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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

HIGHWATER - Pecados do Passado


A Panini Comics lançou pelo selo Vertigo, a graphic novel “Highwater – Pecados do Passado”, com argumento e texto de Brian Azzarello (que já foi comentado aqui no Blog), a história narra a jornada de John Constantine nos Estados Unidos, que já se aproxima do final.

Em sua jornada pelas terras do “Tio Sam”, Constantine foi acusado pela morte de Richard “Lucky” Fermin ,um amigo que suicidou-se em sua frente (Firmin  estourou os miolos). Mesmo inocente, John não ofereceu resistência as autoridades e foi parar na cadeia. Demorou para os presos perceberem que,  não era Constantine que estava preso com os bandidos, mas sim os marginais estavam presos com ele. A conseqüência foi uma rebelião, uma revolta que explodiu culminando com dezenas de pessoas mortas. Somente a intervenção do agente do FBI, Frank Turro, pôs fim a confusão, e Constantine foi libertado.

Em sua busca pela viúva de Fermin, a bela Marjorie, Constantine foi parar na cidade de Doglick, um lugar no fim do mundo americano. Porém, por força do destino, encontrou com uma antiga paixão, Rose. Pra variar, uma série de acontecimentos surpreendentes fizeram Constantine entrar em ação, mas não conseguiu encontrar Marjorie.

Novamente encontrando com o agente Turro, John recebeu uma indicação da cidade de Highwater. No meio do caminho, para se proteger de uma forte nevasca,parou em um bar de beira de estrada, e pra variar se viu envolvido em uma confusão com criminosos, pessoas presas pela tempestade, e um assassino misterioso conhecido como geleiro.

Nessa edição nos deparamos com John Constantine com o objetivo fixo de descobrir o que incentivou o seu amigo Fermin ao suicido, e ele aposta que a resposta está em Highwater. Agora, o espectro de Firmin está pedindo ao seu velho companheiro  para fazer-lhe um favor, cuidar de sua esposa.)

A narrativa busca a exploração da obsessão, um dos mais sombrios e sedutor dos transtornos. Mostra como nossos desejos podem superar o nosso lado racional e corroer o nosso bom senso. É um texto obscuro de Azzarello, que discute sobre sexo, perversão e obsessão, um bom filme noir impresso.


Anselmo

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