minervapop

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

BUZZCOCKS - VIVA A ORIGINALIDADE


No dia 12 de junho deste ano, data em que criamos o Minerva Pop, foi escrito o primeiro post. Ainda em forma de teste e com o intuito de iniciar a brincadeira aqui pelos novatos.

Foi um post dedicado ao Lux Interior do Cramps que havia morrido. Aliás o fato do falecimento do cara não ter saído em nenhum veículo da grande mídia revoltou o Anselmo, que ficou sabendo através da triste notícia por mim, que havia lido em alguns blogs sobre o ocorrido. Isso deu mais força a nossa idéia de criar um blog nosso para falar de coisas e notícias que achássemos interessantes ou importantes.

Naquele primeiro post o Anselmo escreveu sobre os "pacotes de amostra grátis e inofensiva de rock", sugerindo aos mais jovens que buscassem pelo som dos Cramps ao invés de Fall Out Boy,etc. Já dava para perceber que o blog não seria muito amigo destas bandas de punk pop água com acúcar também conhecidas como banda "emo", abreviatura de emocore, ou hardcore com emoção.

Mas tem quem goste e como eu sempre digo, antes a molecada curtir uma banda de rock inofensiva e "bunda mole" do que engolir o lixo que é produzido e enfiado goela abaixo na massa pelos grandes veículos de comunicação. Por esta razão procuro respeitar, mesmo sem gostar.

Então hoje decidi escrever um pouco sobre os avós deste chamado punk pop. Os Buzzcocks.

Já ouvi gente que acha super diferente uma banda falar de amor mesmo fazendo um som mais rápido e que pensa que algumas destas bandas emo trazem um conceito novo para o punk rock (estou falando de estilo musical e não atitude).

Não, não, não. Mil vezes não! Formado em 1975, os Buzzcocks fizeram parte do movimento punk inglês de 77 e se caracterizaram por manterem um distanciamento politico em suas letras, em contraste com a rebeldia dos Sex Pistols e a consciência do Clash (deuses!). Eles preferiam falar de amor, muitas vezes sem grandes compromissos.

Pois é, em pleno final dos anos 70 surgia uma banda punk com uma letra sensível como "Ever Fallen in Love". Fora as melodias pegajosas que grudam na nossa cabeça e nos fazem querer ouvir sempre mais.

Por conta de uma briga com a gravadora, a banda acabou em 1981. Depois de quase uma década parada, retornou em 1989 para uma turnê nos EUA e em 1990 decidiram voltar de forma oficial.

De lá para cá, gravaram alguns bons discos de estúdio e tocaram no Brasil algumas vezes. Para mim dois shows foram marcantes. A primeira vez que os vi, nos extinto Aeroanta num show marcado para uma segunda-feira a noite que começou quase as 3:00 horas da manhã da terça, mas valeu toda a espera (lembra Pancho? ). E o show que eles fizeram no Olympia, com a casa quase lotada só que por ironia do destino a maioria da galera estava lá para ver a banda de abertura, que era o CPM22 ainda na fase independente, mas já adorado pela garotada.

Todos os discos são bons, mas se você puder, recomendo a coletânea de singles lançada em 1979 chamada "Singles Going Steady". Disco perfeito e essencial em qualquer coleção de rock.

É isso. Mais uma das minhas preferidas. Abaixo a clássica "Ever Fallen in Love" e "Promisses", em performances de quase 30 anos atrás.


Sandro




BUZZCOCKS - VIVA A ORIGINALIDADE


No dia 12 de junho deste ano, data em que criamos o Minerva Pop, foi escrito o primeiro post. Ainda em forma de teste e com o intuito de iniciar a brincadeira aqui pelos novatos.

Foi um post dedicado ao Lux Interior do Cramps que havia morrido. Aliás o fato do falecimento do cara não ter saído em nenhum veículo da grande mídia revoltou o Anselmo, que ficou sabendo através da triste notícia por mim, que havia lido em alguns blogs sobre o ocorrido. Isso deu mais força a nossa idéia de criar um blog nosso para falar de coisas e notícias que achássemos interessantes ou importantes.

Naquele primeiro post o Anselmo escreveu sobre os "pacotes de amostra grátis e inofensiva de rock", sugerindo aos mais jovens que buscassem pelo som dos Cramps ao invés de Fall Out Boy,etc. Já dava para perceber que o blog não seria muito amigo destas bandas de punk pop água com acúcar também conhecidas como banda "emo", abreviatura de emocore, ou hardcore com emoção.

Mas tem quem goste e como eu sempre digo, antes a molecada curtir uma banda de rock inofensiva e "bunda mole" do que engolir o lixo que é produzido e enfiado goela abaixo na massa pelos grandes veículos de comunicação. Por esta razão procuro respeitar, mesmo sem gostar.

Então hoje decidi escrever um pouco sobre os avós deste chamado punk pop. Os Buzzcocks.

Já ouvi gente que acha super diferente uma banda falar de amor mesmo fazendo um som mais rápido e que pensa que algumas destas bandas emo trazem um conceito novo para o punk rock (estou falando de estilo musical e não atitude).

Não, não, não. Mil vezes não! Formado em 1975, os Buzzcocks fizeram parte do movimento punk inglês de 77 e se caracterizaram por manterem um distanciamento politico em suas letras, em contraste com a rebeldia dos Sex Pistols e a consciência do Clash (deuses!). Eles preferiam falar de amor, muitas vezes sem grandes compromissos.

Pois é, em pleno final dos anos 70 surgia uma banda punk com uma letra sensível como "Ever Fallen in Love". Fora as melodias pegajosas que grudam na nossa cabeça e nos fazem querer ouvir sempre mais.

Por conta de uma briga com a gravadora, a banda acabou em 1981. Depois de quase uma década parada, retornou em 1989 para uma turnê nos EUA e em 1990 decidiram voltar de forma oficial.

De lá para cá, gravaram alguns bons discos de estúdio e tocaram no Brasil algumas vezes. Para mim dois shows foram marcantes. A primeira vez que os vi, nos extinto Aeroanta num show marcado para uma segunda-feira a noite que começou quase as 3:00 horas da manhã da terça, mas valeu toda a espera (lembra Pancho? ). E o show que eles fizeram no Olympia, com a casa quase lotada só que por ironia do destino a maioria da galera estava lá para ver a banda de abertura, que era o CPM22 ainda na fase independente, mas já adorado pela garotada.

Todos os discos são bons, mas se você puder, recomendo a coletânea de singles lançada em 1979 chamada "Singles Going Steady". Disco perfeito e essencial em qualquer coleção de rock.

É isso. Mais uma das minhas preferidas. Abaixo a clássica "Ever Fallen in Love" e "Promisses", em performances de quase 30 anos atrás.


Sandro




domingo, 30 de agosto de 2009

GUSTAVE DORÉ - ARTE DANTESCA


Eu sempre ouvi que não devemos julgar um livro pela capa. Nem mesmo um disco. Porém existem capas que são um convite irrecusável.

A arte gráfica de qualidade é um fator complementar importante para literatura , música, etc. Quando bem feitas, tem o poder de “traduzir” para os olhos a mensagem do autor.

Tem alguns anos que a "Divina Comédia" de Dante Alighieri é meu livro de cabeceira. Tentar descrever a beleza, a importância dessa obra na literatura mundial, tomaria muito tempo e esforço de síntese, e confesso que não sinto que seria o mais indicado para fazê-lo.

Porém, gostaria de escrever poucas linhas sobre o desenhista responsável pelas famosas gravuras usadas para ilustrar a Divina Comédia, que ajudaram o leitor comum a entender e assimilar a mensagem de Dante.

Paul Gustave Doré, nasceu em Estrasburgo em 06 de janeiro de 1832 e faleceu em Paris em 23 de janeiro 1832. Foi pintor, e ilustrador Frances de livros do século XIX. Seu trabalho transita entre a fantasia e a realidade.

Aos 25 anos, começou a trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante, sendo que em 1868 terminou as ilustrações de O Purgatório e de O Paraíso.

