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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O FANTASMA DA OPERA - Livro & Música


Em 1994 fiz a minha primeira viagem internacional, e o destino escolhido foi Nova York, nos Estados Unidos da America. Os motivos que me levaram a escolher esta cidade? Rock´n´Roll, CBGB´s, Cultura, Literatura, etc. E foi nessa oportunidade que conheci a “Broadway”, no Theater District da ilha de Manhattan.

Lembro que quando estava lá, no verão de julho de 1994, o guia do hotel disse: “Rapaz, se pretende assistir a alguma peça da Broadway, deixe o Fantasma por último”.

Naquela época, conhecia o romance gótico do francês Gaston Leroux (Paris, 6 de maio de 1868 – 15 de abril de 1927) chamado “O Fantasma da Opera”. A história tem como pano de fundo a Paris do século XIX, em uma Ópera da cidade, a qual fora construída sobre um enorme rio subterrâneo, e que tinha a fama de ser assombrada por um misterioso fantasma.

Na trama a jovem bailarina Christine Daaé, ajudada pelo que acredita ser um “Anjo da Música” (o fantasma), desenvolve sua técnica de canto de tal maneira, que é requisitada para substituir a Diva arrogante do espetáculo, Carlotta.

Suas performances cativam e conquistam a audiência da Opera, principalmente uma antiga paixão, Visconde Raoul de Chagny. O que causa o ciume de Erik, o fantasma. A partir daí , uma série de acidentes trágicos, fuga e romance vão aparecendo no texto de Leroux.

A primeira e mais famosa versão de “O fantasmada ópera” para o cinema, foi o filme estrelado por Lon Chaney (fantasma) em 1925 pelos estúdios da Universal. A mais recente versão foi dirigida por Joel Schumacher em 2004, dessa vez com Gerard Butler no papel do “fantasma”.

Voltando á “Broadway”, seguindo o conselho do guia turístico fui assistir ao musical do “fantasma da ópera”, com canções compostas pelo britânico Andrew Lloyd Webber (22 de março de 1948). O musical original estreou no West End de Londres em 1986, sendo até hoje um dos maiores espetáculos ainda em atividade.

Caso voce somente conheça algumas “versões” das canções desse musical na voz de cantores brasileiros do Programa do Raul Gil (com todo respeito), quero afirmar que não “tem nada a ver” com o espetáculo original. Assistir ao musical na integra é uma experiência única.

Algumas figuras “pitorescas” já se arriscaram em interpretar o “fantasma” no musical, dentre elas o Paul Stanley do KISS.

A qualidade visual, integração com a platéia, ambiente, orquestra, até o “livreto” para acompanhar as músicas, tudo de ótima qualidade.

Por isso leiam o livro, e quando forem para Nova York, não percam a chance de assistir a esse musical. Mas deixem por último, senão os próximos não terão graça.

Anselmo




4 comentários:

  1. Boa.
    Desconheço a obra com profundidade e nunca li o livro, mas merece respeito com certeza.
    Ótimo texto, mas o "todo respeito" no lance do Raul Gil foi o cúmulo do sarcasmo (háháhá).

    Abraços,

    Sandro

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  2. Também assisti o Fantasma em 1994, só que em Londres. Amei. Tenho vontade de um dia rever e ver se me sentirei do mesmo modo ou se aquela bípede já não existe.

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  3. Eu sou uma fã do "Fantasma da Ópera"
    Vi o musical em São Paulo e tenho uns dvd's sobre a peça.

    Ja vi em alguns blog's sobre o livro, estou bem interessada para ler para ver ver a versão em literatura. Dever ser muito bom.

    seu blog esta muito lindo
    bjs...

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  4. Valeu Pessoal, realmente essa é uma obra singular!

    Anselmo

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