebol, pois em muitos casos, e acredito que em 99% deles, a paixão sempre fala mais alto.

Mas infelizmente sou teimoso, e vou comentar sobre futebol sim, e recomendar o melhor filme brasileiro sobre essa preferência nacional, “Boleiros – Era uma vez o futebol” de 1998, dirigido por Ugo Giorgetti.

O filme se passa num bar, onde “ex-profissionais da bola” se reunem para contar “casos” que vivenciaram, que ocorreram em suas vidas, e conforme a história de cada um vai se desenrolando, um filme “flashback” mostra como o fato ocorreu.

O juiz “comprado” que altera as marcações de “impedimento” e “penalty” pra ajudar o tima da casa, O ex-grande craque que passa por uma situação difícil após o fim da carreira, a macumba como último recurso para ajudar um jogador contundido, a preocupação do técnico pra segurar seus jogadores na concentração.

Com atuações de Otávio Augusto, Adriano Stuart, Flávio Migliaccio, Cassio Gabus Mendes, Marisa Orth, Denise Fraga, Rogério Cardoso, Lima Duarte, André Abujamra, dentres outros, essa é uma obra primorosa, que mostra o lado do humor, da graça, da riqueza, e as vezes triste desse esporte de massa.

Um filme recomendado para quem gosta de futebol, e também para quem admira uma história apaixonante.

Como não achei "trailer" do filme, segue o trecho do "penalty"...sensacional!

Anselmo


segunda-feira, 22 de março de 2010

ALICE BRAGA - Novidades da Estrela Brasileira

A paulista Alice Braga (15 de abril de 1983), deixou faz tempo de ser conhecida como a “sobrinha” da Sonia Braga, para se firmar como uma das atrizes mais promissoras da atualidade.

Depois de trabalhos como “Cidade de Deus” e “Cidade Baixa”, e os internacionais “Ensaio sobre a Cegueira” e “Eu Sou a Lenda”, a atriz chega com mais duas produções, e dessa vez “hollywoodianas”.

Estreou no último dia 19 de março nos EUA e Canada o longa "Os Coletores", do britânico Miguel Sapochnik, onde Alice contracena com Jude Law e Forest Whitaker.

O filme, dirigido por Miguel Sapochnik e baseado no livro “The Repossession Mambo” do americano Eric Garcia, é sobre a produção e venda de orgãos artificiais por uma empresa chamada Union, que salvam e prolongam a vida de milhares de pessoas no mundo. Porém, quando alguém deixa de pagar por eles, entram em cena os pistoleiros Remy e Jake para cobrar os devedores, mesmo que isso signifique a morte de alguns deles.

Alice Braga interpreta a cantora Beth, que tem seu corpo melhorado por conta desses orgãos artificiais, mas não tem como pagar por eles.

O outro que também tem sua participação é “Predators”, do cultuado Robert Rodriguez. Conforme alguns artigos, essa versão poderá ser considerado uma continuação do primeiro filme, não havendo ligações com a série “Predator x Alien”. Nesse filme, Alice trabalha com Adrien Brody, Laurence Fishburne.

Anselmo





ALICE BRAGA - Novidades da Estrela Brasileira

A paulista Alice Braga (15 de abril de 1983), deixou faz tempo de ser conhecida como a “sobrinha” da Sonia Braga, para se firmar como uma das atrizes mais promissoras da atualidade.

Depois de trabalhos como “Cidade de Deus” e “Cidade Baixa”, e os internacionais “Ensaio sobre a Cegueira” e “Eu Sou a Lenda”, a atriz chega com mais duas produções, e dessa vez “hollywoodianas”.

Estreou no último dia 19 de março nos EUA e Canada o longa "Os Coletores", do britânico Miguel Sapochnik, onde Alice contracena com Jude Law e Forest Whitaker.

O filme, dirigido por Miguel Sapochnik e baseado no livro “The Repossession Mambo” do americano Eric Garcia, é sobre a produção e venda de orgãos artificiais por uma empresa chamada Union, que salvam e prolongam a vida de milhares de pessoas no mundo. Porém, quando alguém deixa de pagar por eles, entram em cena os pistoleiros Remy e Jake para cobrar os devedores, mesmo que isso signifique a morte de alguns deles.

Alice Braga interpreta a cantora Beth, que tem seu corpo melhorado por conta desses orgãos artificiais, mas não tem como pagar por eles.