O seu forte era mesmo as obras literárias. Ilustrou mais de cento e vinte obras, como Dom Quixote de la Mancha (Miguel de Servantes) e os Contos de Fadas (Charles Perrault) , dentre outros.

Foi contratado para ilustrar Londres : Uma Peregrinação em 1869, que retratava a pobreza e a facil dura da cidade. Mesmo sendo bem sucedido ilustrando diversas obras, sempre deu preferencia a trabalhos para satisfação própria.

Morreu aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro ganho com o sua obra foi utilizado para quitar diversas dívidas, deixando incompletos alguns trabalhos.

Com certeza a obra de Doré é fonte de inspiração para escritores, poetas, músicos, desenhistas, pintores, artistas em geral. Abaixo deixo algumas obras.

Anselmo





GUSTAVE DORÉ - ARTE DANTESCA


Eu sempre ouvi que não devemos julgar um livro pela capa. Nem mesmo um disco. Porém existem capas que são um convite irrecusável.

A arte gráfica de qualidade é um fator complementar importante para literatura , música, etc. Quando bem feitas, tem o poder de “traduzir” para os olhos a mensagem do autor.

Tem alguns anos que a "Divina Comédia" de Dante Alighieri é meu livro de cabeceira. Tentar descrever a beleza, a importância dessa obra na literatura mundial, tomaria muito tempo e esforço de síntese, e confesso que não sinto que seria o mais indicado para fazê-lo.

Porém, gostaria de escrever poucas linhas sobre o desenhista responsável pelas famosas gravuras usadas para ilustrar a Divina Comédia, que ajudaram o leitor comum a entender e assimilar a mensagem de Dante.

Paul Gustave Doré, nasceu em Estrasburgo em 06 de janeiro de 1832 e faleceu em Paris em 23 de janeiro 1832. Foi pintor, e ilustrador Frances de livros do século XIX. Seu trabalho transita entre a fantasia e a realidade.

Aos 25 anos, começou a trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante, sendo que em 1868 terminou as ilustrações de O Purgatório e de O Paraíso.

O seu forte era mesmo as obras literárias. Ilustrou mais de cento e vinte obras, como Dom Quixote de la Mancha (Miguel de Servantes) e os Contos de Fadas (Charles Perrault) , dentre outros.

Foi contratado para ilustrar Londres : Uma Peregrinação em 1869, que retratava a pobreza e a facil dura da cidade. Mesmo sendo bem sucedido ilustrando diversas obras, sempre deu preferencia a trabalhos para satisfação própria.

Morreu aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro ganho com o sua obra foi utilizado para quitar diversas dívidas, deixando incompletos alguns trabalhos.

Com certeza a obra de Doré é fonte de inspiração para escritores, poetas, músicos, desenhistas, pintores, artistas em geral. Abaixo deixo algumas obras.

Anselmo





sábado, 29 de agosto de 2009

CINEMA BRASILEIRO - TIPO EXPORTAÇÃO?


Será que o cinema brasileiro está se rendendo a pancadaria e heroísmo de Hollywood?

Estão previstas as estréias de duas produções brasileiras para o mês de outubro próximo , Salve Geral (dia 02 ) e Besouro (dia 30 ).
O primeiro (Salve Geral), com direção e roteiro de Sergio Rezende, é baseado nas rebeliões e atentados do PCC (Primeiro Comando da Capital) que paralisaram São Paulo em maio de 2006. No filme, Lúcia (Andréa Beltrão) é uma professora que tem a pensão do seu marido interrompida e o filho preso. No meio desse caos, descobre que está com uma pasta de dinheiro do Comando, e manipulada por Ruiva (advogada do comando) tem que conviver entre o crime e a legalidade.

O segundo (Besouro) é sobre as lendas criadas pela história de Manoel Henrique Pereira o “Besouro Mangangá”, um capoeirista brasileiro da década de 1920 a quem eram atribuídos feitos heróicos. Dirigido por João Daniel Tikhomiroff, o filme é baseado no livro “Feijoada no Paraíso” do escritor, cartunista e publicitário Marco Carvalho. O coreógrafo Hiuen Chiu Ku de “Kill Bill” e "O Tigre e o Dragão" é responsável pelas cenas de ação do filme. (Trouxeram um “chinês” pra dirigir filme de capoeira? Não tinha mestre brasileiro disponível não?). Calma, tudo pelo sucesso internacional!

É esperar pra ver.


Anselmo



CINEMA BRASILEIRO - TIPO EXPORTAÇÃO?


Será que o cinema brasileiro está se rendendo a pancadaria e heroísmo de Hollywood?

Estão previstas as estréias de duas produções brasileiras para o mês de outubro próximo , Salve Geral (dia 02 ) e Besouro (dia 30 ).
O primeiro (Salve Geral), com direção e roteiro de Sergio Rezende, é baseado nas rebeliões e atentados do PCC (Primeiro Comando da Capital) que paralisaram São Paulo em maio de 2006. No filme, Lúcia (Andréa Beltrão) é uma professora que tem a pensão do seu marido interrompida e o filho preso. No meio desse caos, descobre que está com uma pasta de dinheiro do Comando, e manipulada por Ruiva (advogada do comando) tem que conviver entre o crime e a legalidade.

O segundo (Besouro) é sobre as lendas criadas pela história de Manoel Henrique Pereira o “Besouro Mangangá”, um capoeirista brasileiro da década de 1920 a quem eram atribuídos feitos heróicos. Dirigido por João Daniel Tikhomiroff, o filme é baseado no livro “Feijoada no Paraíso” do escritor, cartunista e publicitário Marco Carvalho. O coreógrafo Hiuen Chiu Ku de “Kill Bill” e "O Tigre e o Dragão" é responsável pelas cenas de ação do filme. (Trouxeram um “chinês” pra dirigir filme de capoeira? Não tinha mestre brasileiro disponível não?). Calma, tudo pelo sucesso internacional!

É esperar pra ver.


Anselmo



sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ESTRÉIA NO CINEMA - NOVO FILME DE LARS VON TRIER


Neste final de semana temos a estréia nos cinemas do Brasil do último filme do polêmico e excelente cineasta dinamarquês Lars von Trier.

Trata-se de O Anticristo. Ainda não vi o filme, mas já recomendo. Tudo o que o cara faz é de primeira qualidade. Só para citar duas obras primas, ele foi o responsável por Dançando no Escuro e por Dogville, dos quais nem vou falar nada porque ambos merecem (e receberão) posts específicos.

De tudo que eu li, a definição mais interessante foi no site da agência espanhola EFE. Dizia assim: "A perigosa terapia de Lars von Trier".

A sinopse padrão que está em todo lugar é a seguinte: Um casal devastado pela morte de seu único filho se muda para uma cabana isolada na floresta Éden, onde coisas estranhas e obscuras começam a acontecer. A mulher é uma intelectual escritora que não consegue se livrar do sentimento de culpa pela morte do filho, e ele, um psicanalista, tenta exercer seu meio de trabalho para ajudar a esposa. O casal é vivido por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg, que ganhou oprêmio de melhor atriz no festival de Cannes por esta atuação.

Só para vocês terem uma idéia o filme abre com a cena da morte do garoto, que sozinho no quarto, sai do berço e caminha até a janela de onde se joga. Enquanto isso o casal está no outro quarto fazendo amor.

Uma coisa é unanimidade. O filme tem cenas muito fortes e chocantes e não é indicado para pessoas muito frágeis (nem menores de 18 anos). Na sessão em que foi exibido em Cannes, parte dos espectadores se retirou da sala antes do final.

É isso. Como eu disse, o cara é polêmico, mas na minha opinião um diretor de cinema genial. Nestes próximos dias não vai dar, mas durante a próxima semana vou conferir com certeza.
É o típico caso de obrigação. Tem que ver.

Abaixo, o trailer.


Sandro


ESTRÉIA NO CINEMA - NOVO FILME DE LARS VON TRIER


Neste final de semana temos a estréia nos cinemas do Brasil do último filme do polêmico e excelente cineasta dinamarquês Lars von Trier.

