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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

INVICTUS - CLINT EASTWOOD UNE POLÍTICA ,ESPORTE E TOLERÂNCIA


Clint Eastwood é um daqueles diretores que me fazem ir ao cinema mesmo sem muita informação sobre o filme. Ano após ano, sem arrependimento. E não foi diferente agora com este "Invictus".

O filme mostra os primeiros dias do governo (em 1994) de Nelson Mandela, que saiu de uma prisão onde ficou preso por 30 anos para se tornar presidente da África do Sul. Ele pega um país recém saído do regime racista chamado de apartheid (mais ,aqui na Wikipedia) , num clima de animosidade extremo, pois de um lado estava a minoria branca detentora do dinheiro amendrontada e revoltada com sua vitória e do outro lado a maioria negra ansiosa por mudanças radicais e com sede de vingança contra os antigos opressores.

Dentro deste sentimento de ódio recíproco, Mandela tem a intenção de unir o país em busca de uma melhoria coletiva e decide iniciar este desafio através do esporte, mais especificamemte através do rúgbi, esporte adorado pelos brancos. Ele enxergou esta oportunidade no campeonato mundial de rúgbi de 1995 que seria realizado naquele país. Em um ano ele conduziu a situação com extrema habilidade política e sensibilidade acima de tudo para que o clímax acontecesse na grande final do torneio, no qual o time da África do Sul não era favorito, diga-se de passagem.

Eastwood abusa do efeito de câmera lenta nas cenas dos jogos e consegue criar momentos de grande tensão, mesmo para nós brasileiros que praticamente ignoramos este esporte (porém o mesmo é um dos mais praticados no mundo). Morgan Freeman, Mandela no filme, tem uma ótima atuação num papel que não dá para imaginar outro ator fazendo e Matt Damon está correto no personagem sem muita profundidade que é o capitão do time.

O título do filme refere-se a um poema que Mandela entrega a Pieenar (Damon) escrito em 1875 e de autoria do inglês William Ernest Henley. Os fortes versos deram força a Mandela durante sua fase como preso político.
"Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma" (vide trailer).

Enfim, é um belo filme e eu recomendo. Se não está entre as melhores coisas já filmadas por Eastwood, certamente está acima da maioria das coisas filmadas pelos outros. Vale a pena, ainda está em cartaz.


Sandro

3 comentários:

  1. Olá Anselmo, como vai?

    Grato pela visita em nosso blog. Como conheceu a revista?

    Ficamos felizes que tenha apreciado nosso trabalho.

    Quando fizer o post, mande-nos um link para que possamos divulgá-lo em nosso blog, blz?

    Abração!!!

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  2. Valeu Pessoal da "Subversos", logo que tiver o "post", aviso voces!

    ResponderExcluir
  3. Acho que foi no ano de 2000, eu acompanhei a Copa do Mundo de Rugbi na Africa....demais...os caras são paixonados por esse esporte!

    Anselmo

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