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terça-feira, 6 de outubro de 2009

OTIS REDDING - OBRIGATÓRIO

Como já disse em outras oportunidades, sou um amante de cantores clássicos de soul music. Adoro Al Green, Aretha Franklin, Dusty Springfield (post aqui), Sam Cooke, James Brown, Wilson Pickett, Nina Simone, Curtis Mayfield e Isaac Hayes.

Mas para o meu gosto a santíssima trindade é composta por Marvin Gaye, Solomon Burke (leia aqui) e Otis Redding, sobre quem eu vou escrever hoje.

Otis Redding foi um dos mais influentes cantores que os EUA já teve. Iniciou sua carreira no início dos anos 60 e aos poucos foi se consolidando como o cara que agradava a diferentes estilos de públicos, que agradava a negros e brancos e que dominava o palco como poucos. Tinha uma característica peculiar, que era a de além de ser cantor, ser também compositor, fato não muito comum entre os grandes artirtas da época.
Sua reputação crescia ano a ano também na Europa, onde era cultuado. Nos EUA, atingiu seu ápice de popularidade em meados de 1967, após apresentar-se no lendário Monterey Pop Festival.
Porém nunca saberemos até onde chegaria sua genialidade. Quando estava prestes a estourar de vez, foi vítima de uma tragédia. No dia 10 de dezembro de 1967, Otis Redding morreu num acidente de avião, junto com mais quatro membros da sua banda de apoio. Acabava alí a trajetória do cantor e começava a do mito.

Em 1968, foi lançado um disco póstumo chamado " The Dock of the Bay", que por ironia do destino foi seu maior sucesso comercial.

Para não ficarmos somente com a minha opinião, vou deixar alguns depoimentos extraídos do ótimo livro (post em breve) "Bill Graham apresenta: Minha vida dentro e fora do rock". Bill foi o maior produtor musical da história da música e o homem que transformou os shows em verdadeiros negócios para as bandas. Simplesmente um cara que conheceu todo mundo que teve alguma relevância no meio musical.
Seguem alguns trechos sobre Otis Redding:
"Ele foi o talento mais extraordinário que eu vi na vida, disparado. Não havia comparação. Nem naquela época nem agora".
"Todo artista da cidade (São Francisco) pediu para abrir o show do Otis. Janis Joplin chegou as três da tarde no dia do primeiro show para garantir um lugar na frente. Até hoje, acho que nenhum músico conseguiu fazer com que todos os músicos da cidade viessem para ver um show como ele fez. Ele era o cara. O verdadeiro cara." (falando sobre a primeira vez que Otis tocou no Fillmore East).

Para ilustrar o post, deixei algumas músicas no player abaixo. São elas "(Sittin'on) The Dock Of The Bay", Pain In My Heart", "Try a Little Tenderness", e ""I've Been Loving You Too Long". Para o assistirmos em ação, um vídeo dele no citado festival.Começa com "Shake".
Sem mais palavras. Curtam aí.

Sandro


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6 comentários:

  1. Oi Sandro! Vim te convidar para dar uma passadinha no post sobre o Matadores de Vampiras Lésbicas. Desculpe o atraso...

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  2. E tens muito bom gosto, todos os artistas que mencionas são muito bons e Otis, é sem dúvida um excelente cantor ;)

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  3. Olá, Lucienne. Eu já tinha visto o post lá np primeiragota.blogspot.com, só que acabei não comentando. Vou passar logo mais lá para comentar seu post sobre sugestões de filmes de terror.

    Olá, Gema. Obrigado. Pelo que acompanho lá nomundodagema.blogspot.com, o bom gosto junto com um toque todo pessoal é uma característica do seu blog. Estou sempre passando por lá!



    Abraços

    Sandro

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  4. Otis é referência. Sou grande fã dele, escuto muito os discos dele. Foi, cm certeza, uma das maiores perdas da música de todos os tempos. Pelo muito que fez em pouco tempo.

    Falou Sandro, abraço

    Dio

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  5. Dio, você tem toda a razão. Seu comentário, me lembra que eu acabei não escrevendo que o Otis Redding morreu com apenas 26 anos!

    Obrigado pela visita.

    Abs

    Sandro

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