Trata-se de O Anticristo. Ainda não vi o filme, mas já recomendo. Tudo o que o cara faz é de primeira qualidade. Só para citar duas obras primas, ele foi o responsável por Dançando no Escuro e por Dogville, dos quais nem vou falar nada porque ambos merecem (e receberão) posts específicos.

De tudo que eu li, a definição mais interessante foi no site da agência espanhola EFE. Dizia assim: "A perigosa terapia de Lars von Trier".

A sinopse padrão que está em todo lugar é a seguinte: Um casal devastado pela morte de seu único filho se muda para uma cabana isolada na floresta Éden, onde coisas estranhas e obscuras começam a acontecer. A mulher é uma intelectual escritora que não consegue se livrar do sentimento de culpa pela morte do filho, e ele, um psicanalista, tenta exercer seu meio de trabalho para ajudar a esposa. O casal é vivido por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg, que ganhou oprêmio de melhor atriz no festival de Cannes por esta atuação.

Só para vocês terem uma idéia o filme abre com a cena da morte do garoto, que sozinho no quarto, sai do berço e caminha até a janela de onde se joga. Enquanto isso o casal está no outro quarto fazendo amor.

Uma coisa é unanimidade. O filme tem cenas muito fortes e chocantes e não é indicado para pessoas muito frágeis (nem menores de 18 anos). Na sessão em que foi exibido em Cannes, parte dos espectadores se retirou da sala antes do final.

É isso. Como eu disse, o cara é polêmico, mas na minha opinião um diretor de cinema genial. Nestes próximos dias não vai dar, mas durante a próxima semana vou conferir com certeza.
É o típico caso de obrigação. Tem que ver.

Abaixo, o trailer.


Sandro


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

TING TINGS TAMBÉM VIRÁ AO PLANETA TERRA FESTIVAL

Apenas para dar uma atualizada nas informações, a organização do festival Planeta Terra começa a soltar devagar as confirmações das atrações. Como eu disse no outro post (leia aqui) a dificuldade para a decisão entre as duas baladas do dia 07 de novembro vai ser grande.

Depois do Primal Scream, agora foi a vez da dupla inglesa Ting Tings. É coisa nova. Formada por Katie White no vocal e guitarra e Jules de Martino na bateria, eles lançaram seu primeiro disco chamado "We Started Nothing" só no ano passado.

Em 2008 eles bombaram muitas pistas pelo mundo com as músicas "Great Dj", "Shut Up And Let Me Go" e "That's Not My Name".

Confesso que de cara não dei muita importância para o falatório e demorei um pouco para ouvir o som (o fiz só no final de 2008). Quando parei para escutar achei duca. É levezinho, muita gente pode achar pop demais ou meio baba. Realmente soa inofensivo, mas eu acho contagiante.

Sem preconceito. Curte aí.


Sandro


TING TINGS TAMBÉM VIRÁ AO PLANETA TERRA FESTIVAL

Apenas para dar uma atualizada nas informações, a organização do festival Planeta Terra começa a soltar devagar as confirmações das atrações. Como eu disse no outro post (leia aqui) a dificuldade para a decisão entre as duas baladas do dia 07 de novembro vai ser grande.

Depois do Primal Scream, agora foi a vez da dupla inglesa Ting Tings. É coisa nova. Formada por Katie White no vocal e guitarra e Jules de Martino na bateria, eles lançaram seu primeiro disco chamado "We Started Nothing" só no ano passado.

Em 2008 eles bombaram muitas pistas pelo mundo com as músicas "Great Dj", "Shut Up And Let Me Go" e "That's Not My Name".

Confesso que de cara não dei muita importância para o falatório e demorei um pouco para ouvir o som (o fiz só no final de 2008). Quando parei para escutar achei duca. É levezinho, muita gente pode achar pop demais ou meio baba. Realmente soa inofensivo, mas eu acho contagiante.

Sem preconceito. Curte aí.


Sandro


ACE FREHLEY - O ROCKER


Acredito que a maioria de vocês, que acompanham o nosso Blog, gostam do KISS, certo? Ótimo.

Minha intenção não é escrever mais um “post”, dentre os milhares na Internet sobre essa lendária e importante banda de Rock’N’Roll, mas gostaria de fazer referência ao seu mais ilustre e , na minha humilde opinião, o mais legal dos quatro integrantes originais, Ace Frehley.

Paul Daniel Frehley, nasceu em 27 de abril de 1951, no condado de Bronx em Nova York. O resto da sua biografia pode ser facilmente encontrado em sites especializados e blogs da banda Kiss. O propósito é ressaltar mais um exemplo de irreverência nesse "mundinho" chato e irritante do show business.

Ace Frehley não foi um guitarrista fenomenal ou super técnico, mas foi extremamente criativo e divertido em seus arranjos e solos de guitarra. Além de ser uma “figura” ímpar.

Em 1978, os integrantes do KISS decidiram gravar um projeto solo cada (essa todo mundo sabe!), o de Ace Frehley foi disparado o melhor. Gene Simmons ficou "bravo", disse que Ace estava escondendo o jogo (deve ser porque não vendeu tanto e perdeu dinheiro, hehehehe). Ace respondeu que sempre que tentava mostrar as músicas, ele e Paul recusavam.
Outro fato interessante, quando ainda Power-Trio (1972) e se chamavam Wicked Lester, a banda formada por Gene Simmons, Paul Stanley e Peter Criss (Ace Frehley ainda não havia entrado), não passaram num teste com Don Ellis, Diretor de A&R (artistas e repertório) da Epic Records.
Lembro que na febre do KISS no Brasil em 1983 (quando grandes lojas vendiam discos do Kiss a preços “baixíssimos”, e a empresa de divulgação da turnê brasileira chegou a dar “amostras grátis” dos discos da banda pra moçada) como foi grande a decepção da garotada quando anunciaram que viria o Vinnie Vincent (Vincent John Cusano) no lugar do Ace. (Aos corneteiros de plantão informo que não havia a facilidade de informação como temos hoje).
Quero deixar bem claro que não estou atacando Gene ou Paul, ou mesmo tentando dizer que Ace é mais importante que os outros dois, longe disso. Acredito até que Ace Frehley não tem mais condições de aguentar o cotidiano da empresa que o KISS se tornou, isso já está claro desde muitos anos.

Somente acho que Paul era o “Lover”, Gene o “Money Maker”, Peter o “Drinker” e Ace o “Rocker”.

O Abaixo estão dois vídeos com intrevistas da banda para a TV no final dos anos 70 , onde podemos ver a irreverência e o humor ácido de Ace Frehley (Quem não gostava muito era o Gene Simmons), e também a propaganda do disco novo de “Space Ace” , que está pronto e tem o título de Anomaly, com previsão de lançamento até final de 2009.

Anselmo







ACE FREHLEY - O ROCKER


Acredito que a maioria de vocês, que acompanham o nosso Blog, gostam do KISS, certo? Ótimo.

Minha intenção não é escrever mais um “post”, dentre os milhares na Internet sobre essa lendária e importante banda de Rock’N’Roll, mas gostaria de fazer referência ao seu mais ilustre e , na minha humilde opinião, o mais legal dos quatro integrantes originais, Ace Frehley.

Paul Daniel Frehley, nasceu em 27 de abril de 1951, no condado de Bronx em Nova York. O resto da sua biografia pode ser facilmente encontrado em sites especializados e blogs da banda Kiss. O propósito é ressaltar mais um exemplo de irreverência nesse "mundinho" chato e irritante do show business.

Ace Frehley não foi um guitarrista fenomenal ou super técnico, mas foi extremamente criativo e divertido em seus arranjos e solos de guitarra. Além de ser uma “figura” ímpar.