O outro que também tem sua participação é “Predators”, do cultuado Robert Rodriguez. Conforme alguns artigos, essa versão poderá ser considerado uma continuação do primeiro filme, não havendo ligações com a série “Predator x Alien”. Nesse filme, Alice trabalha com Adrien Brody, Laurence Fishburne.

Anselmo





domingo, 21 de março de 2010

REFORMA EM ANDAMENTO...

Pois é, amigos. Conforme comentei recentemente (aqui), eu e o Anselmo tínhamos em mente novidades para o Minerva Pop, além de voltar a toda com as postagens.

Conseguimos nos reunir finalmente na última sexta e algumas coisas já estão começando a sair do papel durante este final de semanam. A primeira, vocês já devem ter percebido, foi uma reforma completa no visual do blog, que agora inclusive conta com três colunas.

Ainda hoje, retorno neste mesmo post contando mais sobre as idéias e planos para breve.

Até mais.


Sandro

REFORMA EM ANDAMENTO...

Pois é, amigos. Conforme comentei recentemente (aqui), eu e o Anselmo tínhamos em mente novidades para o Minerva Pop, além de voltar a toda com as postagens.

Conseguimos nos reunir finalmente na última sexta e algumas coisas já estão começando a sair do papel durante este final de semanam. A primeira, vocês já devem ter percebido, foi uma reforma completa no visual do blog, que agora inclusive conta com três colunas.

Ainda hoje, retorno neste mesmo post contando mais sobre as idéias e planos para breve.

Até mais.


Sandro

quinta-feira, 18 de março de 2010

ANDY WARHOL - Mr. América


A partir deste sábado (20-março), começa a exposição Andy Warhol “Mr. America”, com 170 obras do artista mais influente da pop art, e ficará em cartaz até 23 de maio.

Andrew Warhola ou Andy Warhol, nasceu em Pittsburgh em 06 de agosto de 1928, e faleceu em 22 de fevereiro de 1987 em New Jersey, foi pintor e cineasta americano. Também conhecido como produtor e mentor da banda Velvet Underground.

Dono da célebre frase “In the future everyone will be famous for fifteen minutes “ (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos), foi um cara “a frente do seu tempo”.

Vou conferir a exposição com certeza.

Encontrei uma matéria bem legal no You Tube da Mona Dorf.....segue.

Anselmo


ANDY WARHOL - Mr. América


A partir deste sábado (20-março), começa a exposição Andy Warhol “Mr. America”, com 170 obras do artista mais influente da pop art, e ficará em cartaz até 23 de maio.

Andrew Warhola ou Andy Warhol, nasceu em Pittsburgh em 06 de agosto de 1928, e faleceu em 22 de fevereiro de 1987 em New Jersey, foi pintor e cineasta americano. Também conhecido como produtor e mentor da banda Velvet Underground.

Dono da célebre frase “In the future everyone will be famous for fifteen minutes “ (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos), foi um cara “a frente do seu tempo”.

Vou conferir a exposição com certeza.

Encontrei uma matéria bem legal no You Tube da Mona Dorf.....segue.

Anselmo


quarta-feira, 17 de março de 2010

PACIENTE 67 - Dennis Lehane


Estou lendo o Livro “Ilha do Medo” de Dennis Lehane, da Companhia Das Letras, o qual foi originalmente lançado como “Paciente 67”. Não terminei, mas os capítulos que pude ler são sensacionais.

Dennis Lehane (1966) é um escritor americano de romances policiais, sendo que um de seus maiores sucessos foi o livro "Sobre Meninos e Lobos" ("Mystic River"), que virou filme com a direção de Clint Eastwood , e atuação magistral de Sean Penn.

Voltando pra "Ilha do Medo" (Paciente 67), a história se passa em 1954, onde os federais Teddy Daniels e Chuck Aule têm que investigar a fuga de uma interna do Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, especializado em pacientes criminosos, que desaparece sem deixar vestígios de um quarto vigiado e trancado à chave. A partir daí a trama começa, com uma série de suspeitas pairando sobre o sanatório.

Uma adaptação foi feita para o cinema pelo diretor Martin Scorsese, com os atores Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo, com o título original de “Shutter Island”.

Com certeza vou terminar de ler o livro para depois conferir o filme.

Anselmo

PACIENTE 67 - Dennis Lehane


Estou lendo o Livro “Ilha do Medo” de Dennis Lehane, da Companhia Das Letras, o qual foi originalmente lançado como “Paciente 67”. Não terminei, mas os capítulos que pude ler são sensacionais.

