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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

POLYSOM - A Volta do "Bom & Velho" Vinil



O pessoal que acompanhou a Música Pop nas décadas de 70 e 80 com certeza teve a sua coleção de discos de vinil. Uma mídia criada na década de 50 para a reprodução musical e gravação analógica, mecânica. A matéria-prima plástico “vinil” é utilizado em sua fabricação.

Claro que a tecnologia da mídia digital (CD, DVD) ou do formato digital independente de mídia (MP3), substituiu o vinil por devidos fatores como, qualidade de som, custo, facilidade de armazenamento e disponibilidade das músicas. Mas naquela época, comprar um disco era como adquirir uma obra de arte, era a “forma de comunicação” mais forte entre o artista e o fã.

Em 2010, o Brasil volta a ter uma fábrica de discos de vinil com a reabertura da Polysom. O responsável por esse empreendimento é o executivo da indústria fonográfica brasileira e fundador da Deckdisc, João Augusto. As instalações da fábrica situada em Belford Roxo – RJ, assim como as máquinas, foram restauradas e estão prontas para produzir.

A idéia básica do negócio é somente a prensagem do disco, esse serviço será contratado pelas gravadoras, as quais serão responsáveis pela arte de capa, embalagem, distribuição, etc. A Deckdisc já está com projetos para seus artistas, e a EMI deverá ser a primeira grande a adquirir o “bolachão”.

O pessoal mais velho, até por uma questão “nostalgica”, deverão ser os primeiros a procurar essa mídia. Para os mais jovens, no entanto, entendo que será uma novidade interessante, mas acredito que visto mais como itens de coleção, talvez um maior interesse para os que exercem a arte das “pick-up´s”, os DJ´s.

O mercado e os consumidores é que dirão se o empreeendimento terá boa receptividade por parte do público. Devido a forte aceitação nos EUA, por exemplo, a exportação também deverá ser foco de negócio.

Segue abaixo um filme antigo da fábrica em funcionamento, e também alguns vídeos explicando a fabricação dos discos de vinil.


Anselmo









2 comentários:

  1. Anselmo,
    Certamente virou coisa de colecionador e é muito bacana que tenhamos o produto disponível no mercado brasileiro de novo.
    Na Europa há uma grande procura. Eu particularmente não tenho muita atração e prefiro os CDs. Inclusive tenho uns 200 em casa que não mexo faz anos...

    Abraços

    Sandro
    ciar f

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  2. Nostalgia pura! Bons tempos... o problema é achar pick-ups, agulhas, prá reproduzir os vinis novamente. Os DJ´S realmente serão os maiores consumidores. Ainda tenho muitos dos anos 70/80 e quando ouço vou à casa dos meus pais que ainda tem esssa relíquia... Abraço!

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