Em 1978, os integrantes do KISS decidiram gravar um projeto solo cada (essa todo mundo sabe!), o de Ace Frehley foi disparado o melhor. Gene Simmons ficou "bravo", disse que Ace estava escondendo o jogo (deve ser porque não vendeu tanto e perdeu dinheiro, hehehehe). Ace respondeu que sempre que tentava mostrar as músicas, ele e Paul recusavam.
Outro fato interessante, quando ainda Power-Trio (1972) e se chamavam Wicked Lester, a banda formada por Gene Simmons, Paul Stanley e Peter Criss (Ace Frehley ainda não havia entrado), não passaram num teste com Don Ellis, Diretor de A&R (artistas e repertório) da Epic Records.
Lembro que na febre do KISS no Brasil em 1983 (quando grandes lojas vendiam discos do Kiss a preços “baixíssimos”, e a empresa de divulgação da turnê brasileira chegou a dar “amostras grátis” dos discos da banda pra moçada) como foi grande a decepção da garotada quando anunciaram que viria o Vinnie Vincent (Vincent John Cusano) no lugar do Ace. (Aos corneteiros de plantão informo que não havia a facilidade de informação como temos hoje).
Quero deixar bem claro que não estou atacando Gene ou Paul, ou mesmo tentando dizer que Ace é mais importante que os outros dois, longe disso. Acredito até que Ace Frehley não tem mais condições de aguentar o cotidiano da empresa que o KISS se tornou, isso já está claro desde muitos anos.

Somente acho que Paul era o “Lover”, Gene o “Money Maker”, Peter o “Drinker” e Ace o “Rocker”.

O Abaixo estão dois vídeos com intrevistas da banda para a TV no final dos anos 70 , onde podemos ver a irreverência e o humor ácido de Ace Frehley (Quem não gostava muito era o Gene Simmons), e também a propaganda do disco novo de “Space Ace” , que está pronto e tem o título de Anomaly, com previsão de lançamento até final de 2009.

Anselmo







quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As Meninas Super Poderosas "Mímica Para Variar"


Eu sempre procuro escrever sobre os mais variados temas aqui no Blog. Filmes, cinema, literatura. Assuntos de interesse geral voltados principalmente ao entretenimento, pois nosso dia-a-dia já é um “saco”, recheado de obrigações, deveres e responsabilidades.

Hoje gostaria de escrever algo diferente, especial e de muita importância pra mim. Estou falando sobre minha filha Verena, ou mais especificamente da primeira canção Rock’n’Roll que “curtimos” juntos.

Quando ela tinha pouco mais de um ano de idade, era difícil por a menina pra dormir. Sempre muito esperta, dava a maior canseira em mim e na mãe dela, Izabel. O jeito era brincar com a pequena, até ela cansar.
Certa vez, numa dessas "aventuras noturnas", estava passando o desenho das Meninas Super Poderosas (criado por Craig McCracken) na TV. O episódio era “Mímica para Variar” (Mime For a Change).

Nesse episódio, as meninas derrotavam o vilão com uma canção que falava de amor. A música se chamava “Amor Faz o Mundo Andar” (Love Makes the World Go 'Round), para canta-la as garotas formam uma banda de Rock com Guitarra, Bateria e Baixo, um verdadeiro “Powerpuff Trio”.

Lembro que gravei o episódio em uma fita de video , e toda a noite a gente ligava a TV na sala, e cantávamos a canção juntos. Era muito divertido.
Não, a garotinha não dormia, mas em compensação hoje tem uma guitarra e está planejando montar uma banda.

Claro que temos uma variedade grande de compositores e escritores que fazem um trabalho muito bom para as crianças aqui no Brasil , e sempre que possível procuro ensinar a minha filha sobre isso. Porém, esse vídeo foi uma introdução bem legal da Verena no mundo do Rock’n’Roll.

Te amo Verena. (Apesar de voce continuar a dormir tarde!)

Anselmo



As Meninas Super Poderosas "Mímica Para Variar"


Eu sempre procuro escrever sobre os mais variados temas aqui no Blog. Filmes, cinema, literatura. Assuntos de interesse geral voltados principalmente ao entretenimento, pois nosso dia-a-dia já é um “saco”, recheado de obrigações, deveres e responsabilidades.

Hoje gostaria de escrever algo diferente, especial e de muita importância pra mim. Estou falando sobre minha filha Verena, ou mais especificamente da primeira canção Rock’n’Roll que “curtimos” juntos.

Quando ela tinha pouco mais de um ano de idade, era difícil por a menina pra dormir. Sempre muito esperta, dava a maior canseira em mim e na mãe dela, Izabel. O jeito era brincar com a pequena, até ela cansar.
Certa vez, numa dessas "aventuras noturnas", estava passando o desenho das Meninas Super Poderosas (criado por Craig McCracken) na TV. O episódio era “Mímica para Variar” (Mime For a Change).

Nesse episódio, as meninas derrotavam o vilão com uma canção que falava de amor. A música se chamava “Amor Faz o Mundo Andar” (Love Makes the World Go 'Round), para canta-la as garotas formam uma banda de Rock com Guitarra, Bateria e Baixo, um verdadeiro “Powerpuff Trio”.

Lembro que gravei o episódio em uma fita de video , e toda a noite a gente ligava a TV na sala, e cantávamos a canção juntos. Era muito divertido.
Não, a garotinha não dormia, mas em compensação hoje tem uma guitarra e está planejando montar uma banda.

Claro que temos uma variedade grande de compositores e escritores que fazem um trabalho muito bom para as crianças aqui no Brasil , e sempre que possível procuro ensinar a minha filha sobre isso. Porém, esse vídeo foi uma introdução bem legal da Verena no mundo do Rock’n’Roll.

Te amo Verena. (Apesar de voce continuar a dormir tarde!)

Anselmo



terça-feira, 25 de agosto de 2009

ESCUTE, ZÉ NINGUÉM


Vocês já viram uma saída de fábrica? Aquelas pessoas andando apressadas, indo pegar o ônibus, o carro, ou mesmo caminhando para chegar cedo em casa? Os operários parando nas barraquinhas de “petiscos” pra tomar uma “branquinha”. Os ambulantes vendendo “produtos alternativos”. As conversas nas rodas de amigos sobre a discussão com o chefe, futebol, sindicato, mecânica, hora-extra aos sábados. E no meio de tudo isso, o livreiro com sua “banquinha” de livros. Livreiro? Sim, o livreiro do fusca amarelo.

Foi um vendedor de livros que durante muitos anos de trabalho, próximo a uma grande montadora de veículos no ABC Paulista, forneceu material para que muitos, no meio daquele caos, tivessem acesso a boa literatura. Drummond, Dante Alighieri, Humberto Eco, Dostoievski, Fernando Sabino, dentre outros.

Mas havia um livro que o livreiro recomendava, pelo menos para alguns, dizendo: “-Esse livro mudou a minha vida!”. “Escute, Zé Ninguém!” Wilhelm Reich.

Wilhelm Reich, sexologo, humanista, cientista, nasceu em 24 de março de 1896, em Dobrzanica, na Ucrânia , em uma família de judeus germanizados, faleceu em 3 novembro de 1957.
O jovem Reich foi educado estritamente segundo a cultura alemã e os pais mantiveram-no sempre afastado da população judaica de cultura iídiche. Foi um discípulo dissidente de Freud, pois impunha um quase total engessamento das idéias em torno daquilo que Freud dissera.

Adimirado por celebridades como William Burroughs, Paul Edwards, disse que descobriu a energia cósmica primordial que alguns chamam de Deus, a qual ele batizou de Orgone (Energia Orgônica ou orgônio foi usado para descrever as substancias da vida em si).

No verão de 1945 escreve “Escute, Zé Ninguém!”, onde tenta mostrar o que o homem comum faz a si mesmo, seu sofrimento, relação com amigos e inimigos, quando alcança o poder sempre faz pior que o antecessor.

O livro é muito bom, para ler sem pressa, meditando, relacionando a escrita com os acontecimentos cotidianos. Pra voce se encontrar, ou pelo menos ter um segunda opinião sobre si mesmo.