Dennis Lehane (1966) é um escritor americano de romances policiais, sendo que um de seus maiores sucessos foi o livro "Sobre Meninos e Lobos" ("Mystic River"), que virou filme com a direção de Clint Eastwood , e atuação magistral de Sean Penn.

Voltando pra "Ilha do Medo" (Paciente 67), a história se passa em 1954, onde os federais Teddy Daniels e Chuck Aule têm que investigar a fuga de uma interna do Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, especializado em pacientes criminosos, que desaparece sem deixar vestígios de um quarto vigiado e trancado à chave. A partir daí a trama começa, com uma série de suspeitas pairando sobre o sanatório.

Uma adaptação foi feita para o cinema pelo diretor Martin Scorsese, com os atores Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo, com o título original de “Shutter Island”.

Com certeza vou terminar de ler o livro para depois conferir o filme.

Anselmo

terça-feira, 16 de março de 2010

HURT - Para doer na alma...


Ainda não entramos na nova fase (leia aqui), mas hoje eu ia caprichar no post. Seria sobre o fabuloso Johnny Cash.

Seria, porque inexplicavelmente perdi o texto. Devido ao adiantado da hora, não dá para escrever de novo, mas prometo que retorno ao tema (ou talvez o Anselmo, que manja até mais).

Por ora, decidi deixar a versão que o tiozinho fez para a música "Hurt" da não menos maravilhosa banda Nine Inch Nails (ainda terão post específico, certamente), cuja versão (ao vivo, num telão lindo), também coloquei abaixo. Depois dos vídeos você pode ler a amarga letra de Trent Reznor.

Triste até o osso. Melancolia na veia. Porque a gente precisa chorar de vez em quando...


Sandro









Hurt

I hurt myself today - (Eu machuquei a mim mesmo hoje)
To see if I still feel - (Pra ver se eu ainda sinto)
I focus on the pain - (Eu me concentro na dor)
The only thing that's real - (É a única coisa real...)
The needle tears a hole - (A agulha abre um buraco)
The old familiar sting - (A velha picada familiar)
Try to kill it all away - (Tento matá-la de todos os jeitos)
But I remember everything - (Mas eu me lembro de tudo).

What have I become? - (O que eu me tornei?)
My sweetest friend - (Meu doce amigo...)
Everyone I know - (Todos que eu conheço)
Goes away in the end - (Vão embora no final.)

You could have it all - (E você poderia ter tudo isso)
My empire of dirt - (Meu império de sujeira)
I will let you down - (Eu vou deixar você pra baixo)
I will make you hurt - (Eu vou fazer você sofrer.)

I wear this crown of shit - (Eu uso essa coroa de merda)
Upon my liar's chair - (Sentado no meu trono de mentiras)
Full of broken thoughts - (Cheio de pensamentos quebrados)
I cannot repair - (Que não posso consertar.)
Beneath the stains of time - (Debaixo das manchas do tempo)
The feelings disappear - (Os sentimentos desaparecem)
You are someone else - (Você é outro alguém)
I am still right here - (Eu ainda estou bem aqui.)

What have I become? - (O que eu me tornei?)
My sweetest friend - (Meu doce amigo...)
Everyone I know - (Todos que eu conheço)
Goes away in the end - (Vão embora no final)
You could call have it all - (E você poderia ter tudo isso)
My empire of dirt - (Meu império de sujeira)
I will let you down - (Eu vou deixar você pra baixo)
I will make you hurt - (Eu vou fazer você sofrer).
If i could start again - (Se eu pudesse começar de novo)
A million miles away - (A milhões de milhas daqui)
I would keep myself - (Eu me guardarei)
I would find a way - (Eu acharia um caminho...)

HURT - Para doer na alma...


Ainda não entramos na nova fase (leia aqui), mas hoje eu ia caprichar no post. Seria sobre o fabuloso Johnny Cash.

Seria, porque inexplicavelmente perdi o texto. Devido ao adiantado da hora, não dá para escrever de novo, mas prometo que retorno ao tema (ou talvez o Anselmo, que manja até mais).

Por ora, decidi deixar a versão que o tiozinho fez para a música "Hurt" da não menos maravilhosa banda Nine Inch Nails (ainda terão post específico, certamente), cuja versão (ao vivo, num telão lindo), também coloquei abaixo. Depois dos vídeos você pode ler a amarga letra de Trent Reznor.

Triste até o osso. Melancolia na veia. Porque a gente precisa chorar de vez em quando...