O livreiro não está mais entre nós, infelizmente faleceu a alguns anos, não tive tempo de agradecer. Mas posso recomendar seu livro favorito.

Anselmo


Podem conferir abaixo (mas o legal é comprar o seu!)
www.culturabrasil.pro.br/zip/zeninguem.pdf

ESCUTE, ZÉ NINGUÉM


Vocês já viram uma saída de fábrica? Aquelas pessoas andando apressadas, indo pegar o ônibus, o carro, ou mesmo caminhando para chegar cedo em casa? Os operários parando nas barraquinhas de “petiscos” pra tomar uma “branquinha”. Os ambulantes vendendo “produtos alternativos”. As conversas nas rodas de amigos sobre a discussão com o chefe, futebol, sindicato, mecânica, hora-extra aos sábados. E no meio de tudo isso, o livreiro com sua “banquinha” de livros. Livreiro? Sim, o livreiro do fusca amarelo.

Foi um vendedor de livros que durante muitos anos de trabalho, próximo a uma grande montadora de veículos no ABC Paulista, forneceu material para que muitos, no meio daquele caos, tivessem acesso a boa literatura. Drummond, Dante Alighieri, Humberto Eco, Dostoievski, Fernando Sabino, dentre outros.

Mas havia um livro que o livreiro recomendava, pelo menos para alguns, dizendo: “-Esse livro mudou a minha vida!”. “Escute, Zé Ninguém!” Wilhelm Reich.

Wilhelm Reich, sexologo, humanista, cientista, nasceu em 24 de março de 1896, em Dobrzanica, na Ucrânia , em uma família de judeus germanizados, faleceu em 3 novembro de 1957.
O jovem Reich foi educado estritamente segundo a cultura alemã e os pais mantiveram-no sempre afastado da população judaica de cultura iídiche. Foi um discípulo dissidente de Freud, pois impunha um quase total engessamento das idéias em torno daquilo que Freud dissera.

Adimirado por celebridades como William Burroughs, Paul Edwards, disse que descobriu a energia cósmica primordial que alguns chamam de Deus, a qual ele batizou de Orgone (Energia Orgônica ou orgônio foi usado para descrever as substancias da vida em si).

No verão de 1945 escreve “Escute, Zé Ninguém!”, onde tenta mostrar o que o homem comum faz a si mesmo, seu sofrimento, relação com amigos e inimigos, quando alcança o poder sempre faz pior que o antecessor.

O livro é muito bom, para ler sem pressa, meditando, relacionando a escrita com os acontecimentos cotidianos. Pra voce se encontrar, ou pelo menos ter um segunda opinião sobre si mesmo.

O livreiro não está mais entre nós, infelizmente faleceu a alguns anos, não tive tempo de agradecer. Mas posso recomendar seu livro favorito.

Anselmo


Podem conferir abaixo (mas o legal é comprar o seu!)
www.culturabrasil.pro.br/zip/zeninguem.pdf

JANE'S ADDICTION E PRIMAL SCREAM NO BRASIL - MESMO DIA, LUGAR DIFERENTE!

Desesperador.

Uma tortura começa a se desenhar pela frente. Num recente post (leia aqui) comentamos sobre os shows confirmados para o Brasil nos próximos meses e das possibilidades em aberto. Havia o receio que os dois grandes festivais programados para novembro, Maquinaria e Planeta Terra, fossem marcados para o mesmo dia (o que de fato aconteceu e foi atualizado nos comentários do post).

Bom, até a semana passada tínhamos confirmado apenas o Faith No More para o Maquinaria. Na sexta-feira, finalmente o Jane's Addiction também foi anunciado para este festival. De quebra ainda confirmaram o Deftones.

Hoje, a primeira atração internacional do Planeta Terra foi divulgada. Nada mais, nada menos, do que a maravilhosa banda escocesa Primal Scream. Anunciaram ainda os brazucas Macaco Bong e Móveis Coloniais de Acaju.

Eu e meus parceiros de blog vimos juntos o show do Primal Scream em 2004 no extinto Tim Festival e o negócio foi absurdamente bom. Inesquecível. Eles lançaram no ano passado o bem legal "Beautiful Future".

E agora? Sinceramente, não sei o que fazer. Na minha preferência, o Maquinaria está em vantagem por trazer o Janes's Addiction, que eu nunca vi (já assisti o fantástico Faith No More e Deftones). Mas o Planeta Terra só soltou a primeira. Será que não vem mais bomba?

Vai ser cruel. Porém tem fã que não vai passar por esta dúvida, pois já comprou o ingresso para o Maquinaria assim que o Faith No More foi anunciado (né não Anselmo?!).

Abaixo um vídeo de cada um.


Sandro




JANE'S ADDICTION E PRIMAL SCREAM NO BRASIL - MESMO DIA, LUGAR DIFERENTE!

Desesperador.

Uma tortura começa a se desenhar pela frente. Num recente post (leia aqui) comentamos sobre os shows confirmados para o Brasil nos próximos meses e das possibilidades em aberto. Havia o receio que os dois grandes festivais programados para novembro, Maquinaria e Planeta Terra, fossem marcados para o mesmo dia (o que de fato aconteceu e foi atualizado nos comentários do post).

Bom, até a semana passada tínhamos confirmado apenas o Faith No More para o Maquinaria. Na sexta-feira, finalmente o Jane's Addiction também foi anunciado para este festival. De quebra ainda confirmaram o Deftones.

Hoje, a primeira atração internacional do Planeta Terra foi divulgada. Nada mais, nada menos, do que a maravilhosa banda escocesa Primal Scream. Anunciaram ainda os brazucas Macaco Bong e Móveis Coloniais de Acaju.

Eu e meus parceiros de blog vimos juntos o show do Primal Scream em 2004 no extinto Tim Festival e o negócio foi absurdamente bom. Inesquecível. Eles lançaram no ano passado o bem legal "Beautiful Future".

E agora? Sinceramente, não sei o que fazer. Na minha preferência, o Maquinaria está em vantagem por trazer o Janes's Addiction, que eu nunca vi (já assisti o fantástico Faith No More e Deftones). Mas o Planeta Terra só soltou a primeira. Será que não vem mais bomba?

Vai ser cruel. Porém tem fã que não vai passar por esta dúvida, pois já comprou o ingresso para o Maquinaria assim que o Faith No More foi anunciado (né não Anselmo?!).

Abaixo um vídeo de cada um.


Sandro




segunda-feira, 24 de agosto de 2009

GLORIA JONES - CONHEÇA TAINTED LOVE

Acho que todo mundo conhece a música "Tainted Love" na clássica interpretação do Soft Cell. Quem é mais novo, certamente já a ouviu em sessões de flashback dos anos 80 e quem é um pouco mais velho como eu, já a curtiu numa pista de dança várias vezes.
Até os adeptos de um som mais pesado já a ouviram, pois a música foi gravada por Marilyn Manson em 2001.

Pois agora lhes apresento a versão original da música, na voz de Gloria Jones, que gravou "Tainted Love" em 1964.

A cantora norte-americana não chegou a ser um ícone da soul music e na verdade nunca fez muito sucesso, mas deixou esta gravação deliciosa que Marc Almond anos depois, em 1982, transformaria num hit mundial.

Existe ainda uma curiosidade sobre a Gloria Jones. É que na década de 70 ela se tornou namorada do Marc Bolan, líder da banda T Rex, chegando a participar musicalmente da banda à partir de 1974 (tocou teclados e fez backing vocals). Em 1977, quando Bolan morreu num acidente de carro, era Gloria quem dirigia.

Pode ser que muita gente já conhecia o som de Gloria Jones, principalmente os que são mais ligados em soul music, mas acho que é válido para quem não sabia, conhecer a original de "Tainted Love".

Abaixo, três versões. A original que eu quero mostrar, a que todo mundo conhece e a do Marilymn Manson (visualmente o clip mais f...)




Sandro












GLORIA JONES - CONHEÇA TAINTED LOVE

Acho que todo mundo conhece a música "Tainted Love" na clássica interpretação do Soft Cell. Quem é mais novo, certamente já a ouviu em sessões de flashback dos anos 80 e quem é um pouco mais velho como eu, já a curtiu numa pista de dança várias vezes.
Até os adeptos de um som mais pesado já a ouviram, pois a música foi gravada por Marilyn Manson em 2001.

Pois agora lhes apresento a versão original da música, na voz de Gloria Jones, que gravou "Tainted Love" em 1964.

A cantora norte-americana não chegou a ser um ícone da soul music e na verdade nunca fez muito sucesso, mas deixou esta gravação deliciosa que Marc Almond anos depois, em 1982, transformaria num hit mundial.

Existe ainda uma curiosidade sobre a Gloria Jones. É que na década de 70 ela se tornou namorada do Marc Bolan, líder da banda T Rex, chegando a participar musicalmente da banda à partir de 1974 (tocou teclados e fez backing vocals). Em 1977, quando Bolan morreu num acidente de carro, era Gloria quem dirigia.

Pode ser que muita gente já conhecia o som de Gloria Jones, principalmente os que são mais ligados em soul music, mas acho que é válido para quem não sabia, conhecer a original de "Tainted Love".

Abaixo, três versões. A original que eu quero mostrar, a que todo mundo conhece e a do Marilymn Manson (visualmente o clip mais f...)




Sandro












domingo, 23 de agosto de 2009

LINHA DE PASSE - UMA PEQUENA OBRA PRIMA DO CINEMA NACIONAL


A verdade nua e crua. Sem sensacionalismo, sem cenas de impacto, sem final feliz. O filme relata um período da difícil vida de quatro irmãos que moram na periferia de São Paulo.

Reginaldo é o mais novo dos irmãos e está obstinado em encontrar o pai que não conheceu. Sua única pista é que o homem era motorista de ônibus. O menino então começa uma rotina diária de entrar de ônibus em ônibus, desde que o motorista seja negro, e tenta como se fosse uma loteria da vida, realizar seu sonho de saber quem é seu pai.

Dinho é um recém convertido. Frequenta a igreja evangélica de sua vila e tenta com todas suas forças expurgar pecados de um passado que o filme não mostra. Em paralelo, ganha sua vida como frentista de um posto de gasolina meia boca, convivendo com a frequente desconfiança do patrão.

Denis, já tem um filho com uma ex-namorada e trabalha como motoboy. É ambicioso e sonha com uma forma mais fácil de ganhar dinheiro, o que pode lhe trazer problemas.

E tem o Dario, interpretado por Vinicius de Oliveira ( o garoto de Central do Brasil agora crescido). Ele sonha em ser um jogador de futebol profissional, mas apesar de ser habilidoso, sua rotina é passar por seguidos "nãos" em peneiras pela cidade. A pressão aumenta a medida que seu aniversário de 18 anos se aproxima e com ele o sonho prestes a chegar ao fim. Implicitamente, é em Dario que os irmãos depositavam as esperanças para um futuro melhor.

Completando a famíla temos Cleuza, a mãe de 42 anos que está grávida de mais um filho que também não vai saber quem é o pai. Ela é sim uma mulher batalhadora, que trabalha como empregada doméstica para bancar a sofrida família. Porém os diretores a retratam sem nenhum romantismo, mostrando-a não como uma heroína, mas como uma mulher que ao mesmo tempo em que luta para que seus filhos tenham uma vida honesta (é a maior incentivadora de Dario), não deixa de passar alguma horas no boteco da vila tomando cerveja. Não abdica também de sua paixão pelo Corinthians, que acompanha nos estádios mesmo em estágio avançado da gravidez. A sublime atuação de Sandra Coverloni lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no importantíssimo Festival de Cannes.

Linha de Passe é um filme nacional dirigido pelo excelente Walter Salles em parceria com Daniela Thomas e lançado nos cinenas o ano passado. Já está disponivel em DVD e vale muito a pena ser assistido. No fim, a falta de perspectiva chega até a chocar, mas o fato de não haver um final conclusivo contribue para que o filme seja uma pequena obra prima.

Definitivamente é um filme que não passa batido por quem o assiste. Afinal, como diz o subtítulo: A vida é o que você faz dela.


Sandro


LINHA DE PASSE - UMA PEQUENA OBRA PRIMA DO CINEMA NACIONAL


A verdade nua e crua. Sem sensacionalismo, sem cenas de impacto, sem final feliz. O filme relata um período da difícil vida de quatro irmãos que moram na periferia de São Paulo.

Reginaldo é o mais novo dos irmãos e está obstinado em encontrar o pai que não conheceu. Sua única pista é que o homem era motorista de ônibus. O menino então começa uma rotina diária de entrar de ônibus em ônibus, desde que o motorista seja negro, e tenta como se fosse uma loteria da vida, realizar seu sonho de saber quem é seu pai.

Dinho é um recém convertido. Frequenta a igreja evangélica de sua vila e tenta com todas suas forças expurgar pecados de um passado que o filme não mostra. Em paralelo, ganha sua vida como frentista de um posto de gasolina meia boca, convivendo com a frequente desconfiança do patrão.

Denis, já tem um filho com uma ex-namorada e trabalha como motoboy. É ambicioso e sonha com uma forma mais fácil de ganhar dinheiro, o que pode lhe trazer problemas.

E tem o Dario, interpretado por Vinicius de Oliveira ( o garoto de Central do Brasil agora crescido). Ele sonha em ser um jogador de futebol profissional, mas apesar de ser habilidoso, sua rotina é passar por seguidos "nãos" em peneiras pela cidade. A pressão aumenta a medida que seu aniversário de 18 anos se aproxima e com ele o sonho prestes a chegar ao fim. Implicitamente, é em Dario que os irmãos depositavam as esperanças para um futuro melhor.

Completando a famíla temos Cleuza, a mãe de 42 anos que está grávida de mais um filho que também não vai saber quem é o pai. Ela é sim uma mulher batalhadora, que trabalha como empregada doméstica para bancar a sofrida família. Porém os diretores a retratam sem nenhum romantismo, mostrando-a não como uma heroína, mas como uma mulher que ao mesmo tempo em que luta para que seus filhos tenham uma vida honesta (é a maior incentivadora de Dario), não deixa de passar alguma horas no boteco da vila tomando cerveja. Não abdica também de sua paixão pelo Corinthians, que acompanha nos estádios mesmo em estágio avançado da gravidez. A sublime atuação de Sandra Coverloni lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no importantíssimo Festival de Cannes.

Linha de Passe é um filme nacional dirigido pelo excelente Walter Salles em parceria com Daniela Thomas e lançado nos cinenas o ano passado. Já está disponivel em DVD e vale muito a pena ser assistido. No fim, a falta de perspectiva chega até a chocar, mas o fato de não haver um final conclusivo contribue para que o filme seja uma pequena obra prima.

Definitivamente é um filme que não passa batido por quem o assiste. Afinal, como diz o subtítulo: A vida é o que você faz dela.


Sandro


PEARL JAM - IMMAGINE IN CORNICE

Acho que todos já ouviram que “para manter a admiração por seus ídolos, é melhor não conviver com eles”, ou algo parecido . Entendo que com o acesso fácil a informação nos dias de hoje, isso está cada vez mais inevitável.

Lembro que nos anos 80 a molecada tinha que correr atrás da informação, que na maioria das vezes, estava defasada fazia muito tempo.

Revistas como a Bizz, Metal, POP, Rock Brigade, dentre as nacionais, sem falar nas importadas que a garotada chegava a negociar por página. Voces podem imaginar a qualidade das notícias, não é?! Programas de rádio com apenas uma hora de duração, aos domingos ou em horários nada convencionais. O resultado era os nossos “Herois” colocados no mais alto patamar, quase como seres intocáveis.

Quando algumas bandas começaram a vir para o Brasil, como o Queen (1981), o Kiss (1983), e a produção dos festivais como o Rock In Rio (1985), eu comecei a “me ligar” nessas “estrelas”.