Sandro









Hurt

I hurt myself today - (Eu machuquei a mim mesmo hoje)
To see if I still feel - (Pra ver se eu ainda sinto)
I focus on the pain - (Eu me concentro na dor)
The only thing that's real - (É a única coisa real...)
The needle tears a hole - (A agulha abre um buraco)
The old familiar sting - (A velha picada familiar)
Try to kill it all away - (Tento matá-la de todos os jeitos)
But I remember everything - (Mas eu me lembro de tudo).

What have I become? - (O que eu me tornei?)
My sweetest friend - (Meu doce amigo...)
Everyone I know - (Todos que eu conheço)
Goes away in the end - (Vão embora no final.)

You could have it all - (E você poderia ter tudo isso)
My empire of dirt - (Meu império de sujeira)
I will let you down - (Eu vou deixar você pra baixo)
I will make you hurt - (Eu vou fazer você sofrer.)

I wear this crown of shit - (Eu uso essa coroa de merda)
Upon my liar's chair - (Sentado no meu trono de mentiras)
Full of broken thoughts - (Cheio de pensamentos quebrados)
I cannot repair - (Que não posso consertar.)
Beneath the stains of time - (Debaixo das manchas do tempo)
The feelings disappear - (Os sentimentos desaparecem)
You are someone else - (Você é outro alguém)
I am still right here - (Eu ainda estou bem aqui.)

What have I become? - (O que eu me tornei?)
My sweetest friend - (Meu doce amigo...)
Everyone I know - (Todos que eu conheço)
Goes away in the end - (Vão embora no final)
You could call have it all - (E você poderia ter tudo isso)
My empire of dirt - (Meu império de sujeira)
I will let you down - (Eu vou deixar você pra baixo)
I will make you hurt - (Eu vou fazer você sofrer).
If i could start again - (Se eu pudesse começar de novo)
A million miles away - (A milhões de milhas daqui)
I would keep myself - (Eu me guardarei)
I would find a way - (Eu acharia um caminho...)

sábado, 13 de março de 2010

GLAUCO VILLAS BOAS - Descanse em Paz


Os adolescentes dos anos 80 não tinham uma série de coisas que hoje são indispensáveis aos jovens desse início de século XXI.

Telefone celular, iPode, mp3, notebook, internet, etc. Aquela garotada tinha como janela pro mundo o disco de vinil e revistas em quadrinhos, e os estudos (mas esse eram os mais chatos).

Quando chegávamos em casa, após uma jornada dupla de trabalho e escola (noturna), nós não acessávamos a internet, mesmo porque não tínhamos, nós colocávamos nossos discos preferidos na "vitrola" e líamos nossos "gibis".

E foi nessa época que eu descobri que haviam quadrinistas bons aqui no Brasil, o Angeli, o Laerte, Spacca, Mutarelli, Fernando Gonsales, e Glauco.

Infelizmente Glauco e seu filho Raoni foram assassinados neste último dia 12 de março.

O universo dos quadrinhos perdeu, de forma brutal e violenta, um grande artista.

Nós do Minerva Pop estamos profundamente tristes, e gostaríamos de registrar nossos sentimentos a família de Glauco.

Obrigado Glauco, por nos presentear com seus personagens Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.

Descanse em Paz.



Anselmo

GLAUCO VILLAS BOAS - Descanse em Paz


Os adolescentes dos anos 80 não tinham uma série de coisas que hoje são indispensáveis aos jovens desse início de século XXI.

Telefone celular, iPode, mp3, notebook, internet, etc. Aquela garotada tinha como janela pro mundo o disco de vinil e revistas em quadrinhos, e os estudos (mas esse eram os mais chatos).

Quando chegávamos em casa, após uma jornada dupla de trabalho e escola (noturna), nós não acessávamos a internet, mesmo porque não tínhamos, nós colocávamos nossos discos preferidos na "vitrola" e líamos nossos "gibis".

E foi nessa época que eu descobri que haviam quadrinistas bons aqui no Brasil, o Angeli, o Laerte, Spacca, Mutarelli, Fernando Gonsales, e Glauco.

Infelizmente Glauco e seu filho Raoni foram assassinados neste último dia 12 de março.

O universo dos quadrinhos perdeu, de forma brutal e violenta, um grande artista.

Nós do Minerva Pop estamos profundamente tristes, e gostaríamos de registrar nossos sentimentos a família de Glauco.

Obrigado Glauco, por nos presentear com seus personagens Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.

Descanse em Paz.



Anselmo

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