Uns destruindo camarim por falta de produtos não providenciados, outros não querendo entrar no palco depois do “concorrente”, dinossauro da música pop pedindo pro público “se ajoelhar” quando da entrada dele no palco, guitarristas querendo ser “mais rápidos e melhores”, enfim ,ostentação total. Conforme eu percebia esse tipo de coisa, inclusive no meio do pessoal do Rock da minha área aqui no ABC, eu comecei não me importar muito, o interesse começou a diminuir.

Mas pra minha felicidade, no final dos anos 80 e início dos 90 surgem as bandas denominadas “Grunge”, que “desprezavam” todo essa porcaria de estrelismo. Alice In Chains, Nirvana, Mudhoney, Skin Yard (valeu Provos!) , L7, e uma em especial, Pearl Jam.

O Pearl Jam , com o álbum Ten, além de mostrar uma linha melódica diferente de tudo que se tinha na época, era formado por uma moçada igual a muitos, cabelos compridos, tênis furado, bermuda , camisa de flanela, e cantando “Eu ainda estou vivo”! Foi importante pra caramba! Pelo menos pra mim, um cara normal.

Passados quase 20 anos, eu assisto “Some Kind of Monster” filme sobre o Metallica, mais precisamente o processo de composição do álbum St. Anger, que retrata um período difícil da banda. Respeito, mas não gostei do que vi.

Eu falo isso porque conheço e ouvi o Metallica demais na minha adolescência. Fui em 1984 até a Galeria do Rock em São Paulo, junto com meu amigo Renato, pra comprar o “Kill´Em All” importado. Gastei meu salário inteiro no “Ride the Lightning”, e depois no “Master of Puppets”. Fiquei desolado com a morte do Cliff Burton em 1986, etc.

E tudo isso pra depois de alguns anos ver o que já sabia?! Um empreendimento no lugar de uma banda de Rock?! O dono da empresa mostrando luxo e poder?! Velhos amigos transformados em inimigos?! Uma escolha de baixista que parece mais uma entrevista de RH?! Bateu o desanimo de novo. (Isso é puramente pessoal, não tem nada a ver com a qualidade do filme).

Mas quando tudo parecia perdido para mim, eis que surge minha esposa na sala de TV e diz: “Quando acabar de assitir o do Metallica, veja esse que comprei do Pearl Jam, Immagine In Cornice”. Pessoal, fui salvo de novo!

O título “Immagine In Cornice”, é a tradução em italiano para “Picture In A Frame” que é uma canção do Tom Waits. O filme é um documentário / show sobre concertos em quatro cidades na Italia em 2006 sendo, Bologna, Verona, Milan, Torino e Pistoia.

Além de uma belíssima fotografia, o filme tem momentos únicos. Eddie Vedder buscando inspiração nas cidades por onde passa. Mike McCready mostrando a importancia de atender os fãs. Uma conversa filosófica com um sábio senhor italiano. A visita de Eddie Vader e Boom Gaspar em uma igreja em Pistoia.

Nos créditos tem uma performance do Eddie Vedder com o My Morning Jacket tocando "A Quick One (While He´s Away)" do The Who. Uma porrada.

O set list também é muito bom com, "World Wide Suicide", "State Of Love and Trust", "Even Flow","Rockin’ In The Free World", etc.

Pra voce que gosta de Cinema e Rock´n´Roll eu recomendo.

PS.1: Com certeza o pessoal do Pearl Jam sabe o que significa 53rd and 3rd.

PS.2: O Death Magnetic é ótimo.

PS.3: Dá uma conferida no “trecho” do filme que postei abaixo, ouça o velho sábio italiano.


Anselmo



PEARL JAM - IMMAGINE IN CORNICE

Acho que todos já ouviram que “para manter a admiração por seus ídolos, é melhor não conviver com eles”, ou algo parecido . Entendo que com o acesso fácil a informação nos dias de hoje, isso está cada vez mais inevitável.

Lembro que nos anos 80 a molecada tinha que correr atrás da informação, que na maioria das vezes, estava defasada fazia muito tempo.

Revistas como a Bizz, Metal, POP, Rock Brigade, dentre as nacionais, sem falar nas importadas que a garotada chegava a negociar por página. Voces podem imaginar a qualidade das notícias, não é?! Programas de rádio com apenas uma hora de duração, aos domingos ou em horários nada convencionais. O resultado era os nossos “Herois” colocados no mais alto patamar, quase como seres intocáveis.

Quando algumas bandas começaram a vir para o Brasil, como o Queen (1981), o Kiss (1983), e a produção dos festivais como o Rock In Rio (1985), eu comecei a “me ligar” nessas “estrelas”.

Uns destruindo camarim por falta de produtos não providenciados, outros não querendo entrar no palco depois do “concorrente”, dinossauro da música pop pedindo pro público “se ajoelhar” quando da entrada dele no palco, guitarristas querendo ser “mais rápidos e melhores”, enfim ,ostentação total. Conforme eu percebia esse tipo de coisa, inclusive no meio do pessoal do Rock da minha área aqui no ABC, eu comecei não me importar muito, o interesse começou a diminuir.

Mas pra minha felicidade, no final dos anos 80 e início dos 90 surgem as bandas denominadas “Grunge”, que “desprezavam” todo essa porcaria de estrelismo. Alice In Chains, Nirvana, Mudhoney, Skin Yard (valeu Provos!) , L7, e uma em especial, Pearl Jam.

O Pearl Jam , com o álbum Ten, além de mostrar uma linha melódica diferente de tudo que se tinha na época, era formado por uma moçada igual a muitos, cabelos compridos, tênis furado, bermuda , camisa de flanela, e cantando “Eu ainda estou vivo”! Foi importante pra caramba! Pelo menos pra mim, um cara normal.

Passados quase 20 anos, eu assisto “Some Kind of Monster” filme sobre o Metallica, mais precisamente o processo de composição do álbum St. Anger, que retrata um período difícil da banda. Respeito, mas não gostei do que vi.

Eu falo isso porque conheço e ouvi o Metallica demais na minha adolescência. Fui em 1984 até a Galeria do Rock em São Paulo, junto com meu amigo Renato, pra comprar o “Kill´Em All” importado. Gastei meu salário inteiro no “Ride the Lightning”, e depois no “Master of Puppets”. Fiquei desolado com a morte do Cliff Burton em 1986, etc.

E tudo isso pra depois de alguns anos ver o que já sabia?! Um empreendimento no lugar de uma banda de Rock?! O dono da empresa mostrando luxo e poder?! Velhos amigos transformados em inimigos?! Uma escolha de baixista que parece mais uma entrevista de RH?! Bateu o desanimo de novo. (Isso é puramente pessoal, não tem nada a ver com a qualidade do filme).

Mas quando tudo parecia perdido para mim, eis que surge minha esposa na sala de TV e diz: “Quando acabar de assitir o do Metallica, veja esse que comprei do Pearl Jam, Immagine In Cornice”. Pessoal, fui salvo de novo!

O título “Immagine In Cornice”, é a tradução em italiano para “Picture In A Frame” que é uma canção do Tom Waits. O filme é um documentário / show sobre concertos em quatro cidades na Italia em 2006 sendo, Bologna, Verona, Milan, Torino e Pistoia.

Além de uma belíssima fotografia, o filme tem momentos únicos. Eddie Vedder buscando inspiração nas cidades por onde passa. Mike McCready mostrando a importancia de atender os fãs. Uma conversa filosófica com um sábio senhor italiano. A visita de Eddie Vader e Boom Gaspar em uma igreja em Pistoia.

Nos créditos tem uma performance do Eddie Vedder com o My Morning Jacket tocando "A Quick One (While He´s Away)" do The Who. Uma porrada.

O set list também é muito bom com, "World Wide Suicide", "State Of Love and Trust", "Even Flow","Rockin’ In The Free World", etc.

Pra voce que gosta de Cinema e Rock´n´Roll eu recomendo.

PS.1: Com certeza o pessoal do Pearl Jam sabe o que significa 53rd and 3rd.

PS.2: O Death Magnetic é ótimo.

PS.3: Dá uma conferida no “trecho” do filme que postei abaixo, ouça o velho sábio italiano.


Anselmo



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

RAUL, PAULO E VAMPIROS

Hoje , 21 de Agosto de 2009, faz 20 anos que Raul Seixas faleceu. Escrever sobre esse genuíno Pop Star Brasileiro, ressaltando sua importância na Música Rock Popular Brasileira é “chover no molhado”. Com certeza você pode encontrar temas e episódios fascinantes do Raul em diversas fontes de informação como Blogs, Jornais, Sites, Livros, ou mesmo em sua própria música.

Porém, eu particularmente acho que a trajetória do Raul teve seu momento de maior expressão quando da sua parceria com Paulo Coelho. Canções como “Medo da Chuva”, “Eu Também Vou Reclamar”, “Al Capone”, “Eu Nasci a 10 Mil Anos Atrás”, dentre outras, ainda são sucessos nas diversas camadas sociais de nosso país. Tem até quem diga que o Raul fazia 100% das músicas e colocava o nome do Paulo para torná-lo conhecido, vai saber....

E falando em Paulo Coelho, gostaria de comentar sobre o Manual Prático do Vampirismo (1985), o qual o próprio Paulo mandou recolher.

O livro tem como base manuscritos que, supostamente, teriam sido recebidos pelo autor por uma pessoa indetificada como Flamínio de Luna. Os textos têm uma crescente de informações: definição, origem, localização dos clãs, tipos de vampirismo, etc.

Eu li essa obra há muitos anos atrás, na minha adolescência, e tenho que confessar que não é um livro muito bom, apesar de achar muito divertido na época. E convenhamos, com os autores medianos que exploram o assunto atualmente, não custa nada conferir. Fica aí minha sugestão.

Mesmo fora de catálogo, você pode ter acesso ao texto na Net (se estivesse no mercado diria pra vocês comprarem!). Muitos têm medo do livro, por ter a fama de amaldiçoado. Na boa, uma obra que tem até uma “introdução/mensagem” do Jorge Mautner, não deve ser tão perigoso assim.

E como o próprio Raul disse “O homem tem direito de pensar o que ele quiser, de escrever o que ele quiser”.

Boa Leitura.

Anselmo



RAUL, PAULO E VAMPIROS

Hoje , 21 de Agosto de 2009, faz 20 anos que Raul Seixas faleceu. Escrever sobre esse genuíno Pop Star Brasileiro, ressaltando sua importância na Música Rock Popular Brasileira é “chover no molhado”. Com certeza você pode encontrar temas e episódios fascinantes do Raul em diversas fontes de informação como Blogs, Jornais, Sites, Livros, ou mesmo em sua própria música.

Porém, eu particularmente acho que a trajetória do Raul teve seu momento de maior expressão quando da sua parceria com Paulo Coelho. Canções como “Medo da Chuva”, “Eu Também Vou Reclamar”, “Al Capone”, “Eu Nasci a 10 Mil Anos Atrás”, dentre outras, ainda são sucessos nas diversas camadas sociais de nosso país. Tem até quem diga que o Raul fazia 100% das músicas e colocava o nome do Paulo para torná-lo conhecido, vai saber....

E falando em Paulo Coelho, gostaria de comentar sobre o Manual Prático do Vampirismo (1985), o qual o próprio Paulo mandou recolher.

O livro tem como base manuscritos que, supostamente, teriam sido recebidos pelo autor por uma pessoa indetificada como Flamínio de Luna. Os textos têm uma crescente de informações: definição, origem, localização dos clãs, tipos de vampirismo, etc.

Eu li essa obra há muitos anos atrás, na minha adolescência, e tenho que confessar que não é um livro muito bom, apesar de achar muito divertido na época. E convenhamos, com os autores medianos que exploram o assunto atualmente, não custa nada conferir. Fica aí minha sugestão.

Mesmo fora de catálogo, você pode ter acesso ao texto na Net (se estivesse no mercado diria pra vocês comprarem!). Muitos têm medo do livro, por ter a fama de amaldiçoado. Na boa, uma obra que tem até uma “introdução/mensagem” do Jorge Mautner, não deve ser tão perigoso assim.

E como o próprio Raul disse “O homem tem direito de pensar o que ele quiser, de escrever o que ele quiser”.

Boa Leitura.

Anselmo



DUSTY SPRINGFIELD - A MAIOR CANTORA DA HISTÓRIA


Forte o título, não? Confesso que já estava ensaiando escrever este post faz tempo, mas não me decidia pelo rumo a ser tomado.

Queria falar sobre um dos meus pontos fracos. Vocais femininos. Independente se for uma cantora solo ou uma vocalista de banda, se a voz sair de uma mulher, é meio caminho andado para me conquistar. Não há um motivo concreto para esta predileção, mas realmente eu acho que as mulheres cantam mais que os homens.

Obviamente eu vou escrever muito sobre minhas favoritas aqui no blog. Mas a dúvida era, com quem começar. Qual seria a referência inicial?

PJ Harvey era a primeira candidata, mas acabei postergando porque acho que ela merece algo mais elaborado e dedicado do começo ao fim só para ela. Duffy, a loirinha inglesa que lançou o maravilhoso "Rockferry"? Polly Scattergood, cujo primeiro disco está saindo só agora? Jill Scott? Nina Persson com os Cardigans ou com A Camp? Izabel Monteiro e o lindo Drugstore? A musa Scarlett Johansson (o próximo é dela) e sua investida no mundo musical? A maravilhosa Shirley Manson com sua postura sexy no Garbage? A estranha Bjork? O estilo "relaxo" da Donita Sparks? A muito louca Amy Whinehouse? A fashion Karen O do Yeah Yeah Yeahs? A agitada Beth Dido do Gossip? A melancólica Beth Gibbons do Portishead? A tia Kate Pierson do B52's? A meiga Dido? A novidade Ida Maria? E mais um monte que eu relacionei como possibilidade (deu mais de 50).

Difícil. Mas um nome sempre pairava no ar . Dusty Springfield. Não sei ao certo em que momento da minha vida conheci e me encantei com o som dela, só sei que faz tempo e nada diminui o meu prazer ao escutar sua maravilhosa voz.

Dusty Springfield foi uma cantora inglesa nascida em 1939 e que iniciou sua carreira em 1960 num grupo chamado The Springfields (junto com seu irmão e um amigo). Saiu do grupo em 1962 e partiu para uma carreira solo que teve seu auge nesta mesma década de 60, culminando com o lançamento em 1969 de seu maior clássico, o disco "Dusty in Memphis", sua primeira gravação nos EUA. No ínicio dos anos 70, seu prestígio já não era o mesmo, apesar de continuar a soltar trabalhos de qualidade. Mais da metade da década de 70 ela passou afastada da cena musical devido a problemas com drogas, voltando a ativa somente em 1978. Nos anos 80 lançou discos de forma mais espaçada e com pouca repercussão. Voltou a mídia em 1987 com uma parceria junto com os Pet Shp Boys que fez bastante sucesso. Depois disso ainda gravou dois albuns, um em 1990 e o último em 1995, quando descobriu que estava com cancer.Lutou contra a doença até 1999, quando morreu aos 59 anos de idade.

É dela o meu primeiro post sobre vocais femininos. Apareceram antes aqui a Cat Power e a Lily Allen, porém devido a circunstância de serem notícia (shows no Brasil). Gosto das duas, mas a estréia foi da Dusty!

É isso. Certamente muito em breve aparecerão posts sobre as outras cantoras citadas acima e muito mais.

Na empolgação resolvi deixar dois vídeos. Um com uma das melhores canções de todos os tempos chamada "Son Of a Preacher Man" e o outro com a clássica "I Just Don't Know What To Do With Myself", que foi inclusive regravada também pelo White Stripes ( o lindo clip com a Kate Moss também está aqui no blog em um post anterior). Dêem um desconto por conta da época das gravações. Apreciem as músicas! É para chorar!


Sandro



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